Newsletter Nº383

Newsletter Nº383
News­let­ter Nº383

Faz hoje anos que nas­cia, em 1826, o inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no Alfred Ely Bea­ch. Ele ficou conhe­ci­do por ser o edi­tor ame­ri­ca­no da revis­ta Sci­en­ti­fic Ame­ri­can que noti­ci­ou os desen­vol­vi­men­tos tec­no­ló­gi­cos e paten­tes no sécu­lo XIX. É ain­da hoje publi­ca­da, uma das prin­ci­pais revis­tas cien­tí­fi­cas do mun­do. O pró­prio Bea­ch inven­tou um escu­do de túnel e cons­truiu o metro de tubo pneu­má­ti­co que impul­si­o­na­va uma car­ru­a­gem atra­vés da pres­são de ar gera­da por enor­mes ven­ti­la­do­res. O túnel era cur­to — um blo­co — por isso fun­ci­o­na­va como uma demons­tra­ção (1870–73), com uma esta­ção e um vagão de com­boio. Em 1856 ganhou o Pri­mei­ro Pré­mio e uma meda­lha de ouro na Expo­si­ção do Palá­cio de Cris­tal, em Nova Ior­que. Bea­ch tinha inven­ta­do uma máqui­na de escre­ver para cegos, pare­ci­da com a máqui­na de escre­ver moder­na na dis­po­si­ção das suas cha­ves e bar­ras de escre­ver, mas estam­pou as suas letras numa tira de papel estrei­ta em vez de uma folha.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1858, o quí­mi­co, físi­co e enge­nhei­ro aus­tría­co Carl Auer von Wels­ba­ch. Ele inven­tou o man­to de gás que melho­rou mui­to o bri­lho da luz que podia ser obti­da a par­tir de lâm­pa­das a gás. Enquan­to fazia tes­tes de cha­ma para exa­mi­nar o espec­tro de cer­tos com­pos­tos de ter­ras raras, ele obser­vou que as peque­nas con­tas de mate­ri­al de tes­te num fio de pla­ti­na se tor­na­ram bran­cas e incan­des­cen­tes. Teve então a ideia de mer­gu­lhar as tei­as de algo­dão com uma solu­ção dos sais, depois quei­mar o algo­dão dei­xan­do uma matriz do com­pos­to. As suas expe­ri­ên­ci­as come­ça­ram com resul­ta­dos ligei­ra­men­te pro­mis­so­res com óxi­do de lan­tâ­nio, depois uma mis­tu­ra com mag­né­sia. Tam­bém expe­ri­men­tou óxi­dos de zir­có­nio e outros antes de adi­ci­o­nar óxi­do de tório, o que tor­nou os man­tos comer­ci­al­men­te viá­veis. A sua inven­ção foi adop­ta­da em todo o mun­do onde quer que hou­ves­se gás pro­du­zi­do, o que sig­ni­fi­ca­va que tinha um negó­cio lucra­ti­vo a melho­rar e a fabricá-los.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1877, o físi­co e quí­mi­co inglês Fran­cis Wil­li­am Aston. Ele rece­beu o Pré­mio Nobel da Quí­mi­ca de 1922 pelo seu desen­vol­vi­men­to do espec­tró­gra­fo de mas­sa, um dis­po­si­ti­vo que sepa­ra áto­mos ou frag­men­tos mole­cu­la­res de dife­ren­tes mas­sas e mede essas mas­sas com notá­vel pre­ci­são. Em 1910 tor­nou-se assis­ten­te de Sir J.J. Thom­son em Cam­brid­ge, que inves­ti­ga­va os rai­os de car­ga posi­ti­va que ema­na­vam das des­car­gas gaso­sas. Aston inven­tou o seu espec­tró­gra­fo de mas­sa (um novo tipo de apa­re­lho de rai­os posi­ti­vos) após a Pri­mei­ra Guer­ra Mun­di­al, com o qual mos­trou que mui­tos ele­men­tos são mis­tu­ras de isó­to­pos. De fac­to, des­co­briu 212 dos 287 nuclí­de­os que ocor­rem natu­ral­men­te. O espec­tró­gra­fo de mas­sa é ago­ra ampla­men­te uti­li­za­do em geo­lo­gia, quí­mi­ca, bio­lo­gia, e físi­ca nuclear.

Na manhã de 1 de Setem­bro de 1859, o astró­no­mo ama­dor Richard Car­ring­ton ascen­deu ao obser­va­tó­rio pri­va­do liga­do à sua pro­pri­e­da­de rural nos arre­do­res de Lon­dres. Depois de ter aber­to o obtu­ra­dor da cúpu­la para reve­lar o céu azul cla­ro, apon­tou o seu teles­có­pio de latão em direc­ção ao sol e come­çou a esbo­çar um aglo­me­ra­do de enor­mes man­chas escu­ras que lhe apa­re­ci­am na super­fí­cie. De repen­te, Car­ring­ton viu o que des­cre­veu como “duas man­chas de luz inten­sa­men­te bri­lhan­te e bran­ca” que irrom­pi­am das man­chas sola­res. Cin­co minu­tos mais tar­de as bolas de fogo desa­pa­re­ce­ram, mas em pou­cas horas o seu impac­to seria sen­ti­do em todo o glo­bo. Nes­sa noi­te, as comu­ni­ca­ções tele­grá­fi­cas em todo o mun­do come­ça­ram a falhar; hou­ve rela­tos de fagu­lhas de máqui­nas tele­grá­fi­cas, ope­ra­do­res cho­can­tes e papéis de ajus­te em cha­mas. Por todo o pla­ne­ta, auro­ras colo­ri­das ilu­mi­na­vam os céus noc­tur­nos, bri­lhan­do tão inten­sa­men­te que as aves come­ça­ram a chil­re­ar e os tra­ba­lha­do­res come­ça­ram as suas tare­fas diá­ri­as, acre­di­tan­do que o sol tinha come­ça­do a nas­cer. Alguns pen­sa­vam que o fim do mun­do esta­va pró­xi­mo, mas os olhos nus de Car­ring­ton tinham des­co­ber­to a ver­da­dei­ra cau­sa dos acon­te­ci­men­tos bizar­ros: uma enor­me erup­ção solar com a ener­gia de 10 mil milhões de bom­bas ató­mi­cas. A cha­ma lan­çou gás elec­tri­fi­ca­do e par­tí­cu­las suba­tó­mi­cas em direc­ção à Ter­ra, e a tem­pes­ta­de geo­mag­né­ti­ca resul­tan­te — ape­li­da­da de “Even­to Car­ring­ton” — foi a mai­or de que há regis­to a ter atin­gi­do o planeta.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker e alguns víde­os interessantes.

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Newsletter Nº382

Newsletter Nº382
News­let­ter Nº382

Faz hoje anos que nas­cia, em 1877, o inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no Joshua Lio­nel Cowen. Ele ficou conhe­ci­do pela inven­ção de com­boi­os mode­lo eléc­tri­cos. Aos 18 anos, tinha inven­ta­do um ras­ti­lho para acen­der o pó de mag­né­sio para foto­gra­fia com flash, que o Depar­ta­men­to da Mari­nha lhe com­prou para ser um ras­ti­lho para deto­nar minas sub­ma­ri­nas. Ele con­ce­beu uma luz de tubo de bate­ria, mas sem apli­ca­ção prá­ti­ca. (O seu par­cei­ro, Con­rad Hubert, a quem deu os direi­tos melhorou‑o e fun­dou a Eve­re­ady Flash­light Com­pany). Aos 22 anos de ida­de, cri­ou uma loco­mo­ti­va de com­boi­os movi­da a bate­ria, des­ti­na­da ape­nas como atrai­dor de aten­ção para outras mer­ca­do­ri­as na mon­tra de uma loja. Para sua sur­pre­sa, mui­tos cli­en­tes que­ri­am com­prar o com­boio de brin­que­do. Assim, fun­dou uma empre­sa mode­lo de caminhos-de-ferro.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1910, o inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no Arnold Neus­tad­ter. Ele inven­tou o Rolo­dex, um fichei­ro de car­tas rota­ti­vas por ordem alfa­bé­ti­ca com uma embrai­a­gem com rola­men­tos de esfe­ras. Ele inven­tou o dis­po­si­ti­vo nos anos 40 com a aju­da de um enge­nhei­ro que desen­vol­veu a cai­xa cilín­dri­ca. Neus­tad­ter espe­ci­a­li­zou-se em tec­no­lo­gia de escri­tó­rio, inven­tan­do tam­bém o Swi­vo­dex, um tin­tei­ro à pro­va de der­ra­ma­men­to e o Cli­po­dex, uma fer­ra­men­ta de dita­do de joelho.

Há trin­ta e três anos atrás, a 25 de Agos­to de 1989, a nave espa­ci­al Voya­ger 2 da NASA fez um voo de apro­xi­ma­ção a Nep­tu­no. Deu à huma­ni­da­de o seu pri­mei­ro gran­de pla­no do 8º pla­ne­ta do nos­so sis­te­ma solar. Tam­bém mar­cou o fim da Gran­de Via­gem da mis­são Voya­ger aos 4 pla­ne­tas gigan­tes do sis­te­ma solar, Júpi­ter, Satur­no, Ura­no e Neptuno.

Há 31 anos era anun­ci­a­do publi­ca­men­te, por Linus Tor­valds, o Linux. A sua inten­ção de cri­ar o Linux como um sis­te­ma ope­ra­ti­vo livre, como um hobby, nada de pro­fis­si­o­nal, e ape­nas para pro­ces­sa­do­res intel 386/486. Pas­sa­dos estes anos todos sabe­mos a impor­tân­cia e impac­to que este sis­te­ma tem no mun­do actu­al e a for­ma humil­de como nas­ceu. Sen­do usa­do em todo os smartpho­nes Android, rou­ters, set-top-boxes, ser­vi­do­res, Desk­tops e nos 500 mais rápi­dos super-com­pu­ta­do­res, tra­ta-se de um soft­ware bas­tan­te com­ple­xo e que está pre­sen­te, ain­da que escon­di­do, nas nos­sas vidas.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker e alguns víde­os inte­res­san­tes. É apre­sen­ta­da a revis­ta Mag­PI Maga­zi­ne nº121 de Setem­bro e o livro “Build a Rasp­ber­ry Pi Media Player”.

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Newsletter Nº381

Newsletter Nº381
News­let­ter Nº381

Faz hoje anos que nas­cia, em 1685, o mate­má­ti­co bri­tâ­ni­co Bro­ok Tay­lor. Ele ficou conhe­ci­do pela série Tay­lor, um méto­do para expan­dir fun­ções em séri­es infi­ni­tas. Em 1708, Tay­lor pro­du­ziu uma solu­ção para o pro­ble­ma do cen­tro de osci­la­ção. O seu Metho­dus incre­men­to­rum direc­ta et inver­sa (“Direct and Indi­rect Methods of Incre­men­ta­ti­on”, 1715) intro­du­ziu o que ago­ra se cha­ma o cál­cu­lo das dife­ren­ças fini­tas. Usan­do isto, foi o pri­mei­ro a expres­sar mate­ma­ti­ca­men­te o movi­men­to de uma cor­da vibra­tó­ria com base em prin­cí­pi­os mecâ­ni­cos. Metho­dus tam­bém con­ti­nha o teo­re­ma de Tay­lor, mais tar­de reco­nhe­ci­do (1772) por Joseph Lagran­ge como a base do cál­cu­lo dife­ren­ci­al. Artis­ta dota­do, Tay­lor tam­bém escre­veu sobre prin­cí­pi­os bási­cos de pers­pec­ti­va (1715), con­ten­do o pri­mei­ro tra­ta­men­to geral do prin­cí­pio dos pon­tos de fuga.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1897, o enge­nhei­ro ucra­no-ame­ri­ca­no Bern Dib­ner. Ele tra­ba­lhou como enge­nhei­ro duran­te a elec­tri­fi­ca­ção de Cuba. Per­ce­ben­do a neces­si­da­de de melho­res méto­dos de liga­ção de con­du­to­res eléc­tri­cos, em 1924, fun­dou a Burndy Engi­ne­e­ring Com­pany. Alguns anos mais tar­de, inte­res­sou-se pela his­tó­ria da ciên­cia renas­cen­tis­ta. Pos­te­ri­or­men­te, come­çou a colec­ci­o­nar livros e tudo o que encon­trou que esti­ves­se rela­ci­o­na­do com a his­tó­ria da ciên­cia. Esta tor­nou-se uma segun­da car­rei­ra como eru­di­to que iria decor­rer para­le­la­men­te à sua vida como homem de negó­ci­os. Escre­veu mui­tos livros e pan­fle­tos, sobre tópi­cos des­de o trans­por­te de obe­lis­cos anti­gos, até às bio­gra­fi­as auto­ri­za­das de mui­tos pio­nei­ros cien­tí­fi­cos, incluin­do Ales­san­dro Vol­ta, inven­tor da bate­ria eléc­tri­ca, e Wilhelm Rönt­gen, des­co­bri­dor do raio X.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker e alguns víde­os inte­res­san­tes. É apre­sen­ta­da a revis­ta Hacks­pa­ce Maga­zi­ne nº58 de Setembro.

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Newsletter Nº380

Newsletter Nº380
News­let­ter Nº380

Faz hoje anos que nas­cia, em 1836, o quí­mi­co noru­e­guês Cato Maxi­mi­li­an Guld­berg. Ele, com o seu cunha­do Peter Waa­ge, for­mu­lou a lei da acção de mas­sa (1864), que deta­lha os efei­tos da con­cen­tra­ção, mas­sa, e tem­pe­ra­tu­ra nas taxas de reac­ção quí­mi­ca. A lei esta­be­le­ce que a taxa de uma alte­ra­ção quí­mi­ca depen­de das con­cen­tra­ções dos rea­gen­tes. Assim, para uma reac­ção: A + B -> C, a taxa de reac­ção é pro­por­ci­o­nal a [A][B], onde [A] e [B] são con­cen­tra­ções. Em 1870 Guld­berg inves­ti­gou a for­ma como o pon­to de con­ge­la­ção e a pres­são de vapor de um líqui­do puro são redu­zi­dos por um com­po­nen­te dis­sol­vi­do. Em 1890, for­mu­lou a lei de Guld­berg que rela­ci­o­na o pon­to de ebu­li­ção e a tem­pe­ra­tu­ra crítica.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1921, o enge­nhei­ro elec­tro­téc­ni­co bri­tâ­ni­co Tom Kil­burn. Ele escre­veu o pro­gra­ma infor­má­ti­co uti­li­za­do para tes­tar o pri­mei­ro pro­gra­ma arma­ze­na­do num com­pu­ta­dor, a Máqui­na Expe­ri­men­tal de Peque­na Esca­la, SSEM, tam­bém conhe­ci­da como “The Baby”. Tes­ta­do pela pri­mei­ra vez em 21 de Junho de 1948, o pro­gra­ma demo­rou 52 minu­tos a ser exe­cu­ta­do. O peque­no com­pu­ta­dor expe­ri­men­tal não tinha tecla­do nem impres­so­ra, mas tes­tou com suces­so um sis­te­ma de memó­ria desen­vol­vi­do na Uni­ver­si­da­de de Man­ches­ter, em Ingla­ter­ra. Este sis­te­ma, base­a­do num tubo de rai­os cató­di­cos, foi o pri­mei­ro a poder arma­ze­nar pro­gra­mas, enquan­to que os com­pu­ta­do­res elec­tró­ni­cos ante­ri­o­res tinham de ser liga­dos nova­men­te para exe­cu­tar cada novo problema.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1926, o bioquí­mi­co bri­tâ­ni­co Aaron Klug. Ele rece­beu o Pré­mio Nobel da Quí­mi­ca de 1982 “pelo seu desen­vol­vi­men­to da micros­co­pia elec­tró­ni­ca cris­ta­lo­grá­fi­ca e pela sua elu­ci­da­ção estru­tu­ral de com­ple­xos bio­lo­gi­ca­men­te impor­tan­tes de pro­teí­nas-áci­do nuclei­co”. Enquan­to os padrões de difrac­ção de rai­os X reve­lam quais­quer estru­tu­ras cris­ta­li­nas tri­di­men­si­o­nais alta­men­te orde­na­das, a téc­ni­ca falha para as amos­tras bio­ló­gi­cas com estru­tu­ras mole­cu­la­res menos orde­na­das. Con­tu­do Klug desen­vol­veu a micros­co­pia elec­tró­ni­ca cris­ta­lo­grá­fi­ca que com­bi­na­va cer­tos prin­cí­pi­os dos méto­dos de difrac­ção com a mis­cros­co­pia elec­tró­ni­ca, de modo a poder des­co­brir a estru­tu­ra 3‑D dos vírus ou amos­tras de com­bi­na­ções com­pli­ca­das de áci­dos nuclei­cos e pro­teí­nas, tal como se encon­tram nas mem­bra­nas, fibras mus­cu­la­res e cromossomas.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1950, o enge­nhei­ro elec­tro­téc­ni­co nor­te-ame­ri­ca­no, pro­gra­ma­dor infor­má­ti­co Ste­ve Woz­ni­ak. Tam­bém conhe­ci­do pelo seu ape­li­do “Woz”, ele em 1976, com o par­cei­ro comer­ci­al Ste­ve Jobs, foi co-fun­da­dor da Apple Inc., que mais tar­de se tor­nou a mai­or empre­sa tec­no­ló­gi­ca do mun­do por recei­tas e a mai­or empre­sa do mun­do por capi­ta­li­za­ção de mer­ca­do. Atra­vés do seu tra­ba­lho na Apple nas déca­das de 1970 e 1980, é ampla­men­te reco­nhe­ci­do como um dos pio­nei­ros pro­e­mi­nen­tes da revo­lu­ção da com­pu­ta­ção pes­so­al. Em 1975, Woz­ni­ak come­çou a desen­vol­ver o Apple I no com­pu­ta­dor que lan­çou a Apple quan­do ele e Jobs come­ça­ram a comer­ci­a­li­zá-lo pela pri­mei­ra vez no ano seguin­te. Con­ce­beu prin­ci­pal­men­te o Apple II, intro­du­zi­do em 1977, conhe­ci­do como um dos pri­mei­ros micro­com­pu­ta­do­res pro­du­zi­dos em mas­sa de gran­de suces­so. Com o enge­nhei­ro de soft­ware Jef Ras­kin, Woz­ni­ak teve uma gran­de influên­cia no desen­vol­vi­men­to ini­ci­al dos con­cei­tos ori­gi­nais Apple Macin­tosh de 1979 a 1981, quan­do Jobs assu­miu o pro­jec­to após a bre­ve saí­da de Woz­ni­ak da empre­sa devi­do a um aci­den­te aéreo traumático.[6][7] Após dei­xar per­ma­nen­te­men­te a Apple em 1985, Woz­ni­ak fun­dou o CL 9 e cri­ou o pri­mei­ro coman­do uni­ver­sal pro­gra­má­vel, lan­ça­do em 1987. Em segui­da, pros­se­guiu vári­os outros negó­ci­os e empre­en­di­men­tos filan­tró­pi­cos ao lon­go da sua car­rei­ra, con­cen­tran­do-se em gran­de par­te na tec­no­lo­gia nas esco­las K‑12.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1956, o mate­má­ti­co fran­cês Pier­re-Louis Lions. Ele rece­beu a Meda­lha Fields em 1994 pelo seu tra­ba­lho des­de a déca­da de 1980 sobre equa­ções dife­ren­ci­ais par­ci­ais. As fon­tes de tais equa­ções são mui­tas — por exem­plo, físi­cas, pro­ba­lís­ti­cas ou geo­mé­tri­cas e outras sub-áre­as diver­sas — cada uma estu­dan­do dife­ren­tes fenó­me­nos para dife­ren­tes equa­ções dife­ren­ci­ais par­ci­ais não line­a­res atra­vés de méto­dos total­men­te dife­ren­tes. Pier­re-Louis Lions tem sido cha­ma­do úni­co na sua capa­ci­da­de de trans­cen­der estas fron­tei­ras e de resol­ver pro­ble­mas pre­men­tes em todo o campo.

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Newsletter Nº379

Newsletter Nº379
News­let­ter Nº379

Faz hoje anos que nas­cia, em 1755, o inven­tor fran­cês Nico­las-Jac­ques Con­té. Ele con­ce­beu um méto­do de fabri­co de lápis de gra­fi­te, mis­tu­ran­do uma gra­fi­te fina­men­te pul­ve­ri­za­da com par­tí­cu­las de argi­la fina­men­te moí­das, cozi­da, e uti­li­za­da envol­ta em madei­ra. A sua ino­va­ção foi desen­ca­de­a­da quan­do os for­ne­ci­men­tos de plum­ba­go impor­ta­dos foram per­tur­ba­dos pela guer­ra. Foi o pri­mei­ro a uti­li­zar gra­fi­te — e esta ain­da hoje é uti­li­za­da como base para fabri­car pon­tas de lápis. A uti­li­za­ção de dife­ren­tes pro­por­ções de argi­la para gra­fi­te varia a dure­za da pon­ta do lápis. Foi enco­men­da­do por Napo­leão como che­fe do cor­po de balões no Egip­to, onde inven­tou for­mas de impro­vi­sar fer­ra­men­tas e máqui­nas neces­sá­ri­as para for­ne­cer pão, teci­do, muni­ções, ins­tru­men­tos cirúr­gi­cos e fer­ra­men­tas dos enge­nhei­ros. Quan­do jovem, tra­ba­lhou como pin­tor de retratos.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1805, o mate­má­ti­co irlan­dês Wil­li­am Rowan Hamil­ton. Aos 12 anos de ida­de, Hamil­ton já tinha apren­di­do cator­ze lín­guas quan­do conhe­ceu o ame­ri­ca­no, Zerah Col­burn, que con­se­guia rea­li­zar faça­nhas men­tais arit­mé­ti­cas espan­to­sas, e eles jun­ta­ram-se em con­cur­sos. Pare­ce que per­der para Col­burn des­per­tou o inte­res­se de Hamil­ton pela mate­má­ti­ca. Aos 15 anos, ele come­çou a estu­dar as obras de LaPla­ce e New­ton, pelo que aos 17 se tinha tor­na­do o mai­or mate­má­ti­co vivo. Ele con­tri­buiu para o desen­vol­vi­men­to da ópti­ca, da dinâ­mi­ca e da álge­bra. A sua inven­ção do cál­cu­lo de qua­ter­niões per­mi­tiu uma álge­bra ou geo­me­tria tri­di­men­si­o­nal que for­ne­ceu uma base para o desen­vol­vi­men­to pos­te­ri­or da mecâ­ni­ca quântica.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1834, o mate­má­ti­co e lógi­co inglês John Venn. Ele ficou conhe­ci­do por intro­du­zir dia­gra­mas Venn, que são usa­dos em lógi­ca, teo­ria de con­jun­tos, pro­ba­bi­li­da­de, esta­tís­ti­ca, e infor­má­ti­ca. Em 1866, Venn publi­cou The Logic of Chan­ce, um livro pio­nei­ro que defen­dia a teo­ria da frequên­cia da pro­ba­bi­li­da­de, argu­men­tan­do que a pro­ba­bi­li­da­de deve­ria ser deter­mi­na­da pela frequên­cia com que algo é pre­vis­to, em opo­si­ção a supo­si­ções “edu­ca­das”. Venn desen­vol­veu então as teo­ri­as de Geor­ge Boo­le na obra Sym­bo­lic Logic de 1881, onde des­ta­cou o que fica­ria conhe­ci­do como dia­gra­mas de Venn.

Em 1921, um fac-sími­le foi trans­mi­ti­do por rádio atra­vés do Oce­a­no Atlân­ti­co uti­li­zan­do o Beli­nó­gra­fo inven­ta­do por Edu­ard Belin. Uma men­sa­gem escri­ta do direc­tor do New York Times foi digi­ta­li­za­da pelo equi­pa­men­to e envi­a­da por rádio de Anna­po­lis, Md., no espa­ço de sete minu­tos para os labo­ra­tó­ri­os de Belin em La Mal­mai­son, Fran­ça. A ima­gem rece­bi­da demons­trou que depois dis­so as foto­gra­fi­as podi­am ser digi­ta­li­za­das para trans­mis­são via rádio da mes­ma for­ma. O méto­do já esta­va a ser uti­li­za­do na Euro­pa, envi­an­do foto­gra­fi­as por fio. O ori­gi­nal, envol­to num cilin­dro rota­ti­vo, era digi­ta­li­za­do por um fei­xe de luz reflec­ti­do numa célu­la foto­grá­fi­ca para con­ver­ter as vari­a­ções na inten­si­da­de rece­bi­da em sinais eléc­tri­cos envi­a­dos por fios de rádio ou telefone.

Em 1954, o pri­mei­ro avião de com­ba­te super­só­ni­co bri­tâ­ni­co, o P‑1 English Elec­tric Light­ning, fez o seu voo inaugural.

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