Newsletter Nº337

Newsletter Nº337
News­let­ter Nº337

Faz hoje anos que nas­cia, em 1788, o físi­co, astró­no­mo e explo­ra­dor irlan­dês-inglês Edward Sabi­ne. Ele estu­dou a for­ma da Ter­ra e o seu cam­po mag­né­ti­co. Foi nome­a­do na Arti­lha­ria Real, e atin­giu o pos­to de Major-Gene­ral antes de se refor­mar em 1877. Como explo­ra­dor, o astró­no­mo do par­ti­do, jun­tou-se à expe­di­ção de John Ross para encon­trar a Pas­sa­gem do Noro­es­te (1818). Tam­bém foi com Par­ry numa expe­di­ção ao Árc­ti­co (1819–20). Atra­vés de expe­ri­ên­ci­as uti­li­zan­do um pên­du­lo em dife­ren­tes locais glo­bais, ele deter­mi­nou a for­ma da Ter­ra (1821–3). Sabi­ne tam­bém estu­dou o cam­po mag­né­ti­co da Ter­ra, e a 6 de Abril de 1852 anun­ci­ou a liga­ção entre man­chas sola­res e vari­a­ções geo­mag­né­ti­cas irregulares.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1840, o físi­co ale­mão Fri­e­dri­ch Wilhelm Georg Kohl­raus­ch. Ele inves­ti­gou as pro­pri­e­da­des dos elec­tró­li­tos (subs­tân­ci­as que con­du­zem elec­tri­ci­da­de em solu­ções por trans­fe­rên­cia de iões) e con­tri­buiu para a com­pre­en­são do seu com­por­ta­men­to. Algu­mas das rea­li­za­ções pio­nei­ras de Kohl­raus­ch inclu­em medi­ções de con­du­ti­vi­da­de em elec­tró­li­tos, o seu tra­ba­lho na deter­mi­na­ção de gran­de­zas mag­né­ti­cas e eléc­tri­cas bási­cas, e o aper­fei­ço­a­men­to das tec­no­lo­gi­as de medi­ção asso­ci­a­das. Foi sob a sua direc­ção que a “Phy­si­ka­lis­ch-Tech­nis­che Rei­ch­sans­talt” (o então Ins­ti­tu­to Impe­ri­al Téc­ni­co Físi­co na Ale­ma­nha) cri­ou nume­ro­sas nor­mas e padrões de cali­bra­ção que foram tam­bém uti­li­za­dos inter­na­ci­o­nal­men­te fora da Alemanha.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1857, o inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no Elwo­od Hay­nes. Ele cons­truiu um dos pri­mei­ros auto­mó­veis a gaso­li­na de suces­so. Em 1886, quan­do o gás natu­ral foi encon­tra­do na sua cida­de natal de Por­tland, Indi­a­na, Hay­nes orga­ni­zou uma empre­sa para o for­ne­cer à cida­de. Ele con­ce­beu um méto­do para desi­dra­tar o gás antes de este ser bom­be­a­do atra­vés das linhas. Tam­bém em 1886, inven­tou um peque­no ter­mós­ta­to de vapor uti­li­za­do no gás natu­ral. Em 1893, com­prou um motor a gaso­li­na e con­ce­beu uma “car­ru­a­gem sem cava­los”. Quan­do Hay­nes esta­va à pro­cu­ra de uma liga que fizes­se um eléc­tro­do de vela durá­vel, inven­tou a liga de stel­li­te, cuja inven­ção ain­da hoje con­tri­bui para a soci­e­da­de. Mais duro que o aço e resis­ten­te à cor­ro­são, este metal desem­pe­nha ago­ra um papel impor­tan­te no fabri­co de mate­ri­ais aero­náu­ti­cos ade­qua­dos para a explo­ra­ção do espa­ço exterior.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1908, o enge­nhei­ro elec­tro­téc­ni­co nor­te-ame­ri­ca­no Geor­ge Harold Brown. Ele foi pio­nei­ro em rádio-tér­mi­ca, que deu gran­des con­tri­bui­ções para o desen­vol­vi­men­to de ante­nas de rádio e tele­vi­são. Em 1936, Brown inven­tou a cha­ma­da ante­na de esti­lo “turnsty­le” para a radi­o­di­fu­são tele­vi­si­va. Devi­do a isso, a Comis­são Fede­ral de Comu­ni­ca­ções (FCC) adop­tou um sis­te­ma de TV de 441 linhas. Em 1938, Brown desen­vol­veu o fil­tro de ban­da late­ral ves­ti­gi­al para uti­li­za­ção na trans­mis­são de tele­vi­são, dupli­can­do a reso­lu­ção hori­zon­tal das ima­gens de tele­vi­são em qual­quer ban­da. Duran­te a II Guer­ra Mun­di­al, com os inves­ti­ga­do­res da RCA, o gru­po de Geor­ge Brown uti­li­zou o aque­ci­men­to por radi­o­frequên­cia na desi­dra­ta­ção a gra­nel da peni­ci­li­na na E.R. Squibb, uma “máqui­na de cos­tu­ra” para ter­mo­plás­ti­cos, e téc­ni­cas de rebi­ta­gem e sol­da­du­ra mais consistentes.

Em 1947, Chuck Yea­ger, um pilo­to de caça da II Guer­ra Mun­di­al, tor­nou-se o pri­mei­ro huma­no a voar mais rápi­do do que a velo­ci­da­de do som, que­bran­do a bar­rei­ra do som num avião Bell XS‑1 movi­do a fogue­te sobre o Murac Dry Lake, Cali­fór­nia. Os qua­tro moto­res de fogue­tão des­te minús­cu­lo avião de inves­ti­ga­ção com nariz de agu­lha podi­am engo­lir todo um for­ne­ci­men­to de com­bus­tí­vel em 2–1/2 minu­tos. Para pou­par com­bus­tí­vel, o Bell XS‑1 foi trans­por­ta­do para alti­tu­de por um B‑29 e depois lan­ça­do, e Yea­ger dis­pa­rou os seus fogue­tes. A 37.000 pés, o X‑1 voou bem, mas come­çou a bater à medi­da que se apro­xi­ma­va da bar­rei­ra do som. Quan­do um avião via­ja à velo­ci­da­de do som, as par­tí­cu­las de ar à fren­te são com­pri­mi­das numa “pare­de de ar espes­so” invisível.

Nes­ta sema­na que pas­sou foi lan­ça­do o Ubun­tu 21.10. Deno­mi­na­do de “Impish Indri” esta ver­são que não é LTS traz como prin­ci­pais novi­da­des o Desk­top GNOME 40, o Ker­nel 5.13, PHP 8.0, GCC 11, Mesa 21.2 e uti­li­za a com­pres­são Zstd para os paco­tes Debi­an. Traz tam­bém supor­te para a ulti­ma ver­são dos dri­vers pro­pri­e­tá­ri­os da NVIDIA com Wayland.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker assim como alguns vide­os interessantes.

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Newsletter Nº336

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News­let­ter Nº336

Faz hoje anos que nas­cia, em 1885, o físi­co dina­marquês Niels Bohr. Ele foi o pri­mei­ro a apli­car a teo­ria quân­ti­ca, que res­trin­ge a ener­gia de um sis­te­ma a cer­tos valo­res dis­cre­tos, ao pro­ble­ma da estru­tu­ra ató­mi­ca e mole­cu­lar. Por este tra­ba­lho, rece­beu o Pré­mio Nobel da Físi­ca em 1922. Desen­vol­veu a cha­ma­da teo­ria de Bohr do áto­mo e mode­lo líqui­do do núcleo. Bohr era de ori­gem judai­ca e quan­do os nazis ocu­pa­ram a Dina­mar­ca esca­pou em 1943 para a Sué­cia, num bar­co de pes­ca. De lá foi trans­por­ta­do de avião para Ingla­ter­ra, onde come­çou a tra­ba­lhar no pro­jec­to de fazer uma bom­ba de fis­são nucle­ar. Após alguns meses, foi com a equi­pa de inves­ti­ga­ção bri­tâ­ni­ca para Los Ala­mos, nos EUA, onde con­ti­nu­ou a tra­ba­lhar no projecto.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1939, o quí­mi­co inglês Har­ry Kro­to. Ele par­ti­lhou (com Richard E. Smal­ley e Robert F. Curl, Jr.) o Pré­mio Nobel da Quí­mi­ca de 1996 pela sua des­co­ber­ta con­jun­ta dos com­pos­tos de car­bo­no cha­ma­dos ful­le­re­nes. Estas novas for­mas do ele­men­to car­bo­no con­têm 60 ou mais áto­mos dis­pos­tos em con­chas fecha­das. O núme­ro de áto­mos de car­bo­no na con­cha pode vari­ar, e por esta razão nume­ro­sas novas estru­tu­ras de car­bo­no tor­na­ram-se conhe­ci­das. Ante­ri­or­men­te, eram conhe­ci­das seis for­mas cris­ta­li­nas do ele­men­to car­bo­no, nome­a­da­men­te dois tipos de gra­fi­te, dois tipos de dia­man­te, caoit (1968) e carbono(VI) (1972). Os ful­le­re­nos for­mam-se quan­do o car­bo­no vapo­ri­za­do con­den­sa numa atmos­fe­ra de gás iner­te. Os aglo­me­ra­dos de car­bo­no podem então ser ana­li­sa­dos com espec­tro­me­tria de massa.

Em 1959 a son­da rus­sa Luna 3 foto­gra­fa­va pela pri­mei­ra vez o lado escu­ro da Lua. O objec­ti­vo da mis­são da son­da Luna 3 era for­ne­cer as pri­mei­ras ima­gens do lado escu­ro da Lua. Para con­se­guir isto, a son­da foi equi­pa­da com uma câma­ra com uma len­te de 35 mm, uma len­te de 200 mm, com aber­tu­ra de f/5.6, e outra câma­ra de 500 mm com f/9.5. A sequên­cia de ima­gens foi auto­ma­ti­ca­men­te dis­pa­ra­da quan­do a foto-célu­la da son­da Luna 3 detec­tou o lado escu­ro da Lua, o que acon­te­ceu quan­do a son­da pas­sa­va a apro­xi­ma­da­men­te 64370 qui­ló­me­tros aci­ma da super­fí­cie lunar.

Nes­ta sema­na que pas­sou foi lan­ça­do ofi­ci­al­men­te o Win­dows 11 da Micro­soft. Foca­do na expe­ri­ên­cia do uti­li­za­dor o Win­dows 11 é a nova pro­pos­ta da Micro­soft para o Desk­top do PC. Refres­can­do a inter­fa­ce já habi­tu­al do Win­dows trás um con­jun­to de aspec­tos ino­va­do­res e que de algu­ma for­ma que­bram com o pas­sa­do. Este pas­sa a ter requi­si­tos supe­ri­o­res aos do Win­dows 10 nome­a­da­men­te no espa­ço em dis­co neces­sá­rio que é de 64GB, pro­ces­sa­dor de 1 Ghz com pelo menos 2 cores, 4GB de memó­ria RAM e o sis­te­ma com capa­ci­da­de de UEFI e TPM 2.0. Tem tam­bém que supor­tar um ecrã de 9 pole­ga­das e 720p míni­mo com uma pla­ca grá­fi­ca com­pa­tí­vel com o DirectX 12 ou supe­ri­or com dri­vers WDDM 2.0.

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Newsletter Nº335

Newsletter Nº335
News­let­ter Nº335

Faz hoje anos que nas­cia, em 1802, o quí­mi­co fran­cês Antoi­ne Jérô­me Balard. Ele des­co­briu o ele­men­to bro­mo, deter­mi­nou as suas pro­pri­e­da­des, e estu­dou alguns dos seus com­pos­tos. Mais tar­de, pro­vou a pre­sen­ça de bro­mo em plan­tas e ani­mais mari­nhos. Esta des­co­ber­ta foi um sub­pro­du­to de uma inves­ti­ga­ção quí­mi­ca mais geral sobre o mar e as suas for­mas de vida. O bro­mo tinha um peso ató­mi­co pró­xi­mo da média arit­mé­ti­ca de dois outros halo­gé­ne­os conhe­ci­dos, o clo­ro e o iodo, suge­rin­do que for­ma­vam uma “famí­lia quí­mi­ca”. Tam­bém inves­ti­gou a extrac­ção bara­ta de sais da água do mar. Des­co­briu o áci­do oxâ­mi­co, uti­li­zan­do o calor para decom­por o oxi­la­to de hidro­gé­nio de amó­nio. Estu­dou e nome­ou o álco­ol amílico.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1870, o físi­co fran­cês Jean Bap­tis­te Per­rin. Ele, nos seus estu­dos sobre o movi­men­to brow­ni­a­no de par­tí­cu­las minús­cu­las sus­pen­sas em líqui­dos, veri­fi­cou a expli­ca­ção de Albert Eins­tein sobre este fenó­me­no e con­fir­mou assim a natu­re­za ató­mi­ca da maté­ria. Uti­li­zan­do uma emul­são gam­bo­ge, Per­rin foi capaz de deter­mi­nar por um novo méto­do, uma das cons­tan­tes físi­cas mais impor­tan­tes, o núme­ro de Avo­ga­dro (o núme­ro de molé­cu­las de uma subs­tân­cia em tan­tas gra­mas como indi­ca­do pelo peso mole­cu­lar, por exem­plo, o núme­ro de molé­cu­las em duas gra­mas de hidro­gé­nio). O valor obti­do cor­res­pon­dia, den­tro dos limi­tes de erro, ao dado pela teo­ria ciné­ti­ca dos gases. Por esta con­quis­ta foi galar­do­a­do com o Pré­mio Nobel da Físi­ca em 1926.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1882, o físi­co ale­mão Hans Gei­ger. Ele intro­du­ziu o con­ta­dor Gei­ger, o pri­mei­ro detec­tor de par­tí­cu­las alfa indi­vi­du­ais e outras radi­a­ções ioni­zan­tes bem suce­di­das. Após ter obti­do o seu dou­to­ra­men­to na Uni­ver­si­da­de de Erlan­gen em 1906, cola­bo­rou na Uni­ver­si­da­de de Man­ches­ter com Ernest Ruther­ford. Uti­li­zou a pri­mei­ra ver­são do seu con­ta­dor de par­tí­cu­las, e outros detec­to­res, em expe­ri­ên­ci­as que leva­ram à iden­ti­fi­ca­ção da par­tí­cu­la alfa como núcleo do áto­mo de hélio e à decla­ra­ção de Ruther­ford (1912) de que o núcleo ocu­pa um volu­me mui­to peque­no no áto­mo. O con­ta­dor Gei­ger-Mül­ler (desen­vol­vi­do com Walther Mül­ler) tinha melho­ra­do a dura­bi­li­da­de, desem­pe­nho e sen­si­bi­li­da­de para detec­tar não só par­tí­cu­las alfa mas tam­bém par­tí­cu­las beta (elec­trões) e fótons elec­tro­mag­né­ti­cos ioni­zan­tes. Gei­ger regres­sou à Ale­ma­nha em 1912 e con­ti­nu­ou a inves­ti­gar os rai­os cós­mi­cos, a radi­o­ac­ti­vi­da­de arti­fi­ci­al, e a fis­são nuclear.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1905, o físi­co inglês Nevill Fran­cis Mott. Ele par­ti­lhou (com Phi­lipW. Ander­son e John H. Van Vleck dos EUA) o Pré­mio Nobel da Físi­ca de 1977 pelas suas pes­qui­sas inde­pen­den­tes sobre as pro­pri­e­da­des mag­né­ti­cas e eléc­tri­cas dos semi­con­du­to­res amor­fos. Enquan­to as pro­pri­e­da­des eléc­tri­cas dos cris­tais são des­cri­tas pela Teo­ria da Ban­da — que com­pa­ra a con­du­ti­vi­da­de dos metais, semi­con­du­to­res, e iso­la­do­res — uma famo­sa excep­ção é for­ne­ci­da pelo óxi­do de níquel. Segun­do a teo­ria da ban­da, o óxi­do de níquel deve­ria ser um con­du­tor metá­li­co mas na rea­li­da­de é um iso­lan­te. Mott refi­nou a teo­ria para incluir a inte­rac­ção elec­trão-elec­trão e expli­cou as cha­ma­das tran­si­ções Mott, atra­vés das quais alguns metais se tor­nam iso­la­do­res à medi­da que a den­si­da­de de elec­trões dimi­nui, sepa­ran­do os áto­mos uns dos outros de algu­ma for­ma conveniente.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1917, o inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no Irving B. Kahn. Ele inven­tou o tele­promp­ter. Em mea­dos dos anos 50, Kahn con­ce­beu e cons­truiu o que foi tal­vez o pri­mei­ro sis­te­ma de pro­jec­ção tra­sei­ra con­tro­la­da remo­ta­men­te e com vári­as ima­gens no mun­do para as ins­ta­la­ções do exér­ci­to dos EUA em Hunts­vil­le, Ala., para fazer apre­sen­ta­ções per­su­a­si­vas aos con­gres­sis­tas visi­tan­tes. Com cin­co ima­gens (uma gran­de, 3¼ por 4 dia­po­si­ti­vos ou ima­gem de fil­me no cen­tro, flan­que­a­da por dia­po­si­ti­vos meno­res em cada lado) e aces­so ale­a­tó­rio, pode­ria pes­qui­sar e selec­ci­o­nar entre 500 dia­po­si­ti­vos. Tele­Promp­Ter tam­bém fez mui­tas con­tri­bui­ções tec­no­ló­gi­cas para a pri­mi­ti­va indús­tria da tele­vi­são por cabo. Em 1961, Kahn e Hub Sch­la­fley demons­tra­ram a Key TV, um con­cei­to pre­co­ce de TV paga, ao mos­trar o segun­do com­ba­te de pesos pesa­dos Pat­ter­son vs. Johans­son, dan­do essen­ci­al­men­te ori­gem a pay-per-view.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1939, o quí­mi­co fran­cês Jean-Marie Lehn. Ele par­ti­lhou (com Char­les J. Peder­sen e Donald J. Cram) o Pré­mio Nobel da Quí­mi­ca de 1987, pela sua con­tri­bui­ção para a sín­te­se labo­ra­to­ri­al de molé­cu­las que imi­tam as fun­ções quí­mi­cas vitais das molé­cu­las nos orga­nis­mos vivos. Tais molé­cu­las têm uma inte­rac­ção alta­men­te selec­ti­va e espe­cí­fi­ca da estru­tu­ra. Estas molé­cu­las podem “reco­nhe­cer-se” umas às outras e esco­lher com que outras molé­cu­las irão for­mar com­ple­xos. De bai­xo peso mole­cu­lar e com pro­pri­e­da­des mui­to espe­ci­ais, as molé­cu­las des­tes com­pos­tos ligam-se de for­ma selec­ti­va, como uma cha­ve encai­xa numa fechadura.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1943, o bioquí­mi­co ale­mão Johann Dei­se­nho­fer. Ele rece­beu o Pré­mio Nobel da Quí­mi­ca de 1988, jun­ta­men­te com Hart­mut Michel e Robert Huber, pela deter­mi­na­ção da estru­tu­ra tri­di­men­si­o­nal de cer­tas pro­teí­nas essen­ci­ais à fotos­sín­te­se. Uti­li­zan­do a cris­ta­lo­gra­fia de rai­os X (1982–85), des­ven­da­ram todos os deta­lhes de como uma pro­teí­na liga­da à mem­bra­na é cons­truí­da, reve­lan­do a estru­tu­ra do áto­mo da molé­cu­la por áto­mo. A pro­teí­na foi reti­ra­da de uma bac­té­ria que, como as plan­tas ver­des e as algas, uti­li­za a ener­gia da luz solar para cons­truir subs­tân­ci­as orgâ­ni­cas. A fotos­sín­te­se em bac­té­ri­as é mais sim­ples do que em algas e plan­tas supe­ri­o­res, mas o tra­ba­lho levou a uma mai­or com­pre­en­são da fotos­sín­te­se tam­bém nes­ses organismos.

Em 1982, H. Ross Perot e Jay Col­burn com­ple­ta­ram a pri­mei­ra cir­cum-nave­ga­ção do mun­do num heli­cóp­te­ro, o Espí­ri­to do Texas. A sua via­gem come­çou 29 dias, 3 horas, e 8 minu­tos antes, a 1 de Setem­bro. Para a sua via­gem à vol­ta do mun­do, que come­çou e ter­mi­nou em Fort Worth, Texas, Perot e Coburn pilo­ta­ram um Long Ran­ger com equi­pa­men­to de nave­ga­ção com­ple­to, equi­pa­men­to de sobre­vi­vên­cia, e arti­gos de emer­gên­cia. Foram adi­ci­o­na­dos flu­tu­a­do­res pop-out, e um tan­que de com­bus­tí­vel auxi­li­ar de 151 galões no lugar do assen­to tra­sei­ro foi uti­li­za­do para per­mi­tir ao Spi­rit of Texas voar oito horas sem rea­bas­te­ci­men­to. Um motor de tur­bi­na Alli­son 250-C28B fun­ci­o­nou sem falhas duran­te 246,5 horas de voo, voan­do mais de 10 horas por dia, sobre o mar aber­to, deser­to esté­ril, e flo­res­ta tro­pi­cal com uma velo­ci­da­de média no solo de 117 mph.

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que o heli­cóp­te­ro Inge­nuity, que se encon­tra na super­fí­cie de Mar­te, rea­li­zou um tes­te de rota­ção a alta velo­ci­da­de a 2.800 RPM no solo e que se tudo cor­res­se bem, o pas­so seguin­te seria rea­li­zar um voo de cur­ta dura­ção, pai­ran­do bre­ve­men­te sobre a loca­li­za­ção actu­al, com uma velo­ci­da­de de rotor de 2.700 RPM. No entan­to, aca­bou por ser um voo sem inci­den­tes, por­que o Inge­nuity deci­diu não levan­tar voo. O equi­pa­men­to detec­tou uma ano­ma­lia em dois dos peque­nos ser­vo­mo­to­res de con­tro­lo de voo (ou sim­ples­men­te “ser­vos”) duran­te o seu chec­kout auto­má­ti­co de pré-voo e fez exac­ta­men­te o que era supos­to fazer: Can­ce­lou o voo.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker assim como alguns vide­os inte­res­san­tes. São apre­sen­ta­das as revis­tas Mag­PI Nº110 e a HackS­pa­ce­Mag Nº47 de Outubro.

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Newsletter Nº334

Newsletter Nº334
News­let­ter Nº334

Faz hoje anos que nas­cia, em 1819, o físi­co fran­cês Armand-Hip­poly­te-Louis Fize­au. Ele foi o pri­mei­ro a medir com suces­so a velo­ci­da­de da luz sem uti­li­zar cál­cu­los astro­nó­mi­cos (1849). Fize­au envi­ou um fei­xe estrei­to de luz entre os den­tes da engre­na­gem nao extre­mo de uma roda gira­tó­ria. O fei­xe des­lo­cou-se então para um espe­lho a 8 km de dis­tân­cia e vol­tou para a roda onde, se a rota­ção fos­se sufi­ci­en­te­men­te rápi­da, um den­te blo­que­a­ria a luz. Saben­do des­ta vez da velo­ci­da­de de rota­ção da roda, e da dis­tân­cia do espe­lho, Fize­au mediu direc­ta­men­te a velo­ci­da­de da luz. Ele tam­bém des­co­briu que a luz via­ja mais depres­sa no ar do que na água, o que con­fir­mou a teo­ria da onda da luz, e que o movi­men­to de uma estre­la afec­ta a posi­ção das linhas no seu espec­tro. Com Jean Fou­cault, ele pro­vou a natu­re­za ondu­la­tó­ria dos rai­os de calor do Sol, mos­tran­do a sua inter­fe­rên­cia (1847).

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1861, o enge­nhei­ro e indus­tri­al ale­mão Robert Bos­ch. Ele foi res­pon­sá­vel pela inven­ção da vela de igni­ção e do mag­ne­to para auto­mó­veis e cuja empre­sa pro­du­ziu uma vas­ta gama de máqui­nas de pre­ci­são e equi­pa­men­to eléc­tri­co em fábri­cas em todo o mundo.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1915, o físi­co nor­te-ame­ri­ca­no Clif­ford Shull. Ele par­ti­lhou o Pré­mio Nobel da Físi­ca de 1994 com o físi­co cana­di­a­no Ber­tram N. Brockhou­se. Shull rece­beu a par­te do pré­mio pelo seu desen­vol­vi­men­to de téc­ni­cas de dis­per­são de neu­trões, espe­ci­al­men­te o pro­ces­so de difrac­ção de neu­trões que deu aos cien­tis­tas uma nova fer­ra­men­ta para inves­ti­gar a estru­tu­ra ató­mi­ca da matéria.

Em 1846, o astró­no­mo ale­mão Johann Gott­fri­ed Gal­le des­co­bre o pla­ne­ta Nep­tu­no no Obser­va­tó­rio de Ber­lim. Nep­tu­no, geral­men­te o oita­vo pla­ne­ta do sol, foi pos­tu­la­do pelo astró­no­mo fran­cês Urbain-Jean-Joseph Le Ver­ri­er, que cal­cu­lou a loca­li­za­ção apro­xi­ma­da do pla­ne­ta atra­vés do estu­do das per­tur­ba­ções indu­zi­das pela gra­vi­da­de nos movi­men­tos de Ura­no. A 23 de Setem­bro de 1846, Le Ver­ri­er infor­mou Gal­le das suas des­co­ber­tas, e na mes­ma noi­te Gal­le e o seu assis­ten­te Hein­ri­ch Louis d’Ar­rest iden­ti­fi­ca­ram Nep­tu­no no seu obser­va­tó­rio em Ber­lim. Notan­do o seu movi­men­to rela­ti­vo às estre­las de fun­do ao lon­go de 24 horas, con­fir­mou que se tra­ta­va de um planeta.

Em 1953 era inven­ta­do e regis­ta­do o WD-40 pela pri­mei­ra vez no livro de bor­do da Roc­ket Che­mi­cal Com­pany. Foi o 40º tes­te de Des­lo­ca­men­to de Água, e a pri­mei­ra fór­mu­la bem suce­di­da, cri­a­da por Norm Lar­sen, para um óleo lubri­fi­can­te pene­tran­te des­ti­na­do a des­lo­car a água para a pre­ven­ção da fer­ru­gem. Em 1958, foi emba­la­do em latas e ven­di­do ao mer­ca­do con­su­mi­dor em San Die­go, Cali­fór­nia, onde a empre­sa foi fun­da­da em 1953. Foi deno­mi­na­da WD-40, a sua desig­na­ção ori­gi­nal de tes­te. O nome da empre­sa Lar­sen fun­da­da reflec­te a sua fina­li­da­de ori­gi­nal de for­ne­cer mate­ri­ais uti­li­za­dos no fabri­co de mís­seis nucle­a­res, para os quais o WD-40 foi con­ce­bi­do para reves­tir com­po­nen­tes estru­tu­rais e pre­ve­nir a cor­ro­são. Após gran­de suces­so com o seu pro­du­to ver­sá­til, mas úni­co, o nome da empre­sa foi muda­do em 1969 para WD-40 Com­pany Inc., a empre­sa WD-40.

Na sema­na que pas­sou, e após três dias no espa­ço, a pri­mei­ra tri­pu­la­ção total­men­te civil do Spa­ceX regres­sou à Ter­ra, sal­pi­can­do ao lar­go da cos­ta da Flo­ri­da para pôr fim a uma mis­são his­tó­ri­ca. “Tem sido uma via­gem incrí­vel para todos”, dis­se o direc­tor da mis­são Inspiration4, Kip O’Ke­e­fe, numa con­fe­rên­cia de impren­sa pós-splash­down. “Não podía­mos pedir uma mis­são mais bem suce­di­da”. O Spa­ceX Crew Dra­gon Resi­li­en­ce ater­rou sua­ve­men­te no Oce­a­no Atlân­ti­co ao lar­go da cos­ta do Cabo Cana­ve­ral, Flo­ri­da, a 18 de Setem­bro às 19h06 EDT (2306 GMT) mar­can­do o fim da mis­são Inspiration4, um voo espa­ci­al pri­va­do que lan­çou qua­tro civis em órbi­ta no iní­cio des­ta semana.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker assim como alguns vide­os inte­res­san­tes. É apre­sen­ta­do o livro “The Offi­ci­al Rasp­ber­ry Pi Hand­bo­ok 2022”.

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Newsletter Nº333

Newsletter Nº333
News­let­ter Nº333

Faz hoje anos que nas­cia, em 1804, o enge­nhei­ro civil, inven­tor e teó­ri­co nor­te-ame­ri­ca­no Squi­re Whip­ple. Ele for­ne­ceu as pri­mei­ras regras de base cien­tí­fi­ca para a cons­tru­ção de pon­tes, foi con­si­de­ra­do um dos melho­res enge­nhei­ros do sécu­lo XIX, e era conhe­ci­do como o “pai das pon­tes de fer­ro”. Come­çou a sua car­rei­ra como cons­tru­tor de pon­tes em 1840, dese­nhan­do e paten­te­an­do uma tre­li­ça de pon­te de fer­ro. Duran­te os dez anos seguin­tes, cons­truiu vári­as pon­tes no canal do Erie e nos cami­nhos-de-fer­ro de Nova Ior­que e Erie. O seu dese­nho da pon­te de chi­co­te de tre­li­ça Whip­ple foi o mode­lo para cen­te­nas de pon­tes que atra­ves­sa­ram o Canal Erie no final do sécu­lo XIX. Antes de desen­vol­ver o seu dese­nho, Whip­ple tra­ba­lhou duran­te vári­os anos em levan­ta­men­tos, esti­ma­ti­vas e rela­tó­ri­os para a ampli­a­ção do Canal Erie, e em 1840 paten­te­ou uma balan­ça para pesa­gem de bar­cos do canal Erie. Mais tar­de, cons­truiu a pri­mei­ra balan­ça de pesa­gem cons­truí­da no Canal Erie. A inven­ção da máqui­na a vapor exi­giu pon­tes que pudes­sem supor­tar car­gas vivas pesa­das e isto moti­vou Squi­re a vol­tar a sua aten­ção para as pon­tes. Em 1853, com­ple­tou uma pon­te fer­ro­viá­ria de fer­ro de 146 pés de vão per­to de West Troy (ago­ra Water­vli­et), N.Y. O seu livro sobre o dese­nho de pon­tes uti­li­zan­do méto­dos cien­tí­fi­cos (1847) foi o pri­mei­ro do seu géne­ro. As fór­mu­las e os seus méto­dos con­ti­nu­am a ser úteis.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1857, o enge­nhei­ro elec­tro­téc­ni­co e inven­tor inglês Syd­ney Evershed. Ele co-fun­dou a fir­ma de Evershed and Vig­no­les, Ltd., fabri­can­tes de ins­tru­men­tos eléc­tri­cos (reg. 5 Fev 1895). Em 1885, tor­nou-se geren­te da peque­na fábri­ca Gool­den e Trot­ter, for­ma­da para fabri­car o vol­tí­me­tro Car­dew. Adqui­riu o negó­cio suces­sor em 1895 com o seu assis­ten­te Ernest B. Vig­no­les. Os seus pro­du­tos tor­na­ram-se inter­na­ci­o­nal­men­te conhe­ci­dos com a mar­ca “Meg­ger”. Inves­ti­ga­ram tam­bém os fenó­me­nos mag­né­ti­cos nos núcle­os dos trans­for­ma­do­res, íma­nes per­ma­nen­tes, e a estru­tu­ra físi­ca dos não con­du­to­res. Ele con­ce­beu um indi­ca­dor de leme e impor­tan­tes con­tro­los de armas para a Mari­nha uti­li­za­dos na I Guer­ra Mundial.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1877, o inven­tor e fabri­can­te ame­ri­ca­no Jacob Schick. Ele inven­tou a pri­mei­ra máqui­na de bar­be­ar eléc­tri­ca a seco de suces­so. Come­çou no negó­cio das máqui­nas de bar­be­ar em 1925 para con­ce­ber e fabri­car a sua inven­ção da revis­ta “Repe­a­ting Razor”. Em 1926, ven­dia clips de lâmi­nas que podi­am ser car­re­ga­dos numa máqui­na de bar­be­ar de segu­ran­ça sem tocar na lâmi­na para evi­tar cor­tes duran­te o manu­se­a­men­to. Enquan­to este pro­du­to era bem suce­di­do, ele vol­tou a sua aten­ção para o desen­vol­vi­men­to de uma lâmi­na de bar­be­ar seca. Em 1927, tinha con­ce­bi­do uma lâmi­na de bar­be­ar seca com uma cabe­ça de cor­te alter­na­da, ali­men­ta­da por um eixo de trans­mis­são fle­xí­vel para um motor exter­no. Embo­ra tenha comer­ci­a­li­za­do este mode­lo a par­tir de 1929, só em 1931 é que tinha melho­ra­do a ideia como uma nova máqui­na de bar­be­ar eléc­tri­ca com uma só mão com motor autó­no­mo que as ven­das descolaram.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1919, o inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no Mar­vin Mid­dle­mark. Ele cri­ou a ante­na de tele­vi­são “ore­lhas de coe­lho” entre as suas mui­tas paten­tes (1956–68) para elec­tró­ni­ca de con­su­mo (e idei­as meno­res como um des­cas­ca­dor de bata­tas movi­do a água), tor­nou-se um mili­o­ná­rio que se fez sozinho.

Hoje é o dia inter­na­ci­o­nal da pro­tec­ção da cama­da de Ozo­no. Em 1987, nes­ta mes­ma data foi assi­na­do, em Mon­tre­al no Cana­da, o pro­to­co­lo que viria a esta­be­le­cer um con­jun­to de nor­mas para pro­te­ger a cama­da de ozo­no atra­vés da eli­mi­na­ção gra­du­al da pro­du­ção de nume­ro­sas subs­tân­ci­as res­pon­sá­veis pelo empo­bre­ci­men­to da mes­ma. Os com­pos­tos mais famo­sos são os CFCs — clo­ro­flu­or­car­bo­ne­tos — são com­pos­tos que pos­su­em os áto­mos de clo­ro e flúor liga­dos a cadei­as car­bó­ni­cas, em geral, peque­nas, como ao meta­no e ao eta­no. Por­tan­to, eles fazem par­te do gru­po fun­ci­o­nal dos hale­tos orgâ­ni­cos. Até aos anos 70, estes gases eram ampla­men­te uti­li­za­dos como pro­pul­so­res em aeros­sóis de per­fu­me e insec­ti­ci­das, como refri­ge­ran­tes em fri­go­rí­fi­cos e apa­re­lhos de ar con­di­ci­o­na­do, e como gases de sopro para a pro­du­ção de polí­me­ros sob a for­ma de espu­mas. A sua uti­li­za­ção tor­nou-se gene­ra­li­za­da devi­do às van­ta­gens que estes com­pos­tos tinham, tais como serem ino­do­ros, não tóxi­cos, e não infla­má­veis. Con­tu­do, quan­do um pro­du­to pul­ve­ri­za­dor que os con­ti­nha era uti­li­za­do ou quan­do havia uma fuga no equi­pa­men­to que os con­ti­nha, os CFC eram liber­ta­dos na atmos­fe­ra e des­co­briu-se que eram a cau­sa do bura­co na cama­da de ozono.

Come­çou por cri­ar uma cal­cu­la­do­ra ino­va­do­ra em 1972, foi res­pon­sá­vel pela cri­a­ção de com­pu­ta­do­res de bai­xo cus­to para uti­li­za­ção em casa liga­dos à tele­vi­são. Foi um per­cur­sor dos com­pu­ta­do­res pes­so­ais como os conhe­ce­mos hoje. Na déca­da de 80 cri­ou o ZX80, o ZX81 e o mais famo­so ZX Spec­trum que per­mi­ti­ram a milha­res de pes­so­as darem os pri­mei­ros pas­sos na pro­gra­ma­ção e ser­vi­rem de ins­pi­ra­ção a mui­tas gera­ções. Sir Cli­ve Sin­clair fale­ceu hoje aos 81 anos na sua casa em Londres.

Nes­ta sema­na que pas­sou qua­tro nor­te-ame­ri­ca­nos des­co­la­ram do Cen­tro Espa­ci­al Ken­nedy, na Flo­ri­da a bor­do de da cáp­su­la Dra­gon da Spa­ceX, para uma via­gem espa­ci­al de três dias. A gran­de novi­da­de é que nenhum deles é um astro­nau­ta. Lan­ça­da aco­pla­da ao fogue­tão Fal­con 9, esta mis­são teve o nome de bap­tis­mo “Inspiration4” é con­si­de­ra­da a pri­mei­ra mis­são espa­ci­al total­men­te civil e é tam­bém con­si­de­ra­da o pri­mei­ro pas­so para uma aber­tu­ra do espa­ço à soci­e­da­de civil. A bor­do seguem o mili­o­ná­rio Jared Isa­ac­man, acom­pa­nha­do por Hay­ley Arce­ne­aux, Sian Proc­tor e Chris Sem­bros­ki. Todos eles foram trei­na­dos duran­te cer­ca de seis meses na base da SpaceX.

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