Newsletter Nº379

Newsletter Nº379
News­let­ter Nº379

Faz hoje anos que nas­cia, em 1755, o inven­tor fran­cês Nico­las-Jac­ques Con­té. Ele con­ce­beu um méto­do de fabri­co de lápis de gra­fi­te, mis­tu­ran­do uma gra­fi­te fina­men­te pul­ve­ri­za­da com par­tí­cu­las de argi­la fina­men­te moí­das, cozi­da, e uti­li­za­da envol­ta em madei­ra. A sua ino­va­ção foi desen­ca­de­a­da quan­do os for­ne­ci­men­tos de plum­ba­go impor­ta­dos foram per­tur­ba­dos pela guer­ra. Foi o pri­mei­ro a uti­li­zar gra­fi­te — e esta ain­da hoje é uti­li­za­da como base para fabri­car pon­tas de lápis. A uti­li­za­ção de dife­ren­tes pro­por­ções de argi­la para gra­fi­te varia a dure­za da pon­ta do lápis. Foi enco­men­da­do por Napo­leão como che­fe do cor­po de balões no Egip­to, onde inven­tou for­mas de impro­vi­sar fer­ra­men­tas e máqui­nas neces­sá­ri­as para for­ne­cer pão, teci­do, muni­ções, ins­tru­men­tos cirúr­gi­cos e fer­ra­men­tas dos enge­nhei­ros. Quan­do jovem, tra­ba­lhou como pin­tor de retratos.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1805, o mate­má­ti­co irlan­dês Wil­li­am Rowan Hamil­ton. Aos 12 anos de ida­de, Hamil­ton já tinha apren­di­do cator­ze lín­guas quan­do conhe­ceu o ame­ri­ca­no, Zerah Col­burn, que con­se­guia rea­li­zar faça­nhas men­tais arit­mé­ti­cas espan­to­sas, e eles jun­ta­ram-se em con­cur­sos. Pare­ce que per­der para Col­burn des­per­tou o inte­res­se de Hamil­ton pela mate­má­ti­ca. Aos 15 anos, ele come­çou a estu­dar as obras de LaPla­ce e New­ton, pelo que aos 17 se tinha tor­na­do o mai­or mate­má­ti­co vivo. Ele con­tri­buiu para o desen­vol­vi­men­to da ópti­ca, da dinâ­mi­ca e da álge­bra. A sua inven­ção do cál­cu­lo de qua­ter­niões per­mi­tiu uma álge­bra ou geo­me­tria tri­di­men­si­o­nal que for­ne­ceu uma base para o desen­vol­vi­men­to pos­te­ri­or da mecâ­ni­ca quântica.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1834, o mate­má­ti­co e lógi­co inglês John Venn. Ele ficou conhe­ci­do por intro­du­zir dia­gra­mas Venn, que são usa­dos em lógi­ca, teo­ria de con­jun­tos, pro­ba­bi­li­da­de, esta­tís­ti­ca, e infor­má­ti­ca. Em 1866, Venn publi­cou The Logic of Chan­ce, um livro pio­nei­ro que defen­dia a teo­ria da frequên­cia da pro­ba­bi­li­da­de, argu­men­tan­do que a pro­ba­bi­li­da­de deve­ria ser deter­mi­na­da pela frequên­cia com que algo é pre­vis­to, em opo­si­ção a supo­si­ções “edu­ca­das”. Venn desen­vol­veu então as teo­ri­as de Geor­ge Boo­le na obra Sym­bo­lic Logic de 1881, onde des­ta­cou o que fica­ria conhe­ci­do como dia­gra­mas de Venn.

Em 1921, um fac-sími­le foi trans­mi­ti­do por rádio atra­vés do Oce­a­no Atlân­ti­co uti­li­zan­do o Beli­nó­gra­fo inven­ta­do por Edu­ard Belin. Uma men­sa­gem escri­ta do direc­tor do New York Times foi digi­ta­li­za­da pelo equi­pa­men­to e envi­a­da por rádio de Anna­po­lis, Md., no espa­ço de sete minu­tos para os labo­ra­tó­ri­os de Belin em La Mal­mai­son, Fran­ça. A ima­gem rece­bi­da demons­trou que depois dis­so as foto­gra­fi­as podi­am ser digi­ta­li­za­das para trans­mis­são via rádio da mes­ma for­ma. O méto­do já esta­va a ser uti­li­za­do na Euro­pa, envi­an­do foto­gra­fi­as por fio. O ori­gi­nal, envol­to num cilin­dro rota­ti­vo, era digi­ta­li­za­do por um fei­xe de luz reflec­ti­do numa célu­la foto­grá­fi­ca para con­ver­ter as vari­a­ções na inten­si­da­de rece­bi­da em sinais eléc­tri­cos envi­a­dos por fios de rádio ou telefone.

Em 1954, o pri­mei­ro avião de com­ba­te super­só­ni­co bri­tâ­ni­co, o P‑1 English Elec­tric Light­ning, fez o seu voo inaugural.

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