Newsletter Nº380

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News­let­ter Nº380

Faz hoje anos que nas­cia, em 1836, o quí­mi­co noru­e­guês Cato Maxi­mi­li­an Guld­berg. Ele, com o seu cunha­do Peter Waa­ge, for­mu­lou a lei da acção de mas­sa (1864), que deta­lha os efei­tos da con­cen­tra­ção, mas­sa, e tem­pe­ra­tu­ra nas taxas de reac­ção quí­mi­ca. A lei esta­be­le­ce que a taxa de uma alte­ra­ção quí­mi­ca depen­de das con­cen­tra­ções dos rea­gen­tes. Assim, para uma reac­ção: A + B -> C, a taxa de reac­ção é pro­por­ci­o­nal a [A][B], onde [A] e [B] são con­cen­tra­ções. Em 1870 Guld­berg inves­ti­gou a for­ma como o pon­to de con­ge­la­ção e a pres­são de vapor de um líqui­do puro são redu­zi­dos por um com­po­nen­te dis­sol­vi­do. Em 1890, for­mu­lou a lei de Guld­berg que rela­ci­o­na o pon­to de ebu­li­ção e a tem­pe­ra­tu­ra crítica.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1921, o enge­nhei­ro elec­tro­téc­ni­co bri­tâ­ni­co Tom Kil­burn. Ele escre­veu o pro­gra­ma infor­má­ti­co uti­li­za­do para tes­tar o pri­mei­ro pro­gra­ma arma­ze­na­do num com­pu­ta­dor, a Máqui­na Expe­ri­men­tal de Peque­na Esca­la, SSEM, tam­bém conhe­ci­da como “The Baby”. Tes­ta­do pela pri­mei­ra vez em 21 de Junho de 1948, o pro­gra­ma demo­rou 52 minu­tos a ser exe­cu­ta­do. O peque­no com­pu­ta­dor expe­ri­men­tal não tinha tecla­do nem impres­so­ra, mas tes­tou com suces­so um sis­te­ma de memó­ria desen­vol­vi­do na Uni­ver­si­da­de de Man­ches­ter, em Ingla­ter­ra. Este sis­te­ma, base­a­do num tubo de rai­os cató­di­cos, foi o pri­mei­ro a poder arma­ze­nar pro­gra­mas, enquan­to que os com­pu­ta­do­res elec­tró­ni­cos ante­ri­o­res tinham de ser liga­dos nova­men­te para exe­cu­tar cada novo problema.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1926, o bioquí­mi­co bri­tâ­ni­co Aaron Klug. Ele rece­beu o Pré­mio Nobel da Quí­mi­ca de 1982 “pelo seu desen­vol­vi­men­to da micros­co­pia elec­tró­ni­ca cris­ta­lo­grá­fi­ca e pela sua elu­ci­da­ção estru­tu­ral de com­ple­xos bio­lo­gi­ca­men­te impor­tan­tes de pro­teí­nas-áci­do nuclei­co”. Enquan­to os padrões de difrac­ção de rai­os X reve­lam quais­quer estru­tu­ras cris­ta­li­nas tri­di­men­si­o­nais alta­men­te orde­na­das, a téc­ni­ca falha para as amos­tras bio­ló­gi­cas com estru­tu­ras mole­cu­la­res menos orde­na­das. Con­tu­do Klug desen­vol­veu a micros­co­pia elec­tró­ni­ca cris­ta­lo­grá­fi­ca que com­bi­na­va cer­tos prin­cí­pi­os dos méto­dos de difrac­ção com a mis­cros­co­pia elec­tró­ni­ca, de modo a poder des­co­brir a estru­tu­ra 3‑D dos vírus ou amos­tras de com­bi­na­ções com­pli­ca­das de áci­dos nuclei­cos e pro­teí­nas, tal como se encon­tram nas mem­bra­nas, fibras mus­cu­la­res e cromossomas.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1950, o enge­nhei­ro elec­tro­téc­ni­co nor­te-ame­ri­ca­no, pro­gra­ma­dor infor­má­ti­co Ste­ve Woz­ni­ak. Tam­bém conhe­ci­do pelo seu ape­li­do “Woz”, ele em 1976, com o par­cei­ro comer­ci­al Ste­ve Jobs, foi co-fun­da­dor da Apple Inc., que mais tar­de se tor­nou a mai­or empre­sa tec­no­ló­gi­ca do mun­do por recei­tas e a mai­or empre­sa do mun­do por capi­ta­li­za­ção de mer­ca­do. Atra­vés do seu tra­ba­lho na Apple nas déca­das de 1970 e 1980, é ampla­men­te reco­nhe­ci­do como um dos pio­nei­ros pro­e­mi­nen­tes da revo­lu­ção da com­pu­ta­ção pes­so­al. Em 1975, Woz­ni­ak come­çou a desen­vol­ver o Apple I no com­pu­ta­dor que lan­çou a Apple quan­do ele e Jobs come­ça­ram a comer­ci­a­li­zá-lo pela pri­mei­ra vez no ano seguin­te. Con­ce­beu prin­ci­pal­men­te o Apple II, intro­du­zi­do em 1977, conhe­ci­do como um dos pri­mei­ros micro­com­pu­ta­do­res pro­du­zi­dos em mas­sa de gran­de suces­so. Com o enge­nhei­ro de soft­ware Jef Ras­kin, Woz­ni­ak teve uma gran­de influên­cia no desen­vol­vi­men­to ini­ci­al dos con­cei­tos ori­gi­nais Apple Macin­tosh de 1979 a 1981, quan­do Jobs assu­miu o pro­jec­to após a bre­ve saí­da de Woz­ni­ak da empre­sa devi­do a um aci­den­te aéreo traumático.[6][7] Após dei­xar per­ma­nen­te­men­te a Apple em 1985, Woz­ni­ak fun­dou o CL 9 e cri­ou o pri­mei­ro coman­do uni­ver­sal pro­gra­má­vel, lan­ça­do em 1987. Em segui­da, pros­se­guiu vári­os outros negó­ci­os e empre­en­di­men­tos filan­tró­pi­cos ao lon­go da sua car­rei­ra, con­cen­tran­do-se em gran­de par­te na tec­no­lo­gia nas esco­las K‑12.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1956, o mate­má­ti­co fran­cês Pier­re-Louis Lions. Ele rece­beu a Meda­lha Fields em 1994 pelo seu tra­ba­lho des­de a déca­da de 1980 sobre equa­ções dife­ren­ci­ais par­ci­ais. As fon­tes de tais equa­ções são mui­tas — por exem­plo, físi­cas, pro­ba­lís­ti­cas ou geo­mé­tri­cas e outras sub-áre­as diver­sas — cada uma estu­dan­do dife­ren­tes fenó­me­nos para dife­ren­tes equa­ções dife­ren­ci­ais par­ci­ais não line­a­res atra­vés de méto­dos total­men­te dife­ren­tes. Pier­re-Louis Lions tem sido cha­ma­do úni­co na sua capa­ci­da­de de trans­cen­der estas fron­tei­ras e de resol­ver pro­ble­mas pre­men­tes em todo o campo.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker e alguns víde­os interessantes.

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