Faz hoje anos que nascia, em 1886, o físico alemão, nascido na Suíça Walter H. Schottky. Ele fez pesquisas em física do estado sólido que levaram ao desenvolvimento de vários dispositivos electrónicos. Ele descobriu o efeito Schottky, uma irregularidade na emissão de termiões num tubo de vácuo e inventou o tubo de tetrodo de grade de tela (1915). O díodo Schottky é um díodo de alta velocidade com muito pouca capacitância de junção (também conhecido como “díodo portador quente” ou “díodo de barreira de superfície”.) Ele usa uma junção metal-semicondutora como barreira Schottky, em vez do semicondutor junção semicondutora de um díodo convencional.
Também faz hoje anos que nascia, em 1906, o químico suíço-jugoslavo Vladimir Prelog. Ele partilhou o Prémio Nobel de Química de 1975 com John W. Cornforth pelo seu trabalho na estereoquímica de moléculas e reacções orgânicas. Estereoquímica é o estudo dos arranjos tridimensionais de átomos dentro de moléculas. Ele foi o autor de regras sistemáticas de nomenclatura para moléculas e sua versão de imagem espelhada, ou seja, qual configuração será chamada de “dextra” e qual será o “levo” (direita ou esquerda). Além disso, por difracção de raios X, ele elucidou a estrutura de vários antibióticos.
Por fim, faz hoje anos que nascia, em 1952, o cientista da computação e visionário americano Mark Weiser. Ele foi o director de tecnologia da XEROX PARC, e é lembrado por ter desenvolvido a ideia pioneira do que ele chamou de “computação omnipresente”. Ele cunhou esse termo em 1988 para descrever um futuro em que computadores pessoais serão substituídos por pequenos computadores embutidos em dispositivos “inteligentes” do quotidiano (itens do quotidiano, como cafeteiras e copiadoras) e sua conexão via rede. Ele disse: “Primeiro, os mainframes, cada um partilhado por muitas pessoas. Agora estamos na era da computação pessoal, pessoa e máquina observando-se inquietas na área de trabalho. Em seguida, vem a computação omnipresente, ou a era da tecnologia calma, quando a tecnologia retrocede para o fundo de nossas vidas.
Nesta semana que passou, foram enviados para o espaço em direcção a Marte dois foguetões. O primeiro foi lançado no passado domingo num foguetão Japonês uma sonda robótica dos Emirados Árabes Unidos. Esta viagem terá a duração de cerca de 7 meses até chegar a Marte.
Hoje, foi lançado pela China a sua mais ambiciosa missão a Marte, numa tentativa de pousar com sucesso uma sonda no planeta vermelho, feito alcançado apenas pelos Estados Unidos até à data. A Tianwen‑1, é composta por uma sonda e por um rover equipados com instrumentos de recolha de dados. Os objectivos da missão são a exploração do solo marciano, procurando perceber a distribuição de água gelada do planeta e a composição da sua superfície, assim como do seu clima e atmosfera.
Na Newsletter desta semana apresentamos diversas noticias, artigos científicos assim como projetos de maker. É apresentada a revista HackSpace Magazine Nº 33 de Agosto.
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