Newsletter Nº318

Newsletter Nº318
News­let­ter Nº318

Faz hoje anos que nas­cia, em 1659, o mate­má­ti­co e astró­no­mo esco­cês David Gre­gory. Ele publi­cou em 1702 o livro Astro­no­mi­ae phy­si­cae et geo­me­tri­cae ele­men­ta, um esfor­ço de popu­la­ri­za­ção da ciên­cia new­to­ni­a­na. No entan­to, na ques­tão da aber­ra­ção cro­má­ti­ca, Gre­gory notou algo que New­ton se tinha esque­ci­do. Dife­ren­tes tipos de vidro espa­lham as cores do espec­tro em dife­ren­tes quan­ti­da­des. Ele suge­riu que uma com­bi­na­ção ade­qua­da de dois tipos dife­ren­tes de vidro pode eli­mi­nar a aber­ra­ção cro­má­ti­ca. (Meio sécu­lo depois, Dol­lond con­se­guiu esse resul­ta­do.) Os teles­có­pi­os eram de seu inte­res­se espe­ci­al, e Gre­gory tam­bém fez expe­ri­ên­ci­as com a cons­tru­ção de um teles­có­pio acro­má­ti­co. Gre­gory fez tra­ba­lhos impor­tan­tes nas séri­es infinitas.

Faz tambḿe hoje anos que nas­cia, em 1777, o quí­mi­co fran­cês Char­les Ber­nard Desor­mes. Ele cola­bo­rou com Nico­las Clé­ment em inves­ti­ga­ções cien­tí­fi­cas, incluin­do a deter­mi­na­ção exac­ta da com­po­si­ção do monó­xi­do de car­bo­no e do dis­sul­fe­to de car­bo­no. Eles tam­bém deter­mi­na­ram expe­ri­men­tal­men­te a pro­por­ção dos calo­res espe­cí­fi­cos dos gases (1819). Em tra­ba­lho inde­pen­den­te, seguin­do a pilha de Vol­ta, Desor­mes con­ce­be pilhas eléc­tri­cas secas com­pos­tas por dis­cos metá­li­cos sepa­ra­dos por uma cama­da de pas­ta de sal (1801–04). Jun­ta­men­te com Cle­ment, Desor­mes estu­dou o calor e esti­mou gros­sei­ra­men­te o zero absoluto.

Faz igual­men­te hoje que nas­cia, em 1810, o sis­mó­lo­go e enge­nhei­ro civil irlan­dês Robert Mal­let. Ele come­çou a sua car­rei­ra em par­ce­ria com a fábri­ca de seu pai e, em pou­cos anos, envol­veu-se em gran­des pro­jec­tos de enge­nha­ria. Sua pri­mei­ra faça­nha foi levan­tar o telha­do de 133 tone­la­das da Igre­ja de São Jor­ge em Dublin. Os seus inte­res­ses incluíam geo­lo­gia físi­ca e ele escre­veu vári­os arti­gos sobre ter­ra­mo­tos de 1836 a 1879. Embo­ra outros antes dele tenham atri­buí­do os ter­ra­mo­tos à vibra­ção duran­te a pas­sa­gem das ondas ter­res­tres, Mal­let estu­dou-os com mais deta­lhes, usan­do a abor­da­gem de uma ciên­cia exac­ta. Ele mediu a velo­ci­da­de das ondas atra­vés da cros­ta ter­res­tre, com­pi­lou um catá­lo­go de ter­ra­mo­tos regis­ta­dos e apre­sen­tou um mapa sís­mi­co do mun­do. Des­de que ele cunhou o ter­mo, ele pode real­men­te ser cha­ma­do de o pri­mei­ro sis­mó­lo­go e pai des­sa ciência.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1864, o inven­tor e fabri­can­te de auto­mó­veis ame­ri­ca­no Ran­som E. Olds. Ele foi o pro­jec­tis­ta do Olds­mo­bi­le de três cava­los de for­ça e tra­ços cur­vos, o pri­mei­ro auto­mó­vel ame­ri­ca­no de suces­so comer­ci­al e o pri­mei­ro a usar um sis­te­ma de mon­ta­gem pro­gres­si­vo, que ante­ci­pa­va os méto­dos moder­nos de pro­du­ção em mas­sa. Em 1887, numa dis­tân­cia de um quar­tei­rão, Olds diri­giu o pri­mei­ro auto­mó­vel de Lan­sing, um veí­cu­lo expe­ri­men­tal a vapor. Ele con­ti­nu­ou a tra­ba­lhar com vapor, gaso­li­na e ener­gia eléc­tri­ca. Even­tu­al­men­te, ele pro­du­ziu um veí­cu­lo movi­do a gaso­li­na que aco­mo­da­va qua­tro pes­so­as e podia fazer 18 milhas por hora em ter­re­no plano.

Em 1965 a cer­ca de 193 Km aci­ma da Ter­ra, o Major Edward H. Whi­te II abre a esco­ti­lha do Gemi­ni 4 e sai da cáp­su­la, tor­nan­do-se o pri­mei­ro astro­nau­ta ame­ri­ca­no a cami­nhar no espa­ço. Pre­so à nave por uma cor­da de 25 pés e con­tro­lan­do seus movi­men­tos com uma pis­to­la de pro­pul­são a jac­to de oxi­gé­nio, Whi­te per­ma­ne­ceu fora da cáp­su­la por pou­co mais de 20 minu­tos. Como um via­jan­te espa­ci­al, Whi­te foi pre­ce­di­do pelo cos­mo­nau­ta sovié­ti­co Alek­sei A. Leo­nov, que em 18 de Mar­ço de 1965 foi o pri­mei­ro homem a cami­nhar no espaço.

Nes­ta sema­na que pas­sou foi inau­gu­ra­do o cabo sub­ma­ri­no Ella­Link que liga Por­tu­gal ao Bra­sil. O Ella­Link é a pri­mei­ra liga­ção direc­ta de alta velo­ci­da­de por cabo sub­ma­ri­no entre a Euro­pa e a Amé­ri­ca do Sul.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker assim como alguns vide­os interessantes.

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Newsletter Nº317

Newsletter Nº317
News­let­ter Nº317

Faz hoje anos que nas­cia, em 1774, o hidró­gra­fo irlan­dês Fran­cis Beau­fort. Ele cri­ou a cifra Beau­fort e a esca­la Beau­fort. A cifra Beau­fort, é uma cifra de subs­ti­tui­ção seme­lhan­te à cifra de Vigenè­re, com um meca­nis­mo de codi­fi­ca­ção e qua­dro ligei­ra­men­te modi­fi­ca­dos. A sua apli­ca­ção mais famo­sa foi numa máqui­na de crip­to­gra­fia base­a­da em roto­res, a Hage­lin M‑209.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1840, o quí­mi­co sue­co Lars Fre­drik Nil­son. Ele des­co­briu o óxi­do de escân­dio, escân­dia, nos mine­rais de ter­ras raras gado­li­ni­ta e euxe­ni­ta. A exis­tên­cia do ele­men­to foi pre­vis­ta por Dmi­try Iva­no­vi­ch Men­de­leyev (1871), que o cha­mou pro­vi­so­ri­a­men­te de ekaboron.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1887, o quí­mi­co físi­co pola­co-ame­ri­ca­no Kazi­mi­erz Fajans. Ele des­co­briu a lei do des­lo­ca­men­to radi­o­ac­ti­vo simul­ta­ne­a­men­te com Fre­de­rick Soddy da Grã-Bre­ta­nha. De acor­do com essa lei, quan­do um áto­mo radi­o­ac­ti­vo decai emi­tin­do uma par­tí­cu­la alfa, o núme­ro ató­mi­co do áto­mo resul­tan­te é dois a menos que o do áto­mo ori­gi­nal. Ele des­co­briu vári­os ele­men­tos que são cri­a­dos por meio da desin­te­gra­ção nucle­ar. A pri­mei­ra des­co­ber­ta do pro­tac­tí­nio foi em 1913 por Kasi­mir Fajans e O. Göh­ring, que encon­tra­ram o isó­to­po pro­tac­tí­nio-234m (meia-vida de 1,2 min), um pro­du­to da decom­po­si­ção do urâ­nio-238; eles o cha­ma­ram de bre­vium por sua cur­ta vida. (Pro­tac­ti­nium-231 foi pos­te­ri­or­men­te iden­ti­fi­ca­do em 1918 por outros cien­tis­tas; o nome pro­to­ac­ti­nium foi adop­ta­do nes­ta época.)

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1897, o físi­co bri­tâ­ni­co John Cock­croft. Ele par­ti­lhou (com Ernest T.S. Wal­ton da Irlan­da) o Pré­mio Nobel de Físi­ca de 1951 por ser o pio­nei­ro no uso de ace­le­ra­do­res de par­tí­cu­las para estu­dar o núcleo ató­mi­co. Jun­tos, em 1929, eles cons­truí­ram um ace­le­ra­dor, o gera­dor Cock­croft-Wal­ton, que gerou um gran­de núme­ro de par­tí­cu­las com ener­gi­as mais bai­xas — o pri­mei­ro des­trui­dor de áto­mos. Em 14 de Abril de 1932, eles usaram‑o para desin­te­grar áto­mos de lítio, bom­bar­de­an­do-os com pro­tões, a pri­mei­ra reac­ção nucle­ar arti­fi­ci­al que não uti­li­zou subs­tân­ci­as radi­o­ac­ti­vas. Eles foram os pri­mei­ros a divi­dir o áto­mo. Eles con­du­zi­ram pes­qui­sas adi­ci­o­nais sobre a divi­são de outros áto­mos e esta­be­le­ce­ram a impor­tân­cia dos ace­le­ra­do­res como uma fer­ra­men­ta para a pes­qui­sa nucle­ar. O seu dese­nho de ace­le­ra­dor tor­nou-se um dos mais úteis nos labo­ra­tó­ri­os do mundo.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1909, o físi­co ame­ri­ca­no Wil­li­am Webs­ter Han­sen. Ele con­tri­buiu para o desen­vol­vi­men­to do radar e é con­si­de­ra­do o fun­da­dor da tec­no­lo­gia de micro-ondas. Ele desen­vol­veu o klys­tron, um tubo de vácuo essen­ci­al para a tec­no­lo­gia de radar (1937). Base­a­do na modu­la­ção de ampli­tu­de de um fei­xe de elec­trões, ao invés de cir­cui­tos res­so­nan­tes de bobi­nas e con­den­sa­do­res, ele per­mi­te a gera­ção de osci­la­ções de alta frequên­cia pode­ro­sas e está­veis. Ele revo­lu­ci­o­nou a físi­ca de alta ener­gia e a pes­qui­sa de micro-ondas e levou ao radar aero­trans­por­ta­do. O klys­tron tam­bém tem sido usa­do em comu­ni­ca­ções por saté­li­te, sis­te­mas de ori­en­ta­ção de aviões e mís­seis e trans­mis­são de tele­fo­ne e tele­vi­são. Após a Segun­da Guer­ra Mun­di­al, tra­ba­lhan­do com três alu­nos de pós-gra­du­a­ção, Han­sen demons­trou o pri­mei­ro ace­le­ra­dor line­ar de 4,5 MeV em 1947.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1954, o físi­co teó­ri­co ame­ri­ca­no Lawren­ce Krauss. Ele foi um dos pri­mei­ros físi­cos a pro­por a enig­má­ti­ca ener­gia escu­ra que com­põe a mai­or par­te da mas­sa e ener­gia do uni­ver­so. A sua área de estu­do tam­bém inclui rela­ci­o­nar par­tí­cu­las ele­men­ta­res ao uni­ver­so pri­mi­ti­vo, rela­ti­vi­da­de geral e astro­fí­si­ca de neutrinos.

E nes­ta sema­na que pas­sou tive­mos o pri­mei­ro eclip­se lunar acom­pa­nha­do de uma Super Lua. Uma Super Lua ocor­re quan­do uma lua cheia ou nova coin­ci­de com a pas­sa­gem mais pró­xi­ma da Lua com a Ter­ra. A órbi­ta da Lua em tor­no da Ter­ra não é per­fei­ta­men­te cir­cu­lar. Isto sig­ni­fi­ca que a dis­tân­cia da Lua com da Ter­ra varia con­for­me ela gira ao redor do pla­ne­ta. O pon­to mais pró­xi­mo na órbi­ta, cha­ma­do peri­geu, está apro­xi­ma­da­men­te 43.000 km mais per­to da Ter­ra do que o pon­to mais dis­tan­te da órbi­ta. Uma lua cheia que acon­te­ce per­to do peri­geu é cha­ma­da de Super Lua. O Eclip­se Lunar não foi pos­sí­vel obser­var a par­tir de Portugal.

Tam­bém nes­ta sema­na que pas­sou a Inge­nuity fez o seu sex­to voo. Esta­va pla­ne­a­da a obten­ção de ima­gens aére­as, esté­reo de uma região de inte­res­se a oes­te. A tele­me­tria do voo seis mos­tra que a pri­mei­ra par­te de 150 metros do voo cor­reu sem pro­ble­mas. Mas no final des­ta par­te, algo acon­te­ceu: a Inge­nuity come­çou a ajus­tar a sua velo­ci­da­de e a incli­nar-se para fren­te e para trás num padrão osci­lan­te. Este com­por­ta­men­to per­sis­tiu duran­te o res­to do voo. Antes de pou­sar com segu­ran­ça, os sen­so­res a bor­do indi­ca­ram que a aero­na­ve de asas rota­ti­vas encon­trou excur­sões de rota­ção e incli­na­ção de mais de 20 graus, gran­des entra­das de con­tro­le e picos no con­su­mo de ener­gia. Olhan­do para o pano­ra­ma geral, o voo ter­mi­nou com a Inge­nuity com segu­ran­ça no solo por­que vári­os sub­sis­te­mas — o sis­te­ma de rotor, os actu­a­do­res e o sis­te­ma de ener­gia — res­pon­de­ram às exi­gên­ci­as cres­cen­tes para man­ter o heli­cóp­te­ro a voar.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker assim como alguns vide­os inte­res­san­tes. É apre­sen­ta­da a revis­ta Mag­PI Nº106 de Junho.

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Newsletter Nº316

Newsletter Nº316
News­let­ter Nº316

Faz hoje anos que nas­cia, em 1851, o inven­tor ger­ma­no-ame­ri­ca­no Emi­le Ber­li­ner. Ele fez con­tri­bui­ções impor­tan­tes para a tec­no­lo­gia do tele­fo­ne e desen­vol­veu o dis­co de regis­to fono­grá­fi­co, o micro­fo­ne em 1877 e o gra­mo­fo­ne em 1887. Enquan­to Tho­mas Edi­son inven­tou os dis­cos cilín­dri­cos, Ber­li­ner teve a ideia de usar dis­cos. Ele cunhou a pala­vra gra­mo­fo­ne como mar­ca regis­ta­da. Mais tar­de, ele tor­nou-se um pio­nei­ro no dese­nho de helicópteros.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1860, o bioquí­mi­co ale­mão Edu­ard Buch­ner. Ele rece­beu o Pré­mio Nobel de Quí­mi­ca em 1907 por demons­trar que a fer­men­ta­ção de car­boi­dra­tos resul­ta da acção de dife­ren­tes enzi­mas con­ti­das na leve­du­ra e não na pró­pria célu­la de leve­du­ra. Ele mos­trou que uma enzi­ma, a zima­se, pode ser extraí­da das célu­las de leve­du­ra e que cau­sa a que­bra do açúcar.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1895, o dese­nha­dor de aero­na­ves bri­tâ­ni­co R. J. Mit­chell. Ele desen­vol­veu o Spit­fi­re de oito armas (1936), um dos caças mais conhe­ci­dos na Segun­da Guer­ra Mun­di­al. Ele foi enge­nhei­ro e pro­jec­tis­ta da Super­ma­ri­ne Avi­a­ti­on Works (1916–37), enge­nhei­ro-che­fe (de 1919) e tam­bém era conhe­ci­do pelo pro­jec­to de uma série de lan­chas e hidro­a­viões de alta velo­ci­da­de. Nos anos de 1920 a 1936, ele pro­jec­tou nada menos que 24 aero­na­ves dife­ren­tes. O Spit­fi­re era um deri­va­do de sua ante­ri­or aero­na­ve de cor­ri­da de hidro­a­viões, a S.6B.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1901, o enge­nhei­ro japo­nês Hideo Shi­ma. Ele pro­jec­tou e super­vi­si­o­nou a cons­tru­ção do pri­mei­ro com­boio “bala” de alta velo­ci­da­de do mun­do, ligan­do Tóquio a Osa­ka. Ten­do come­ça­do a ope­rar a 222 km/h em Outu­bro de 1964. A linha fer­ro­viá­ria abriu uma nova era no trans­por­te ter­res­tre. (A gera­ção actu­al che­ga a 271 km/h). Shi­ma lide­rou o pro­gra­ma de desen­vol­vi­men­to espa­ci­al do Japão até 1977 na Agên­cia Naci­o­nal de Desen­vol­vi­men­to Espa­ci­al do Japão. Ele desen­vol­veu a for­ça motriz eléc­tri­ca dis­tri­buí­da ao lon­go de todo o com­pri­men­to do com­boio, ten­do capa­ci­da­de de gerar mai­or potên­cia num com­boio de vári­as uni­da­des, sem dani­fi­car os tri­lhos e as estruturas.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1913, o enge­nhei­ro elec­tro­téc­ni­co nor­te-ame­ri­ca­no Bill Hewlett. Ele co-fun­dou a Hewlett-Pac­kard Com­pany, um fabri­can­te líder de com­pu­ta­do­res, impres­so­ras de com­pu­ta­dor e equi­pa­men­tos ana­lí­ti­cos e de medi­ção. Em 1939, ele for­mou uma par­ce­ria conhe­ci­da como Hewlett-Pac­kard Com­pany com David Pac­kard, um ami­go e cole­ga de clas­se de Stan­ford. O pri­mei­ro pro­du­to da HP foi um osci­la­dor de áudio base­a­do num dese­nho desen­vol­vi­do por Hewlett quan­do ele esta­va na facul­da­de. Oito foram ven­di­dos para Walt Dis­ney para o fil­me Fan­ta­sia. A empre­sa come­çou com um capi­tal ini­ci­al de $538 e sua pri­mei­ra uni­da­de de pro­du­ção foi uma peque­na gara­gem em Palo Alto.

Em 1498, Vas­co da Gama che­ga­va à Índia, tor­nan­do-se o pri­mei­ro euro­peu a che­gar à Índia via Oce­a­no Indi­co. Depois de par­tir de Lis­boa a 8 de Julho de 1497, e de ter dobra­do o cabo da boa espe­ran­ça, Vas­co da Gama com as suas qua­tro embar­ca­ções, acom­pa­nha­do por Bar­to­lo­meu Dias che­ga­ram dez meses depois a Kap­pa­ka­da­vu, ter­ra pró­xi­ma de Cale­cu­te, fican­do esta­be­le­ci­da a Rota do Cabo e aber­to o cami­nho marí­ti­mo dos Euro­peus para a Índia.

Em 1927 o avi­a­dor ame­ri­ca­no Char­les A. Lind­bergh des­co­la do Roo­se­velt Field em Long Island, Nova York, no pri­mei­ro voo solo sem esca­las do mun­do atra­vés do Oce­a­no Atlân­ti­co. Este pri­mei­ro voo sem esca­las entre Nova York e Paris demo­rou 33 horas e meia ten­do per­cor­ri­do cer­ca de 5800 km.

Em 1978 a NASA lan­çou para o espa­ço a son­da Pion­ner para fazer explo­ra­ções em Vénus. Era um cilin­dro movi­do a ener­gia solar do tama­nho de uma banhei­ra de hidromassagem.

Faz hoje 31 anos que o teles­có­pio espa­ci­al Hub­ble envi­a­va a sua pri­mei­ra foto­gra­fia do espa­ço, uma ima­gem de uma estre­la dupla a 1.260 anos-luz de distância.

E nes­ta sema­na que pas­sou o rover chi­nês ater­rou na super­fí­cie de Mar­te numa zona per­to da Uto­pia Pla­ni­tia. Foram par­ti­lha­das as pri­mei­ras ima­gens cap­ta­das pelo rover. O Zhu­rong che­gou ao pla­ne­ta ver­me­lho no pas­sa­do fim-de-semana.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker assim como alguns vide­os inte­res­san­tes. É apre­sen­ta­da a revis­ta Hacks­pa­ce Nº43 de Junho e é apre­sen­ta­do o livro “Demys­tifying Inter­net of Things Security”.

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Newsletter Nº315

Newsletter Nº315
News­let­ter Nº315

Faz hoje anos que nas­cia, em 1713, o mate­má­ti­co, astró­no­mo e geo­fí­si­co fran­cês Ale­xis Clai­raut. Ele foi um new­to­ni­a­no pro­e­mi­nen­te cujo tra­ba­lho aju­dou a esta­be­le­cer a vali­da­de dos prin­cí­pi­os e resul­ta­dos que Sir Isa­ac New­ton deli­ne­ou nos Prin­ci­pia de 1687. Clai­raut foi uma das figu­ras-cha­ve na expe­di­ção à Lapó­nia que aju­dou a con­fir­mar a teo­ria de New­ton para a figu­ra da Ter­ra. Nes­se con­tex­to, Clai­raut ela­bo­rou um resul­ta­do mate­má­ti­co ago­ra conhe­ci­do como “teo­re­ma de Clai­raut”. Ele tam­bém abor­dou o pro­ble­ma gra­vi­ta­ci­o­nal dos três cor­pos, sen­do o pri­mei­ro a obter um resul­ta­do satis­fa­tó­rio para a pre­ces­são absi­dal da órbi­ta lunar. Em mate­má­ti­ca, ele tam­bém é cre­di­ta­do com a equa­ção de Clai­raut e a rela­ção de Clairaut.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1857, o médi­co, bac­te­ri­o­lo­gis­ta e mate­má­ti­co inglês Ronald Ross. Ele loca­li­zou o para­si­ta da malá­ria no intes­ti­no do mos­qui­to Anophe­les, identificando‑o como o vec­tor da doen­ça. Por esta des­co­ber­ta ele tor­nou-se o pri­mei­ro pré­mio Nobel bri­tâ­ni­co, quan­do rece­beu o Pré­mio Nobel da Medi­ci­na em 1902. O seu estu­do da malá­ria come­çou em 1892. Em 1894, ele con­du­ziu expe­ri­ên­ci­as na Índia para deter­mi­nar a vali­da­de da hipó­te­se de Alphon­se Lave­ran e Patrick Man­son de que os mos­qui­tos espa­lham a doen­ça. Demo­rou dois anos e meio de esfor­ço antes que Ross con­se­guis­se elu­ci­dar o ciclo de vida dos para­si­tas da malá­ria nos mos­qui­tos. Num tra­ba­lho pos­te­ri­or, na Áfri­ca Oci­den­tal, ele tam­bém deter­mi­nou a espé­cie de mos­qui­to que car­re­ga a mor­tal febre africana.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1865, o quí­mi­co ale­mão F. K. Johan­nes Thi­e­le. Ele pes­qui­sou molé­cu­las orgâ­ni­cas não-satu­ra­das con­ju­ga­das (envol­ven­do liga­ções sim­ples e duplas alter­na­das ao lon­go de uma cadeia de car­bo­no) segui­das por outros quí­mi­cos, pro­du­zin­do novas idei­as para teo­ri­as sobre os meca­nis­mos das reac­ções orgâ­ni­cas. Ele esten­deu a ideia (1865) de August Keku­lé para a estru­tu­ra em anel do ben­ze­no com uma hipó­te­se de “valên­cia par­ci­al”, para a qual ele suge­riu uma estru­tu­ra de res­so­nân­cia com liga­ções par­ci­ais repre­sen­ta­das por um cír­cu­lo tra­ce­ja­do dese­nha­do den­tro do anel de car­bo­no (1899). Ele tam­bém estu­dou a quí­mi­ca dos com­pos­tos de nitro­gé­nio e des­co­briu mui­tos novos com­pos­tos e méto­dos de sín­te­se. Ele inves­ti­gou gua­ni­di­na, hidra­zi­na e seus deri­va­dos (alguns dos quais explo­si­vos). Ele inven­tou o tubo Thi­e­le para medir os pon­tos de fusão.

Nes­ta sema­na que pas­sou os res­tos do fogue­tão Long Mar­ch-5b, lan­ça­do no pas­sa­do dia 5 de Maio, reen­tra­ram na atmos­fe­ra. A mai­or par­te do fogue­tão foi des­truí­da ao reen­trar na atmos­fe­ra, mas o res­to dos des­tro­ços caiu a oes­te das Mal­di­vas no oce­a­no Indi­co, no pas­sa­do domingo.

Tam­bém nes­ta sema­na que pas­sou o heli­cóp­te­ro mar­ci­a­no Inge­nuity fez o seu quin­to voo. Nes­te, o heli­cóp­te­ro diri­giu-se para o sul para apoi­ar pes­qui­sas futu­ras sobre o uso poten­ci­al des­te tipo de meio aéreo em Mar­te no futu­ro. O Inge­nuity Mars Heli­cop­ter da NASA com­ple­tou seu quin­to voo no Pla­ne­ta Ver­me­lho com sua pri­mei­ra via­gem de ida do Wright Brothers Field para um cam­po de avi­a­ção a sul em 129 metros. Após a che­ga­da aci­ma de seu novo local, o Inge­nuity alcan­çou um recor­de de alti­tu­de de 10 metros e cap­tu­rou ima­gens colo­ri­das de alta reso­lu­ção da sua nova vizi­nhan­ça antes de pousar.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker assim como alguns vide­os inte­res­san­tes. É apre­sen­ta­do a revis­ta newe­lec­tro­nics de 11 de Maio.

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Newsletter Nº314

Newsletter Nº314
News­let­ter Nº314

Faz hoje anos que nas­cia, em 1871, o quí­mi­co fran­cês Vic­tor Grig­nard. Ele rece­beu o Pré­mio Nobel de Quí­mi­ca em 1912, pelo seu desen­vol­vi­men­to da reac­ção de Grig­nard. Ele des­co­briu os halo­ge­ne­tos de alquil­mag­né­sio (1901), que são pre­pa­ra­dos pela reac­ção de mag­né­sio com um halo­ge­ne­to orgâ­ni­co em éter seco, pro­du­zin­do com­pos­tos do tipo RMgX, onde X é um halo­gé­neo (Cl, Br, I) e R um gru­po orgâ­ni­co. Esses rea­gen­tes de Grig­nard são extre­ma­men­te impor­tan­tes em sín­te­ses orgâ­ni­cas. Eles são mui­to ver­sá­teis e per­mi­tem a sín­te­se de um gran­de núme­ro de dife­ren­tes clas­ses de com­pos­tos, par­ti­cu­lar­men­te álco­ois secun­dá­ri­os e ter­ciá­ri­os, hidro­car­bo­ne­tos e áci­dos car­bo­xí­li­cos faci­li­tam uma série de reac­ções quí­mi­cas e Grig­nard pas­sou gran­de par­te de sua vida a tra­ba­lhar neles.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1872, o Mate­má­ti­co, astró­no­mo e cos­mó­lo­go holan­dês Wil­lem de Sit­ter. Ele desen­vol­veu mode­los teó­ri­cos do uni­ver­so com base na teo­ria geral da rela­ti­vi­da­de de Albert Eins­tein. Ele tra­ba­lhou exten­si­va­men­te nos movi­men­tos dos saté­li­tes de Júpi­ter, deter­mi­nan­do as suas mas­sas e órbi­tas a par­tir de déca­das de obser­va­ções. Ele deter­mi­nou as cons­tan­tes fun­da­men­tais da astro­no­mia e deter­mi­nou a vari­a­ção da rota­ção da Ter­ra. Ele tam­bém rea­li­zou estu­dos esta­tís­ti­cos da dis­tri­bui­ção e do movi­men­to das estre­las, mas hoje é mais conhe­ci­do pelas suas con­tri­bui­ções à cos­mo­lo­gia. A sua solu­ção de 1917 para as equa­ções de cam­po de Albert Eins­tein mos­trou que um uni­ver­so qua­se vazio se expan­di­ria. Mais tar­de, ele e Eins­tein encon­tra­ram uma solu­ção para o uni­ver­so em expan­são sem cur­va­tu­ra espacial.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1908, o físi­co cana­di­a­no John F. Allen. Ele co-des­co­briu a super-flui­dez do hélio líqui­do per­to da tem­pe­ra­tu­ra de zero abso­lu­to. Tra­ba­lhan­do no Royal Soci­ety Mond Labo­ra­tory em Cam­brid­ge, com Don Mise­ner, ele des­co­briu (1930) que abai­xo da tem­pe­ra­tu­ra de 2,17 kel­vin, o hélio líqui­do pode­ria fluir atra­vés de capi­la­res mui­to peque­nos com vis­co­si­da­de pra­ti­ca­men­te zero. Inde­pen­den­te­men­te, P. L. Kapit­za em Mos­co­vo pro­du­ziu resul­ta­dos seme­lhan­tes qua­se ao mes­mo tem­po. OS seus dois arti­gos foram publi­ca­dos jun­tos na edi­ção de 8 de Janei­ro de 1938 da revis­ta Natu­re. A super-flui­dez é uma mani­fes­ta­ção visí­vel resul­tan­te da mecâ­ni­ca quân­ti­ca da con­den­sa­ção de Bose-Eins­tein. Em 1945, a pes­qui­sa em Mos­co­vo mer­gu­lhou no aspec­to micros­có­pi­co, que Allen não investigou.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1916, o Físi­co nor­te-ame­ri­ca­no Robert H. Dic­ke. Ele tra­ba­lhou em cam­pos tão amplos como físi­ca de micro-ondas, cos­mo­lo­gia e rela­ti­vi­da­de. Como teó­ri­co ins­pi­ra­do e expe­ri­men­ta­lis­ta de suces­so, o seu tema uni­fi­ca­dor foi a apli­ca­ção de méto­dos expe­ri­men­tais pode­ro­sos e escru­pu­lo­sa­men­te con­tro­la­dos a ques­tões que real­men­te impor­tam. Ele tam­bém fez uma série de con­tri­bui­ções sig­ni­fi­ca­ti­vas para a tec­no­lo­gia de radar e para o cam­po da físi­ca ató­mi­ca. A sua visu­a­li­za­ção de um uni­ver­so osci­lan­te esti­mu­lou a des­co­ber­ta da radi­a­ção cós­mi­ca de fun­do em micro-ondas, a evi­dên­cia mais direc­ta de que nos­so uni­ver­so real­men­te se expan­diu de um esta­do den­so. Um ins­tru­men­to-cha­ve nas medi­ções des­te fós­sil do Big Bang é o radió­me­tro de micro-ondas que ele inven­tou. As suas paten­tes vari­a­vam de seca­do­res de rou­pas a laseres.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1929, o quí­mi­co nor­te-ame­ri­ca­no Paul Lau­ter­bur. Ele par­ti­lhou (com Sir Peter Mans­fi­eld) o Pré­mio Nobel de Fisi­o­lo­gia ou Medi­ci­na de 2003 “pelas suas des­co­ber­tas sobre ima­gens de res­so­nân­cia magnética”.

Nes­ta sema­na que pas­sou a Spa­ceX lan­çou o fogue­tão Starship SN15, o quin­to da sua famí­lia, num voo de tes­te que o ele­vou a uma alti­tu­de de 10 Km e que per­mi­tiu, des­ta vez com suces­so, ater­rar o mes­mo. O lan­ça­men­to ocor­reu no 60º ani­ver­sá­rio do pri­mei­ro voo sub-orbi­tal nor­te-ame­ri­ca­no tri­pu­la­do. O SN15 de aço ino­xi­dá­vel (“Seri­al No. 15”) des­co­lou do local de tes­te Star­ba­se da Spa­ceX, per­to da vila de Boca Chi­ca no sul do Texas, às 18h24. EST (22:24 GMT) da pas­sa­da quar­ta-fei­ra. O veí­cu­lo subiu cer­ca de 10 qui­ló­me­tros no céu, rea­li­zou uma série de mano­bras e des­ceu para um toque segu­ro na sua área de pou­so de betão desig­na­da, seis minu­tos após a des­co­la­gem. A Spa­ceX está a desen­vol­ver a Starship para levar pes­so­as e car­gas à Lua, Mar­te e outros des­ti­nos dis­tan­tes. O sis­te­ma con­sis­te em dois ele­men­tos, ambos pro­jec­ta­dos para serem total e rapi­da­men­te reu­ti­li­zá­veis: uma nave espa­ci­al cha­ma­da Starship e um impul­si­o­na­dor gigan­te de pri­mei­ro está­gio cha­ma­do Super Heavy.

Tam­bém nes­ta sema­na que pas­sou a IBM anun­ci­ou o desen­vol­vi­men­to do pri­mei­ro chip do mun­do com tec­no­lo­gia de 2 nm. A exi­gên­cia por mai­or desem­pe­nho e efi­ci­ên­cia ener­gé­ti­ca dos chips con­ti­nua a cres­cer, espe­ci­al­men­te na era da “cloud” híbri­da, IA e IoT. A nova tec­no­lo­gia de chip de 2 nm da IBM aju­da a avan­çar o esta­do da arte na indús­tria de semi­con­du­to­res, aten­den­do a essa neces­si­da­de cres­cen­te. O Chip foi pro­jec­ta­do para atin­gir um desem­pe­nho 45% mai­or e um con­su­mo de ener­gia 75% menor do que os chips de 7 nm mais avan­ça­dos de hoje.

Hoje a News­let­ter faz seis anos! Sem­pre, de for­ma, inin­ter­rup­ta tenho tra­zi­do aqui a esta audi­ên­cia noti­ci­as e pro­jec­tos do que acon­te­ce em todo o mun­do. Ao lon­go des­tes 6 anos já foram publi­ca­dos mais de dez mil pro­jec­tos, qua­se oito mil noti­ci­as e per­to de sete­cen­tos EBo­oks e Revistas.

Nes­ta 314º News­let­ter faço uma refle­xão sobre o ulti­mo ano que foi bas­tan­te ani­ma­do em ter­mos do mun­do vol­tar a olhar para a explo­ra­ção espa­ci­al como for­ma de expan­dir-mos o conhe­ci­men­to do mun­do que nos rodeia e de poder­mos con­cre­ti­zar desa­fi­os ain­da mai­o­res que os que nos leva­ram na 1ª cor­ri­da ao espa­ço. A che­ga­da de inú­me­ros veí­cu­los de explo­ra­ção espa­ci­al a Mar­te é dis­so um refle­xo. Tam­bém a inten­ção, em alguns casos já con­cre­ti­za­da, de vol­tar à Lua é dis­so uma realidade.
Tam­bém nes­te ulti­mo ano e meio vive­mos envol­tos numa pan­de­mia que nos fez pen­sar e que­brar cer­tos dog­mas e dados adqui­ri­dos que tínha­mos, como a liber­da­de (que por diver­sas altu­ras nos foi con­di­ci­o­na­da), a dis­po­ni­bi­li­da­de de bens essen­ci­ais (com a exis­tên­cia de quo­tas para se entrar em lojas e super­mer­ca­dos), o tra­ba­lho que desa­pa­re­ceu e que afec­tou uma par­te sig­ni­fi­ca­ti­va da nos­sa sociedade.

Sin­to no entan­to que vive­mos tem­pos de algu­ma espe­ran­ça, espe­ran­ça de que as coi­sas melho­rem, seja por ultra­pas­sar­mos esta situ­a­ção pan­dé­mi­ca, seja por estar­mos mais cons­ci­en­tes de que os recur­sos do pla­ne­ta não são ili­mi­ta­dos e que cabe a todos ter­mos um papel acti­vo na defe­sa e pre­ser­va­ção do mes­mo. A uti­li­za­ção de ener­gi­as reno­vá­veis e o cada vez menor recur­so a com­bus­tí­veis fos­seis nas nos­sas des­lo­ca­ções (seja por uso de veí­cu­los eléc­tri­cos ou de veí­cu­los sem motor) é outra das evo­lu­ções que se tem observado.

Haja espe­ran­ça!

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker assim como alguns vide­os inte­res­san­tes. É apre­sen­ta­do o livro “Com­pu­ter Sci­en­ce from the Bot­tom Up”.

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