Newsletter Nº133

Newsletter Nº133
News­let­ter Nº133

Faz hoje anos que nas­cia, em 1717, Jean le Rond d’A­lem­bert. Este mate­má­ti­co fran­cês ficou conhe­ci­do pelo seu tra­ba­lho em vári­os cam­pos da mate­má­ti­ca apli­ca­da, em par­ti­cu­lar o da dinâ­mi­ca. Em 1743 publi­cou seu “Trai­té de Dyna­mi­que”, no qual apli­ca a ter­cei­ra lei do movi­men­to de New­ton, em que a lei de New­ton não só é váli­da para os cor­pos fixos, mas tam­bém para os cor­pos em movi­men­to livre. D’A­lem­bert tam­bém escre­veu sobre a dinâ­mi­ca dos flui­dos, a teo­ria dos ven­tos, as pro­pri­e­da­des das cor­das vibra­tó­ri­as e expe­ri­ên­ci­as con­du­zi­das sobre as pro­pri­e­da­des do som. A sua ino­va­ção pura­men­te mate­má­ti­ca mais sig­ni­fi­ca­ti­va foi sua inven­ção e desen­vol­vi­men­to da teo­ria das equa­ções dife­ren­ci­ais parciais.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1835, Euge­nio Bel­tra­mi. Este Mate­má­ti­co e físi­co mate­má­ti­co ita­li­a­no ficou conhe­ci­do pelos seus con­cei­tos de geo­me­tria não eucli­di­a­na. Em 1865, ele publi­cou um arti­go sobre como ele­men­tos de linha nas super­fí­ci­es de cur­va­tu­ra cons­tan­te pode­ri­am ser repre­sen­ta­dos por expres­sões line­a­res. A sua abor­da­gem ofe­re­ceu uma nova repre­sen­ta­ção da geo­me­tria de cur­va­tu­ra cons­tan­te que era con­sis­ten­te com a teo­ria eucli­di­a­na. Bel­tra­mi estu­dou elas­ti­ci­da­de, teo­ria das ondas, ópti­ca, ter­mo­di­nâ­mi­ca e a teo­ria do poten­ci­al. Foi o pri­mei­ro a explo­rar os con­cei­tos de hipe­res­pa­ço e tem­po como uma quar­ta dimen­são. As suas inves­ti­ga­ções na con­du­ção de calor leva­ram a equa­ções dife­ren­ci­ais par­ci­ais line­a­res. Alguns dos últi­mos tra­ba­lhos de Bel­tra­mi esta­vam numa inter­pre­ta­ção mecâ­ni­ca das equa­ções de Maxwell.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1841, Jules Viol­le. Este físi­co fran­cês nas­ci­do em Lan­gres, fez a pri­mei­ra deter­mi­na­ção de alti­tu­de da cons­tan­te solar (em 1875, no Mont Blanc nos Alpes fran­ce­ses e suí­ços). Ele tam­bém deter­mi­nou os pon­tos de fusão de palá­dio, pla­ti­na e ouro. Viol­le tam­bém esta­va inte­res­sa­do na teo­ria dos gey­sers, na ori­gem do gra­ni­zo e na explo­ra­ção atmos­fé­ri­ca atra­vés de amos­tra­gens por balão. Para radi­a­ção de alta tem­pe­ra­tu­ra, ele propôs uma uni­da­de foto­mé­tri­ca, a viol­le ou o padrão de Viol­le (1881). Seu actinô­me­tro é uma for­ma de pirhe­li­ô­me­tro, um dis­po­si­ti­vo para medir a inten­si­da­de da luz solar. Foi modi­fi­ca­do a par­tir da inven­ção de John Hers­chel de 1825. Ele con­sis­te em duas esfe­ras con­cên­tri­cas vazi­as con­ten­do água entre elas. A luz do sol pas­sa atra­vés de uma aber­tu­ra e cai sobre uma lâm­pa­da do ter­mó­me­tro na esfe­ra inter­na oca.

Na sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que a Way­mo ago­ra está a tes­tar os seus car­ros autó­no­mos na via públi­ca sem nin­guém ao volan­te. Os tes­tes tam­bém não estão limi­ta­dos a uma ou duas rotas; A área de tes­te onde os ensai­os ver­da­dei­ra­men­te sem con­du­tor estão a ser rea­li­za­dos é em Chan­dler, Ari­zo­na (par­te da área metro­po­li­ta­na de Pho­e­nix), e os car­ros podem ir a qual­quer lugar den­tro des­se espa­ço defi­ni­do. É difí­cil subes­ti­mar a impor­tân­cia des­te mar­co: a Way­mo está a ope­rar em auto­no­mia de nível 4, par­ti­lhan­do estra­das públi­cas com car­ros e pedes­tres huma­nos, sem que nin­guém no volan­te pos­sa assu­mir o con­tro­lo, caso as coi­sas não fun­ci­o­nem como planeado.

Tam­bém esta sema­na uma equi­pa médi­ca ale­mã pro­ce­deu à tro­ca de cer­ca de 80 por­cen­to da pele de uma cri­an­ça de sete anos. Esta medi­da foi neces­sá­ria para sal­var a vida da cri­an­ça que tinha uma pato­lo­gia rara que lhe pro­vo­ca­va feri­das e bolhas expos­tas. Uma uni­da­de de quei­ma­dos ten­tou, sem suces­so, um tra­ta­men­to con­ven­ci­o­nal. Os médi­cos reti­ra­ram uma peque­na amos­tra de pele de um dos pou­cos luga­res no cor­po da cri­an­ça, que não esta­va afec­ta­da, e envi­ou para o prof. De Luca. A sua equi­pa no cen­tro usou um vírus para inse­rir nas célu­las da pele uma cópia cor­re­ta de um gene cha­ma­do LAMB3; A pró­pria cópia defei­tu­o­sa do meni­no cau­sou sua epi­der­mó­li­se bolho­sa. De Luca e seus cole­gas cres­ce­ram as célu­las da pele sobre estru­tu­ras arti­fi­ci­ais no seu labo­ra­tó­rio para for­mar gran­des peda­ços. Estes foram pos­tei­or­men­te apli­ca­dos em duas cirur­gi­as na criança.

Ain­da esta sema­na, Linus Tor­valds anun­ci­ou a ver­são 4.14 do Ker­nel Linux. Esta ver­são tem um sig­ni­fi­ca­do espe­ci­al por ser de supor­te lon­go (LTS). Ape­li­da­do de “Fear­less Coyo­te”, esta ver­são traz como novi­da­des uma mai­or capa­ci­da­de de ende­re­ça­men­to de memó­ria na arqui­tec­tu­ra x86_64, melho­ri­as VEGA, supor­te para com­pres­são zstd adi­ci­o­na­do, AMD Secu­re Memory Encryp­ti­on em CPUs EPYC, novo dri­ver wifi real­tek, melho­ri­as nos filesys­tems F2FS para Android e Btrfs, EXT4, XFS, etc.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como dois mode­los 3D que pode­rão ser úteis. É apre­sen­ta­do tam­bém o livro “Don’t Panic: Mobi­le Deve­lo­per’s Gui­de to The Galaxy, 17th Edition”.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.

Newsletter Nº132

Newsletter Nº132
News­let­ter Nº132

Faz anos hoje que nas­cia, em 1801, Gail Bor­den. Este fabri­can­te nor­te-ame­ri­ca­no foi res­pon­sá­vel pela inven­ção de um méto­do comer­ci­al do lei­te con­den­sa­do, aquecendo‑o no vácuo para pre­ser­vá-lo e inves­ti­gou outros con­cen­tra­dos de ali­men­tos. Ele come­çou com um pro­ces­so que cozi­nha­va extrac­tos de car­ne com fari­nha para for­mar um bis­coi­to de car­ne capaz de ser arma­ze­na­do duran­te um pra­zo lon­go. Quan­do ele cri­ou uma manei­ra de pre­ser­var o lei­te, condensando‑o, des­sa for­ma ele cri­ou um mer­ca­do nas gran­des cida­des que esta­vam dis­tan­tes das fon­tes do lei­te, além de for­ne­cer os mili­ta­res, via­jan­tes e marinheiros.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1885, Her­mann Weyl. Este mate­má­ti­co ger­ma­no-ame­ri­ca­no fez diver­sas con­tri­bui­ções na mate­má­ti­ca que per­mi­ti­ram ligar a mate­má­ti­ca pura e a físi­ca teó­ri­ca. Adi­ci­o­nal­men­te ele fez con­tri­bui­ções sig­ni­fi­ca­ti­vas para a mecâ­ni­ca quân­ti­ca e a teo­ria da rela­ti­vi­da­de. Ele ten­tou incor­po­rar o elec­tro­mag­ne­tis­mo no for­ma­lis­mo geo­mé­tri­co da rela­ti­vi­da­de geral. Ele pro­du­ziu a pri­mei­ra teo­ria de refe­rên­cia em que o cam­po elec­tro­mag­né­ti­co de Maxwell e o cam­po gra­vi­ta­ci­o­nal apa­re­cem como pro­pri­e­da­des geo­mé­tri­cas do espa­ço-tem­po. Foi ele que propôs a teo­ria de “wormho­le” como a teo­ria da maté­ria liga­da com a aná­li­se de mas­sa de ener­gia de cam­po elec­tro­mag­né­ti­co. Con­tu­do não foi ele que lhe deu o nome “wormho­le”.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1897, Ronald G.W. Nor­rish. Este quí­mi­co bri­tâ­ni­co entre 1949 e 1965, cola­bo­rou com seu ex-alu­no Geor­ge Por­ter no desen­vol­vi­men­to de fotó­li­se e espec­tros­co­pia ciné­ti­ca para a inves­ti­ga­ção de rea­ções mui­to rápi­das. Nor­rish tam­bém con­tri­buiu sig­ni­fi­ca­ti­va­men­te para a quí­mi­ca quan­do cor­ri­giu a lei de Dra­per. Em mea­dos do sécu­lo XIX, John Dra­per propôs que a quan­ti­da­de de mudan­ça fotoquí­mi­ca seja pro­por­ci­o­nal à inten­si­da­de da luz mul­ti­pli­ca­da pelo tem­po em que atua. Nor­rish mos­trou que a taxa era de fato pro­por­ci­o­nal à raiz qua­dra­da da inten­si­da­de da luz. Foi lau­re­a­do com o pré­mio Nobel da Quí­mi­ca em 1967 com o com­pa­tri­o­ta Geor­ge Por­ter e o ale­mão Ger­man Man­fred Eigen pelos seus estu­dos em reac­ções quí­mi­cas mui­to rápidas.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia em 1934, Carl Sagan. Este astró­no­mo, cos­mó­lo­go, astro­fí­si­co e astro­bi­o­lo­go nas­ci­do em Bro­o­klyn nos Esta­dos Uni­dos da Amé­ri­ca ficou conhe­ci­do pela exce­len­te capa­ci­da­de de comu­ni­ca­ção que tinha e pela sua série de tele­vi­são Cos­mos. Ten­do publi­ca­do mais de 600 papers cien­tí­fi­cos foi tam­bém autor, co-autor ou edi­tor de mais de 200 obras lite­rá­ri­as. Ele pes­qui­sou a atmos­fe­ra de Vénus, as mudan­ças sazo­nais em Mar­te, con­di­ções de super­fí­cie dos pla­ne­tas. Sagan foi igual­men­te uma figu­ra impor­tan­te na bus­ca por inte­li­gên­cia extra­ter­res­tre. Ele exor­tou a comu­ni­da­de cien­tí­fi­ca a ouvir com gran­des radi­o­te­les­có­pi­os para sinais de for­mas de vida extra­ter­res­tres inte­li­gen­tes — pro­je­to SETI. Sagan tam­bém desem­pe­nhou um papel pro­e­mi­nen­te no pro­gra­ma espa­ci­al dos EUA, com seu envol­vi­men­to nas expe­di­ções espa­ci­ais da Mari­ner, Viking e Voyager.

Na sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que a Intel se asso­ci­ou à AMD para o desen­vol­vi­men­to de um CPU de alto desem­pe­nho com uma GPU espe­ci­a­li­za­da para per­mi­tir a cri­a­ção de dis­po­si­ti­vos mais finos. O novo pro­du­to, que será par­te da 8a gera­ção de CPU Intel Core, jun­ta o pro­ces­sa­dor Intel Core da série H de alta per­for­man­ce, a memó­ria de alta lar­gu­ra de ban­da de segun­da gera­ção (HBM2) e um chip grá­fi­co dis­cre­to de ter­cei­ros per­so­na­li­za­do para a Intel do Gru­po Rade­on Tech­no­lo­gi­es da AMD — tudo num úni­co processador.

Tam­bém esta sema­na que pas­sou, a UBER fez o anun­cio que irá cola­bo­rar com a NASA no pro­jec­to do car­ro voa­dor. No Web­Sum­mit em Lis­boa, o che­fe de pro­du­to da UBER, Jeff Hol­den, anun­ci­ou que a empre­sa está a acres­cen­tar uma ter­cei­ra cida­de, Los Ange­les, à sua lis­ta de locais onde espe­ra pilo­tar seu ser­vi­ço de táxi aéreo até 2020. Los Ange­les jun­ta-se a Dal­las-Fort Worth e Dubai à medi­da que as cida­des anun­ci­a­ram tra­ba­lhar com a Uber no pro­gra­ma. Jun­tar-se à NASA é um gran­de pas­so para a UBER. Pri­mei­ro, per­mi­te que a empre­sa pro­mo­va a apro­va­ção da agên­cia espa­ci­al alta­men­te con­cei­tu­a­da aos cép­ti­cos. Tam­bém codi­fi­ca a par­ti­ci­pa­ção da UBER no pro­jec­to de ges­tão de trá­fe­go não tri­pu­la­do (UTM) da NASA, que foi intro­du­zi­do pela pri­mei­ra vez em 2015 para regu­lar o trá­fe­go de dro­nes. Como Ben Pop­per, da The Ver­ge, escre­veu há dois anos: “É uma ten­ta­ti­va de pôr fim à atmos­fe­ra do Oes­te Sel­va­gem que tem sido a nor­ma para os sis­te­mas aére­os sem pas­sa­gei­ros (UAS) nos últi­mos cin­co anos, substituindo‑o por um sis­te­ma de con­tro­lo de trá­fe­go aéreo de pró­xi­ma geração.”

Por fim, Richard Brow­ning, que­brou esta sema­na o recor­de para a velo­ci­da­de mais rápi­da usan­do um fato com jac­tos con­tro­la­dos pelo cor­po. Este inven­tor Bri­tâ­ni­co de 38 anos, con­se­guiu atin­gir cer­ca de 52 km/h no fato que ele pro­jec­tou gas­tan­do £40,000. O fato des­co­la ver­ti­cal­men­te e pode ser con­tro­la­do moven­do os bra­ços, enquan­to um ecran den­tro do capa­ce­te for­ne­ce infor­ma­ção sobre o con­su­mo de combustível.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.

Newsletter Nº131

Newsletter Nº131
News­let­ter Nº131

Faz hoje anos que nas­cia, em 1815, Geor­ge Boo­le. Este mate­má­ti­co inglês aju­dou a esta­be­le­cer a lógi­ca sim­bó­li­ca moder­na e uma álge­bra de lógi­ca, ago­ra desig­na­da de álge­bra boo­le­a­na. Ao subs­ti­tuir ope­ra­ções lógi­cas por sím­bo­los, Boo­le mos­trou que as ope­ra­ções pode­ri­am ser mani­pu­la­das para obter resul­ta­dos logi­ca­men­te con­sis­ten­tes. A álge­bra lógi­ca de Boo­le é essen­ci­al­men­te uma álge­bra de clas­ses, base­an­do-se em con­cei­tos como com­ple­men­to e união de clas­ses. O estu­do da lógi­ca mate­má­ti­ca ou sim­bó­li­ca desen­vol­veu-se prin­ci­pal­men­te a par­tir de suas idei­as e a base para o dese­nho de cir­cui­tos de com­pu­ta­do­res digi­tais. As álge­bras boo­le­a­nas tam­bém encon­tram apli­ca­ções impor­tan­tes em cam­pos tão diver­sos como topo­lo­gia, teo­ria das medi­das, pro­ba­bi­li­da­de e esta­tís­ti­ca. Boo­le tam­bém escre­veu impor­tan­tes tra­ba­lhos sobre equa­ções dife­ren­ci­ais e outros ramos da matemática.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1894, Ale­xan­der Lip­pis­ch. Este dese­nha­dor aero­di­nâ­mi­co ger­ma­no-ame­ri­ca­no cujos pro­jec­tos de aero­na­ves com asas em for­ma­to del­ta nas déca­das de 1920 e 1930 foram impor­tan­tes no desen­vol­vi­men­to de aviões de jac­to e fogue­te de alta velo­ci­da­de. Lip­pis­ch base­ou sua aero­na­ve na for­ma de uma fle­cha nes­te exem­plo da natu­re­za — uma semen­te voa­do­ra de uma plan­ta tro­pi­cal envi­a­da a ele por um ami­go. Ele veri­fi­cou que a asa per­to do cor­po deve­ria ser mais espes­sa para que pudes­se ser uti­li­za­da para arma­ze­na­men­to adi­ci­o­nal, tor­nan­do pos­sí­vel a asa pró­xi­ma ao cor­po mais lon­ga. Foi assim que ele che­gou à asa em for­ma de delta.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1929, Richard E. Tay­lor. Este físi­co cana­di­a­no foi pio­nei­ro nas inves­ti­ga­ções sobre dis­per­são ine­lás­ti­ca pro­fun­da de elec­trões em pro­tões e neu­trões liga­dos, que têm sido de impor­tân­cia essen­ci­al para o desen­vol­vi­men­to do mode­lo quark em físi­ca de par­tí­cu­las. A equi­pa cons­ti­tuí­da por ele, Jero­me Fri­ed­man e Henry Ken­dall rea­li­zou uma série de expe­ri­ên­ci­as que con­fir­ma­ram a hipó­te­se de que os pro­tões e os neu­trões são com­pos­tos de quarks. Esta des­co­ber­ta foi cru­ci­al para a for­mu­la­ção da des­cri­ção teó­ri­ca actu­al­men­te acei­ta da maté­ria e suas inte­rac­ções, conhe­ci­da como mode­lo padrão. Em 1990 a equi­pa ganhou o pré­mio Nobel da Físi­ca pelos seus trabalhos.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1932, Mel­vin Schwartz. Este físi­co nor­te-ame­ri­ca­no ficou conhe­ci­do pelas suas pes­qui­sas sobre neu­tri­nos (par­tí­cu­las suba­tó­mi­cas que não pos­su­em car­ga eléc­tri­ca e pra­ti­ca­men­te nenhu­ma mas­sa). Usan­do um fei­xe de neu­tri­nos, a equi­pa des­co­briu um novo tipo de neu­tri­no cha­ma­do múon e novas infor­ma­ções sobre a estru­tu­ra das par­tí­cu­las cha­ma­das lep­tões. Neu­tri­nos são pro­du­zi­dos quan­do os núcle­os ató­mi­cos ins­tá­veis ou par­tí­cu­las suba­tó­mi­cas se desin­te­gram. Schwartz e a sua equi­pa que­ri­am estu­dar a for­ça nucle­ar “fra­ca” que cria cer­tos tipos de radi­o­ac­ti­vi­da­de. A equi­pa usou um ace­le­ra­dor de par­tí­cu­las para cri­ar um fei­xe de neu­tri­nos de alta inten­si­da­de. Estu­da­ram as reac­ções pro­du­zi­das quan­do esse fei­xe atin­giu outras maté­ri­as. Foi-lhe atri­buí­do em 1988 o pré­mio Nobel da Físi­ca con­jun­ta­men­te com Leon M. Leder­man e Jack Steinberger.

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que a Ará­bia Sau­di­ta atri­buiu a cida­da­nia a um robô. Foi a pri­mei­ra vez que tal acon­te­ceu. O robô, conhe­ci­do como Sophia, apa­re­ceu no pal­co sem um abaya, uma cober­tu­ra de cabe­ça e uma capa que nor­mal­men­te exi­gi­da às mulhe­res pelo gover­no sau­di­ta. “Estou mui­to hon­ra­da e orgu­lho­sa por esta dis­tin­ção úni­ca”, dis­se o robô no pal­co. “Este é his­tó­ri­co para ser o pri­mei­ro robô do mun­do a ser reco­nhe­ci­do com uma cidadania”.

Tam­bém esta sema­na, o teles­có­pio espa­ci­al NuS­TAR da NASA e uma câma­ra rápi­da cha­ma­da ULTRACAM no Obser­va­tó­rio Wil­li­am Hers­chel em La Pal­ma, na Espa­nha, foram usa­dos por cien­tis­tas para con­se­guir medir a dis­tân­cia que as par­tí­cu­las dos jac­tos via­jam antes de se “liga­rem” e tor­na­rem-se fon­tes bri­lhan­tes de luz. Os bura­cos negros são famo­sos por serem come­do­res vora­zes, mas eles não comem tudo o que cai na sua direc­ção. Uma peque­na por­ção de mate­ri­al é recu­pe­ra­da em poten­tes jac­tos de gás quen­te, cha­ma­dos de plas­ma, que podem cau­sar estra­gos à sua vol­ta. Ao lon­go do cami­nho, este plas­ma de algu­ma for­ma fica ener­gi­za­do o sufi­ci­en­te para irra­di­ar for­te­men­te a luz, for­man­do duas colu­nas bri­lhan­tes ao lon­go do eixo de rota­ção do bura­co negro.

Foi publi­ca­do um estu­do esta sema­na que afir­ma que pode­rá haver mais pla­ne­tas habi­tá­veis do que pen­sá­va­mos. Uma aná­li­se dos dados do teles­có­pio espa­ci­al Kepler reve­lou 20 mun­dos pro­mis­so­res que podem ser capa­zes de hos­pe­dar vida. A lis­ta de mun­dos poten­ci­ais inclui vári­os pla­ne­tas que orbi­tam estre­las com carac­te­rís­ti­cas idên­ti­cas ao nos­so Sol. Alguns tomam um tem­po rela­ti­va­men­te lon­go para com­ple­tar uma úni­ca órbi­ta, com o mai­or a demo­rar 395 dias da Ter­ra e outros a demo­ra­rem sema­nas ou meses da Ter­ra. A órbi­ta mais rápi­da é 18 dias ter­res­tres. Isto é mui­to dife­ren­te dos “anos” mui­to cur­tos que vemos em tor­no de estre­las meno­res com pla­ne­tas habi­tá­veis como Pro­xi­ma Centauri.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo 3D que pode­rá ser útil. É apre­sen­ta­da tam­bém a revis­ta newe­lec­tro­nics de 24 de Outu­bro de 2017.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.

Newsletter Nº130

Newsletter Nº130
News­let­ter Nº130

Faz hoje anos que nas­cia, em 1849, Fer­di­nand Georg Fro­be­nius. Este mate­má­ti­co ale­mão nas­ci­do em Ber­lim ficou conhe­ci­do pelas suas con­tri­bui­ções para a teo­ria das fun­ções elíp­ti­cas, equa­ções dife­ren­ci­ais, teo­ria dos núme­ros e a teo­ria gru­pal. Ele é conhe­ci­do pelas famo­sas iden­ti­da­des deter­mi­nan­tes, conhe­ci­das como fór­mu­las Fro­be­nius-Stic­kel­ber­ger, que gover­nam as fun­ções elíp­ti­cas e para o desen­vol­vi­men­to da teo­ria das for­mas bi-quadráticas.

Faz tam­bém hoje anos que nas­ci­am, em 1877, Gae­ta­no Croc­co e Max Mason. O pri­mei­ro foi um pio­nei­ro ita­li­a­no da aero­náu­ti­ca. Foi ele que reco­nhe­ceu que para que um heli­cóp­te­ro fun­ci­o­nas­se cor­rec­ta­men­te no voo para a fren­te era neces­sá­rio uma manei­ra de mudar o pas­so cícli­co nas lâmi­nas. Ele pro­jec­tou uma série de aero­na­ves no iní­cio do sécu­lo 20 e pas­sou para pro­jec­tar moto­res de fogue­te na déca­da de 1920. Ele cal­cu­lou que uma nave espa­ci­al pode­ria via­jar de Ter­ra para Mar­te, rea­li­zar um pas­sa­gem de reco­nhe­ci­men­to em Mar­te (sem órbi­ta) e retor­nar à Ter­ra em um tem­po total de cer­ca de um ano. Max era um físi­co mate­má­ti­co nor­te-ame­ri­ca­no que duran­te a Pri­mei­ra Guer­ra Mun­di­al, inven­tou vári­os dis­po­si­ti­vos para detec­ção de sub­ma­ri­nos — vári­as gera­ções dos sen­so­res pas­si­vos do sub­ma­ri­no “M” da Mari­nha. Este apa­re­lho foca­va o som para deter­mi­nar a sua ori­gem. Para deter­mi­nar a direc­ção a par­tir da qual o som veio, o ope­ra­dor pre­ci­sa­va ape­nas pro­cu­rar a saí­da máxi­ma em seus fones de ouvi­do rodan­do um mos­tra­dor. O dis­po­si­ti­vo final tinha um alcan­ce de 3 milhas. Mason tinha tam­bém um inte­res­se espe­ci­al do qual resul­ta­ram inú­me­ras con­tri­bui­ções na mate­má­ti­ca (equa­ções dife­ren­ci­ais, cál­cu­lo de vari­a­ções), físi­ca (teo­ria elec­tro­mag­né­ti­ca), inven­ção (com­pen­sa­do­res acús­ti­cos, dis­po­si­ti­vos de detec­ção de sub­ma­ri­nos) e admi­nis­tra­ção de uni­ver­si­da­des e fundações.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1911, Shi­ing-Shen Chern. Este mate­má­ti­co cino-ame­ri­ca­no ficou conhe­ci­do pelas suas con­tri­bui­ções que foram fun­da­men­tais para geo­me­tria dife­ren­ci­al e topo­lo­gia. Ele foi ampla­men­te con­si­de­ra­do como líder em geo­me­tria e um dos mai­o­res mate­má­ti­cos do sécu­lo XX

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que, de acor­do com físi­cos do CERN, o uni­ver­so não deve­ria exis­tir!. Um dos gran­des mis­té­ri­os da físi­ca moder­na é por­que é que a anti­ma­té­ria não des­truiu o uni­ver­so no iní­cio dos tem­pos. Para expli­car isso, os físi­cos supõem que deve haver algu­ma dife­ren­ça entre maté­ria e anti­ma­té­ria — além da car­ga eléc­tri­ca. Qual­quer que seja a dife­ren­ça, não está apa­ren­te­men­te no seu mag­ne­tis­mo. Os físi­cos do CERN na Suí­ça fize­ram a medi­da mais pre­ci­sa do momen­to mag­né­ti­co de um anti-pro­tão — um núme­ro que mede como uma par­tí­cu­la rea­ge à for­ça mag­né­ti­ca — e achou que era exac­ta­men­te o mes­mo que o pro­tão, mas com o sinal oposto.
Tam­bém esta sema­na inves­ti­ga­do­res cri­a­ram o CRISPR para edi­tar letras de RNA sim­ples em célu­las huma­nas. O novo sis­te­ma ‘REPAIR’ edi­ta RNA, em vez de ADN; tem poten­ci­al para tra­tar doen­ças sem afe­tar per­ma­nen­te­men­te o geno­ma. O Ins­ti­tu­to Bro­ad e os cien­tis­tas do MIT que apro­vei­ta­ram o CRISPR para a edi­ção de geno­mas de mamí­fe­ros cri­a­ram um novo sis­te­ma mole­cu­lar para a edi­ção efi­ci­en­te de RNA em célu­las huma­nas. A edi­ção de RNA, que pode alte­rar pro­du­tos de genes sem fazer alte­ra­ções no geno­ma, tem um poten­ci­al pro­fun­do como fer­ra­men­ta tan­to para pes­qui­sa quan­to para tra­ta­men­to de doenças.
Por fim, a AMD apre­sen­ta novos pro­ces­sa­do­res móveis Ryzen, o pro­ces­sa­dor mais rápi­do do mun­do para note­bo­oks ultra-finos. Depois do que se viu no Desk­top, tam­bém nos equi­pa­men­tos por­tá­teis a AMD está a colo­car-se em posi­ção de con­cor­rer a serio com a Intel. O pro­ces­sa­dor móvel AMD Ryzen ™, ante­ri­or­men­te desig­na­do como o “Raven Rid­ge” APU móvel tem um con­su­mo de 15-watt TDP e apre­sen­ta duas con­fi­gu­ra­ções de 4 Cores com 8 Thre­ads, velo­ci­da­des máxi­mas entre 3.6 e 3.8 Ghz e 6 MB de L2/L3 Cache. Tra­zem tam­bém uma GPU Rade­on Vega que pode tra­ba­lhar até 1.1 ou 1.3 Ghz e 8 ou 10 Graphics Com­pu­te Units.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker. É apre­sen­ta­da tam­bém a revis­ta Mag­PI 62 de Novem­bro de 2017.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.

Newsletter Nº129

Newsletter Nº129
News­let­ter Nº129

Faz hoje anos que nas­cia, em 1862, Augus­te Lumiè­re. Nas­ci­do em Besan­çon na Fran­ça este inven­tor jun­ta­men­te com o seu irmão Louis foram os pri­mei­ros cine­as­tas da his­tó­ria. Eles paten­te­a­ram um cine­ma­tó­gra­fo melho­ra­do, que em con­tras­te com o kine­tos­co­pe de “Peepshow” de Tho­mas Edi­son per­mi­tia a exi­bi­ção simul­tâ­nea para vári­as pessoas.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1872, Jac­ques E. Bran­den­ber­ger. Este quí­mi­co suí­ço ficou conhe­ci­do na his­tó­ria por ter inven­ta­do o papel celofane.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1909, Mar­gue­ri­te Perey. É atri­buí­da a esta quí­mi­ca fran­ce­sa a des­co­ber­ta do últi­mo ele­men­to quí­mi­co des­co­ber­to na natu­re­za antes de ser sin­te­ti­za­do — o frân­cio. Tra­ba­lhan­do como assis­ten­te de Marie Curie, Perey con­cen­trou-se no actí­nio por mui­tos anos por­que foi con­si­de­ra­da uma pos­sí­vel fon­te de fran­co por enfra­que­ci­men­to. No entan­to, a puri­fi­ca­ção neces­sá­ria de actí­nio e con­cen­tra­ção exi­giu deze­nas de pro­ce­di­men­tos difí­ceis e cui­da­do­sos. Depois de envi­ar uma tese sobre seu tra­ba­lho no ele­men­to 87, em 1946, ela obte­ve um diplo­ma de dou­to­ra­do em física.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1910, Subrah­manyan Chan­dra­sekhar. Este astró­no­mo e astro­fí­si­co nor­te-ame­ri­ca­no de ori­gem indi­a­na ficou conhe­ci­do por ser um dos pri­mei­ros cien­tis­tas a com­bi­nar as dis­ci­pli­nas da físi­ca e da astro­no­mia. Foi ele con­jun­ta­men­te com Wil­li­am A.Fowler que for­mu­la­ram a teo­ria actu­al­men­te acei­ta nos está­gi­os evo­lu­ti­vos pos­te­ri­o­res de estre­las mas­si­vas (o que levou à des­co­ber­ta de bura­cos negros e estre­las de neu­trões). Esta mere­ceu o pré­mio Nobel da físi­ca em 1983. No iní­cio de sua car­rei­ra, ele demons­trou que há um limi­te supe­ri­or, ago­ra cha­ma­do de limi­te Chan­dra­sekhar, para a mas­sa de uma estre­la anã bran­ca. (Uma anã bran­ca é a últi­ma eta­pa da evo­lu­ção de uma estre­la como o Sol, que ter­mi­na com o colap­so quan­do a fon­te de ener­gia nucle­ar no seu cen­tro se esgo­tou). Além dis­so, mos­tra que as estre­las mui­to mais mas­si­vas do que o Sol devem ser explo­dir ou for­mar bura­cos negros.

Na sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que a pri­mei­ra fábri­ca de emis­sões nega­ti­vas de dió­xi­do de car­bo­no come­çou a ope­rar. Pro­du­zi­mos 40 mil milhões de kg de dió­xi­do de car­bo­no a cada ano, e esta­mos no cami­nho para ultra­pas­sar um limi­ar de emis­sões cru­ci­al que cau­sa­rá aumen­to de tem­pe­ra­tu­ra glo­bal para pas­sar o peri­go­so limi­te de 2°C esta­be­le­ci­do pelo acor­do cli­má­ti­co de Paris. Mas os cien­tis­tas do cli­ma já estão a falar sobre uma tec­no­lo­gia que pode­ria nos afas­tar do abis­mo. É cha­ma­do de cap­tu­ra de ar direc­to, e con­sis­te em máqui­nas que fun­ci­o­nam como uma árvo­re, sugan­do dió­xi­do de car­bo­no (CO2) para fora do ar, mas em este­rói­des — cap­tu­ran­do milha­res de vezes mais car­bo­no na mes­ma quan­ti­da­de de tem­po con­tri­buin­do para nos afas­tar­mos da catás­tro­fe cli­má­ti­ca. A 11 de Outu­bro, numa fábri­ca de ener­gia geo­tér­mi­ca na Islân­dia, foi inau­gu­ra­do o pri­mei­ro sis­te­ma que faz a cap­tu­ra direc­ta de ar e atin­ge de for­ma veri­fi­ca­da emis­sões nega­ti­vas de car­bo­no. Embo­ra ain­da este­ja numa esca­la pilo­to — cap­tu­rar ape­nas 50 tone­la­das métri­cas de CO2 do ar a cada ano — o mes­mo emi­ti­do por uma úni­ca casa dos EUA ou 10 famí­li­as indi­a­nas — é o pri­mei­ro sis­te­ma a con­ver­ter as emis­sões em pedra, garan­tin­do assim que não irão fugir para a atmos­fe­ra nos pró­xi­mos milhões de anos.

Tam­bém esta sema­na a Wes­tern Digi­tal apre­sen­tou a pró­xi­ma gera­ção de tec­no­lo­gia que irá asse­gu­rar a pre­ser­va­ção e o aces­so ao arma­ze­na­men­to neces­sá­rio para tec­no­lo­gi­as como o Big Data. Esta assen­ta numa ino­va­ção revo­lu­ci­o­ná­ria para a pro­du­ção de uni­da­des de dis­co rígi­do de alta capa­ci­da­de (HDDs) para aten­der às futu­ras neces­si­da­des do Big Data com con­fi­a­bi­li­da­de com­pro­va­da de nível de data cen­ter. O even­to, rea­li­za­do na sede da empre­sa em Sili­con Valey, incluiu uma demons­tra­ção do pri­mei­ro HDD de gra­va­ção mag­né­ti­ca assis­ti­da por micro­on­das (MAMR). O inven­tor da tec­no­lo­gia MAMR, o pro­fes­sor Jimmy Zhu da Uni­ver­si­da­de Car­ne­gie Mel­lon este­ve pre­sen­te no even­to. A empre­sa tam­bém apre­sen­tou avan­ços na tec­no­lo­gia de micro atu­a­ção e cabe­ça de gra­va­ção Damas­ce­ne. A Wes­tern Digi­tal espe­ra come­çar a usar HDDs MAMR de alta capa­ci­da­de em 2019 para uso em cen­tros de dados que supor­tam apli­ca­ções Big Data.

Esta sema­na tam­bém, uma equi­pa de astró­no­mos, detec­tou a coli­são de duas estre­las de neu­trões usan­do ondas gra­vi­ta­ci­o­nais e luz. A des­co­ber­ta inau­gu­ra uma nova era emo­ci­o­nan­te em astro­no­mia — astro­no­mia com ondas gra­vi­ta­ci­o­nais — menos de dois anos após a pri­mei­ra detec­ção de ondas gra­vi­ta­ci­o­nais abrir uma nova jane­la no universo.

Por fim, foi lan­ça­da hoje mais uma ver­são do sis­te­ma Ubun­tu — 17.10 — “Art­ful Aard­vark”. A Cano­ni­cal anun­ci­ou hoje o lan­ça­men­to des­te novo sis­te­ma com um novo sis­te­ma de ges­tão de jane­las GNOME com Way­land e novas ver­sões do KDE, MATE e Bud­gie para res­pon­der a uma ampla gama de gos­tos. Na cloud, esta ver­são traz o Kuber­ne­tes 1.8 para ope­ra­ções de con­ten­to­res hiper-elás­ti­cos e ima­gens de base míni­mas para con­ten­to­res. Este é o 27º lan­ça­men­to do Ubun­tu, o Linux mais uti­li­za­do no mun­do, e cons­ti­tui a linha de base para os recur­sos no pró­xi­mo lan­ça­men­to de clas­se empre­sa­ri­al de supor­te a lon­go pra­zo em Abril de 2018.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo 3D que pode­rá ser útil. São apre­sen­ta­dos os livros “An Intro­duc­ti­on To Sta­tis­ti­cal Lear­ning With Appli­ca­ti­ons In R” e “Linux Appli­an­ce Design”.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.