Newsletter Nº129

Newsletter Nº129
News­let­ter Nº129

Faz hoje anos que nas­cia, em 1862, Augus­te Lumiè­re. Nas­ci­do em Besan­çon na Fran­ça este inven­tor jun­ta­men­te com o seu irmão Louis foram os pri­mei­ros cine­as­tas da his­tó­ria. Eles paten­te­a­ram um cine­ma­tó­gra­fo melho­ra­do, que em con­tras­te com o kine­tos­co­pe de “Peepshow” de Tho­mas Edi­son per­mi­tia a exi­bi­ção simul­tâ­nea para vári­as pessoas.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1872, Jac­ques E. Bran­den­ber­ger. Este quí­mi­co suí­ço ficou conhe­ci­do na his­tó­ria por ter inven­ta­do o papel celofane.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1909, Mar­gue­ri­te Perey. É atri­buí­da a esta quí­mi­ca fran­ce­sa a des­co­ber­ta do últi­mo ele­men­to quí­mi­co des­co­ber­to na natu­re­za antes de ser sin­te­ti­za­do — o frân­cio. Tra­ba­lhan­do como assis­ten­te de Marie Curie, Perey con­cen­trou-se no actí­nio por mui­tos anos por­que foi con­si­de­ra­da uma pos­sí­vel fon­te de fran­co por enfra­que­ci­men­to. No entan­to, a puri­fi­ca­ção neces­sá­ria de actí­nio e con­cen­tra­ção exi­giu deze­nas de pro­ce­di­men­tos difí­ceis e cui­da­do­sos. Depois de envi­ar uma tese sobre seu tra­ba­lho no ele­men­to 87, em 1946, ela obte­ve um diplo­ma de dou­to­ra­do em física.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1910, Subrah­manyan Chan­dra­sekhar. Este astró­no­mo e astro­fí­si­co nor­te-ame­ri­ca­no de ori­gem indi­a­na ficou conhe­ci­do por ser um dos pri­mei­ros cien­tis­tas a com­bi­nar as dis­ci­pli­nas da físi­ca e da astro­no­mia. Foi ele con­jun­ta­men­te com Wil­li­am A.Fowler que for­mu­la­ram a teo­ria actu­al­men­te acei­ta nos está­gi­os evo­lu­ti­vos pos­te­ri­o­res de estre­las mas­si­vas (o que levou à des­co­ber­ta de bura­cos negros e estre­las de neu­trões). Esta mere­ceu o pré­mio Nobel da físi­ca em 1983. No iní­cio de sua car­rei­ra, ele demons­trou que há um limi­te supe­ri­or, ago­ra cha­ma­do de limi­te Chan­dra­sekhar, para a mas­sa de uma estre­la anã bran­ca. (Uma anã bran­ca é a últi­ma eta­pa da evo­lu­ção de uma estre­la como o Sol, que ter­mi­na com o colap­so quan­do a fon­te de ener­gia nucle­ar no seu cen­tro se esgo­tou). Além dis­so, mos­tra que as estre­las mui­to mais mas­si­vas do que o Sol devem ser explo­dir ou for­mar bura­cos negros.

Na sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que a pri­mei­ra fábri­ca de emis­sões nega­ti­vas de dió­xi­do de car­bo­no come­çou a ope­rar. Pro­du­zi­mos 40 mil milhões de kg de dió­xi­do de car­bo­no a cada ano, e esta­mos no cami­nho para ultra­pas­sar um limi­ar de emis­sões cru­ci­al que cau­sa­rá aumen­to de tem­pe­ra­tu­ra glo­bal para pas­sar o peri­go­so limi­te de 2°C esta­be­le­ci­do pelo acor­do cli­má­ti­co de Paris. Mas os cien­tis­tas do cli­ma já estão a falar sobre uma tec­no­lo­gia que pode­ria nos afas­tar do abis­mo. É cha­ma­do de cap­tu­ra de ar direc­to, e con­sis­te em máqui­nas que fun­ci­o­nam como uma árvo­re, sugan­do dió­xi­do de car­bo­no (CO2) para fora do ar, mas em este­rói­des — cap­tu­ran­do milha­res de vezes mais car­bo­no na mes­ma quan­ti­da­de de tem­po con­tri­buin­do para nos afas­tar­mos da catás­tro­fe cli­má­ti­ca. A 11 de Outu­bro, numa fábri­ca de ener­gia geo­tér­mi­ca na Islân­dia, foi inau­gu­ra­do o pri­mei­ro sis­te­ma que faz a cap­tu­ra direc­ta de ar e atin­ge de for­ma veri­fi­ca­da emis­sões nega­ti­vas de car­bo­no. Embo­ra ain­da este­ja numa esca­la pilo­to — cap­tu­rar ape­nas 50 tone­la­das métri­cas de CO2 do ar a cada ano — o mes­mo emi­ti­do por uma úni­ca casa dos EUA ou 10 famí­li­as indi­a­nas — é o pri­mei­ro sis­te­ma a con­ver­ter as emis­sões em pedra, garan­tin­do assim que não irão fugir para a atmos­fe­ra nos pró­xi­mos milhões de anos.

Tam­bém esta sema­na a Wes­tern Digi­tal apre­sen­tou a pró­xi­ma gera­ção de tec­no­lo­gia que irá asse­gu­rar a pre­ser­va­ção e o aces­so ao arma­ze­na­men­to neces­sá­rio para tec­no­lo­gi­as como o Big Data. Esta assen­ta numa ino­va­ção revo­lu­ci­o­ná­ria para a pro­du­ção de uni­da­des de dis­co rígi­do de alta capa­ci­da­de (HDDs) para aten­der às futu­ras neces­si­da­des do Big Data com con­fi­a­bi­li­da­de com­pro­va­da de nível de data cen­ter. O even­to, rea­li­za­do na sede da empre­sa em Sili­con Valey, incluiu uma demons­tra­ção do pri­mei­ro HDD de gra­va­ção mag­né­ti­ca assis­ti­da por micro­on­das (MAMR). O inven­tor da tec­no­lo­gia MAMR, o pro­fes­sor Jimmy Zhu da Uni­ver­si­da­de Car­ne­gie Mel­lon este­ve pre­sen­te no even­to. A empre­sa tam­bém apre­sen­tou avan­ços na tec­no­lo­gia de micro atu­a­ção e cabe­ça de gra­va­ção Damas­ce­ne. A Wes­tern Digi­tal espe­ra come­çar a usar HDDs MAMR de alta capa­ci­da­de em 2019 para uso em cen­tros de dados que supor­tam apli­ca­ções Big Data.

Esta sema­na tam­bém, uma equi­pa de astró­no­mos, detec­tou a coli­são de duas estre­las de neu­trões usan­do ondas gra­vi­ta­ci­o­nais e luz. A des­co­ber­ta inau­gu­ra uma nova era emo­ci­o­nan­te em astro­no­mia — astro­no­mia com ondas gra­vi­ta­ci­o­nais — menos de dois anos após a pri­mei­ra detec­ção de ondas gra­vi­ta­ci­o­nais abrir uma nova jane­la no universo.

Por fim, foi lan­ça­da hoje mais uma ver­são do sis­te­ma Ubun­tu — 17.10 — “Art­ful Aard­vark”. A Cano­ni­cal anun­ci­ou hoje o lan­ça­men­to des­te novo sis­te­ma com um novo sis­te­ma de ges­tão de jane­las GNOME com Way­land e novas ver­sões do KDE, MATE e Bud­gie para res­pon­der a uma ampla gama de gos­tos. Na cloud, esta ver­são traz o Kuber­ne­tes 1.8 para ope­ra­ções de con­ten­to­res hiper-elás­ti­cos e ima­gens de base míni­mas para con­ten­to­res. Este é o 27º lan­ça­men­to do Ubun­tu, o Linux mais uti­li­za­do no mun­do, e cons­ti­tui a linha de base para os recur­sos no pró­xi­mo lan­ça­men­to de clas­se empre­sa­ri­al de supor­te a lon­go pra­zo em Abril de 2018.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo 3D que pode­rá ser útil. São apre­sen­ta­dos os livros “An Intro­duc­ti­on To Sta­tis­ti­cal Lear­ning With Appli­ca­ti­ons In R” e “Linux Appli­an­ce Design”.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.