Newsletter Nº173

Newsletter Nº173
News­let­ter Nº173

Faz hoje anos que nas­cia, em 1842, Osbor­ne Rey­nolds. Este Irlan­dês nas­ci­do em Bel­fast ficou conhe­ci­do pelos seus tra­ba­lhos na área da dinâ­mi­ca dos flui­dos e da hidrodinâmica.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1875, Wil­li­am Eccles. Este Físi­co bri­tâ­ni­co foi pio­nei­ro no desen­vol­vi­men­to da comu­ni­ca­ção de rádio. Ele foi um dos pri­mei­ros pro­po­nen­tes da teo­ria de Oli­ver Hea­vi­si­de de que uma cama­da supe­ri­or da atmos­fe­ra reflec­te as ondas de rádio, pos­si­bi­li­tan­do sua trans­mis­são por lon­gas dis­tân­ci­as. Ele tam­bém suge­riu em 1912 que a radi­a­ção solar era res­pon­sá­vel pelas dife­ren­ças na pro­pa­ga­ção de ondas duran­te o dia e a noi­te. Ele expe­ri­men­tou detec­to­res e ampli­fi­ca­do­res de recep­ção de rádio, defi­niu o ter­mo “dío­do” e estu­dou as per­tur­ba­ções atmos­fé­ri­cas da recep­ção de rádio. Depois da Pri­mei­ra Guer­ra Mun­di­al, ele fez mui­tas con­tri­bui­ções para o desen­vol­vi­men­to de cir­cui­tos elec­tró­ni­cos, incluin­do o “flip-flop” Eccles-Jor­dan paten­te­a­do em 1918 e usa­do em con­ta­do­res biná­ri­os (tra­ba­lhan­do com F.W. Jordan).

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1885, Henry Tizard). Este quí­mi­co Inglês con­jun­ta­men­te com David Pye, desen­vol­veu o seu tra­ba­lho em com­bus­tí­veis para aero­na­ves que aca­bou de levar ao sis­te­ma de clas­si­fi­ca­ção de octa­nas, que expres­sa as carac­te­rís­ti­cas anti­de­to­nan­tes do com­bus­tí­vel. Nos anos 1930–40, ele acon­se­lhou o gover­no bri­tâ­ni­co nos aspec­tos cien­tí­fi­cos da defe­sa aérea, par­ti­cu­lar­men­te o radar. Ele lide­rou uma mis­são de levar cien­tis­tas bri­tâ­ni­cos e cana­di­a­nos aos EUA para infor­mar repre­sen­tan­tes ofi­ci­ais ame­ri­ca­nos sobre dis­po­si­ti­vos em desen­vol­vi­men­to acti­vo para uso em guer­ras e para obter o apoio de cien­tis­tas ame­ri­ca­nos. Assim come­çou uma estrei­ta coo­pe­ra­ção de cien­tis­tas anglo-ame­ri­ca­nos em cam­pos como aero­náu­ti­ca e fogue­tes. Sua influên­cia pro­va­vel­men­te fez a dife­ren­ça entre a der­ro­ta ou a vitó­ria na Bata­lha da Grã-Bre­ta­nha em 1940.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1923, Edgar F. Codd. Este mate­má­ti­co e cien­tis­ta da com­pu­ta­ção inglês, enquan­to tra­ba­lha­va para a IBM, inven­tou o mode­lo rela­ci­o­nal para ges­tão de bases de dados, a base teó­ri­ca para bases de dados rela­ci­o­nais e sis­te­mas de ges­tão de base de dados rela­ci­o­nal. Ele fez outras con­tri­bui­ções vali­o­sas para a ciên­cia da com­pu­ta­ção, mas o mode­lo rela­ci­o­nal, uma teo­ria geral mui­to influ­en­te da ges­tão de dados, con­ti­nua a ser a sua con­quis­ta mais men­ci­o­na­da, ana­li­sa­da e cele­bra­da. Ele tam­bém con­tri­buiu com conhe­ci­men­to na área de autó­ma­tos celulares.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1933, Robert Curl. Este Quí­mi­co nor­te-ame­ri­ca­no que (com Richard E. Smal­ley e Sir Harold W. Kro­to) des­co­briu o pri­mei­ro fule­re­no, um aglo­me­ra­do esfé­ri­co de áto­mos de car­bo­no, em 1985. A des­co­ber­ta abriu um novo ramo da quí­mi­ca, e os três homens rece­be­ram o Pré­mio Nobel da Quí­mi­ca em 1996 pelo seu tra­ba­lho. Em setem­bro de 1985, Curl encon­trou-se com Kro­to, da Uni­ver­si­da­de de Sus­sex, Eng, e Smal­ley, um cole­ga de Rice, e, em 11 dias de pes­qui­sa, eles des­co­bri­ram os fule­re­nos. Eles anun­ci­a­ram as suas des­co­ber­tas ao públi­co na edi­ção de 14 de Novem­bro de 1985 da revis­ta Nature.

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que o mai­or reci­fe de coral do mun­do impres­so em 3D encon­tra-se ins­ta­la­do no Mal­di­ves Island Resort. Em todo o mun­do, vári­as ini­ci­a­ti­vas têm explo­ra­do o uso da impres­são 3D para aju­dar a pre­ser­var os reci­fes de corais deli­ca­dos e em rápi­do desa­pa­re­ci­men­to. Ago­ra, num impor­tan­te desen­vol­vi­men­to, o mai­or reci­fe de coral impres­so em 3D do mun­do foi sub­mer­so na Ilha de Verão das Mal­di­vas, um resort de féri­as no país do Oce­a­no Índico.

Tam­bém esta sema­na a A Stra­to­laun­ch anun­ci­ou a sua nova famí­lia de veí­cu­los de lan­ça­men­to que entra­rá em ope­ra­ção regu­lar a par­tir de 2020. O exclu­si­vo sis­te­ma de lan­ça­men­to aéreo da empre­sa uti­li­za­rá a mai­or aero­na­ve do mun­do como pla­ta­for­ma de lan­ça­men­to móvel, capaz de lan­çar veí­cu­los que trans­por­ta­rão saté­li­tes para múl­ti­plas órbi­tas e incli­na­ções numa úni­ca mis­são. Com esses novos veí­cu­los, a Stra­to­laun­ch está pron­ta para tor­nar o aces­so ao espa­ço con­ve­ni­en­te, aces­sí­vel e rotineiro.

Ain­da esta sema­na foi con­fir­ma­da a exis­tên­cia de gelo nos pólos da Lua. Nas par­tes mais escu­ras e mais fri­as das suas regiões pola­res, uma equi­pa de cien­tis­tas obser­vou direc­ta­men­te evi­dên­ci­as defi­ni­ti­vas de gelo de água na super­fí­cie da Lua. Esses depó­si­tos de gelo são dis­tri­buí­dos de for­ma irre­gu­lar e podem ser anti­gos. No pólo sul, a mai­or par­te do gelo está con­cen­tra­da nas cra­te­ras luna­res, enquan­to o gelo do pólo nor­te é mais ampla­men­te dis­tri­buí­do. A equi­pa de cien­tis­tas, lide­ra­da por Shu­ai Li da Uni­ver­si­da­de do Havaí e Brown Uni­ver­sity e incluin­do Richard Elphic do Cen­tro de Pes­qui­sa Ames da NASA em Sili­con Val­ley, usou dados do ins­tru­men­to Moon Mine­ra­logy Map­per (M3) da NASA para iden­ti­fi­car três assi­na­tu­ras espe­cí­fi­cas que defi­ni­ti­va­men­te com­pro­vam há gelo de água na super­fí­cie da lua.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo 3D que pode­rá ser útil. É apre­sen­ta­da a revis­ta hacks­pa­ce nº10.

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Newsletter Nº172

Newsletter Nº172
News­let­ter Nº172

Faz hoje anos que nas­cia, em 1821, Arthur Cay­ley. Este Mate­má­ti­co inglês desem­pe­nhou um papel de lide­ran­ça na fun­da­ção da moder­na esco­la bri­tâ­ni­ca de mate­má­ti­ca pura. Ele trei­nou pri­mei­ro como advo­ga­do e, des­de 1849, pas­sou 14 anos no bar, perío­do duran­te o qual man­te­ve um inte­res­se pela mate­má­ti­ca e publi­cou cer­ca de 250 arti­gos mate­má­ti­cos. Em 1863, Cay­ley seguiu sua pai­xão e ini­ci­ou uma nova car­rei­ra como pro­fes­sor de Mate­má­ti­ca Pura em Cam­brid­ge e duran­te seu man­da­to publi­cou 900 arti­gos e notas cobrin­do qua­se todos os aspec­tos da mate­má­ti­ca moder­na. O lega­do de seu tra­ba­lho na geo­me­tria n‑dimensional foi pos­te­ri­or­men­te apli­ca­do na físi­ca ao estu­do do con­tí­nuo espa­ço-tem­po­ral. O seu tra­ba­lho em matri­zes ser­viu de base para a mecâ­ni­ca quân­ti­ca desen­vol­vi­da por Wer­ner Hei­sen­berg em 1925.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1845, Gabri­el Lipp­mann. Foi um físi­co fran­cês que rece­beu o Pré­mio Nobel da Físi­ca em 1908 por pro­du­zir a pri­mei­ra cha­pa foto­grá­fi­ca colo­ri­da. Lipp­mann foi um gigan­te do seu tem­po na pes­qui­sa de físi­ca clás­si­ca, espe­ci­al­men­te em ópti­ca e elec­tri­ci­da­de. Ele tra­ba­lhou em Ber­lim com o famo­so Her­mann von Helmholtz antes de se ins­ta­lar em Paris para diri­gir (em 1886) os Labo­ra­tó­ri­os de Pes­qui­sa Físi­ca da Sor­bon­ne até sua mor­te. As suas inven­ções inclu­em um ins­tru­men­to para medir com pre­ci­são as dife­ren­ças míni­mas em ener­gia eléc­tri­ca e o “cole­os­tat” para foto­gra­fi­as celes­tes fir­mes e de lon­ga exposição.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1884, Hugo Gerns­back. Este Inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no e edi­tor foi em gran­de par­te res­pon­sá­vel pelo esta­be­le­ci­men­to da fic­ção cien­tí­fi­ca como uma for­ma lite­rá­ria inde­pen­den­te. Hugo fun­dou a esta­ção de rádio WRNY, este­ve envol­vi­do nas pri­mei­ras trans­mis­sões de tele­vi­são e é con­si­de­ra­do um pio­nei­ro em rádio ama­dor. Em 1926, como pro­pri­e­tá­rio de uma revis­ta, a Modern Elec­trics, ele pre­en­cheu um espa­ço em bran­co da sua publi­ca­ção ao lan­çar o pri­mei­ro capí­tu­lo de uma série cha­ma­da “Ralph 124C 41+”. “Ralph” foi um suces­so incrí­vel. A his­tó­ria de 12 par­tes foi pre­en­chi­da com todos os tipos de inven­ções sel­va­gens iné­di­tas em 1926, incluin­do tele­vi­são (ele é cre­di­ta­do com a intro­du­ção des­ta pala­vra), ilu­mi­na­ção flu­o­res­cen­te, juke boxes, ener­gia solar, tele­vi­são, micro­fil­me, máqui­nas de ven­da auto­má­ti­ca e um dis­po­si­ti­vo que ago­ra se cha­ma de radar.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1904, Wen­dell Mere­dith Stan­ley. Este Bioquí­mi­co nor­te-ame­ri­ca­no rece­beu em 1946 (com John North­rop e James Sum­ner) o Pré­mio Nobel de Quí­mi­ca pelo seu tra­ba­lho na puri­fi­ca­ção e cris­ta­li­za­ção de vírus, demons­tran­do assim a sua estru­tu­ra mole­cu­lar. Impres­si­o­na­do pelo suces­so de John North­rop em cris­ta­li­zar pro­teí­nas, Stan­ley apli­cou essas téc­ni­cas nos seus extrac­tos do vírus mosai­co do taba­co (TMV). Em 1935, ele tinha obti­do cris­tais finos seme­lhan­tes a has­tes do vírus e demons­trou que o TMV ain­da reti­nha sua infec­ti­vi­da­de após a cris­ta­li­za­ção, a pri­mei­ra de tal puri­fi­ca­ção de um vírus. No iní­cio, alguns cien­tis­tas eram cép­ti­cos — pen­san­do que os vírus, sen­do seme­lhan­tes aos orga­nis­mos vivos con­ven­ci­o­nais, não pode­ri­am exis­tir na for­ma cris­ta­li­na. Stan­ley então acre­di­tou, incor­rec­ta­men­te, que a pro­teí­na era o agen­te acti­vo do vírus. Duran­te a Segun­da Guer­ra Mun­di­al, ele tra­ba­lhou no iso­la­men­to do vírus da influ­en­za e pre­pa­rou uma vaci­na con­tra ele. Em 1936, ele iso­lou os áci­dos nucléi­cos do vírus mosai­co do taba­co, que foram encon­tra­dos mais tar­de (1955) para cau­sar a acti­vi­da­de viral.

Faz hoje 25 anos que a dis­tri­bui­ção de linux Debi­an foi cri­a­da. Quan­do o fale­ci­do Ian Mur­dock fez o anun­cio no gru­po de news comp.os.linux.development, “a imi­nen­te con­clu­são de um novo lan­ça­men­to […] do Linux, o Debi­an Linux Rele­a­se”, nin­guém espe­ra­ria “o lan­ça­men­to Debi­an Linux “para se tor­nar o que hoje em dia é conhe­ci­do como o Pro­je­to Debi­an, um dos mai­o­res e mais influ­en­tes pro­jec­tos de soft­ware livre. O seu prin­ci­pal pro­du­to é o Debi­an, um sis­te­ma ope­ra­ti­vo livre (SO) para o seu com­pu­ta­dor, bem como para mui­tos outros sis­te­mas que melho­ram sua vida. Do fun­ci­o­na­men­to inter­no do aero­por­to pró­xi­mo ao sis­te­ma de entre­te­ni­men­to do car­ro e dos ser­vi­do­res na Cloud que hos­pe­dam os seus sites favo­ri­tos aos dis­po­si­ti­vos de IoT que se comu­ni­cam com eles, o Debi­an pode ser usa­do em todos eles.

Esta sema­na tam­bém ficá­mos a saber que a NASA ten­ta, sem suces­so, con­tac­to com o Oppor­tu­nity Rover des­de 10 de Junho, quan­do uma tem­pes­ta­de de poei­ra envol­ven­do o pla­ne­ta cor­tou a ener­gia solar do rover de qua­se 15 anos. Ago­ra que os cien­tis­tas acham que a tem­pes­ta­de glo­bal de poei­ra está “decain­do” — o que sig­ni­fi­ca que mais poei­ra está cain­do da atmos­fe­ra do que está sen­do levan­ta­da de vol­ta — os céus podem ficar cla­ros o sufi­ci­en­te para que o veí­cu­lo movi­do a ener­gia solar pos­sa recar­re­gar e ten­te “tele­fo­nar”. casa. Aguar­de­mos que tenha sucesso.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker.

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Newsletter Nº171

Newsletter Nº171
News­let­ter Nº171

Faz anos hoje que nas­cia, em 1776, Ame­deo Avo­ga­dro. Este quí­mi­co e físi­co ita­li­a­no que des­co­briu que, à mes­ma tem­pe­ra­tu­ra e pres­são, volu­mes iguais de todos os gases per­fei­tos con­têm o mes­mo núme­ro de par­tí­cu­las, conhe­ci­do como Lei de Avo­ga­dro (1811), fazen­do com que a cons­tan­te de Avo­ga­dro fos­se de 6.022 x 1023 uni­da­des por mole de uma subs­tân­cia. Ele per­ce­beu que as par­tí­cu­las pode­ri­am ser áto­mos ou, mais fre­quen­te­men­te, com­bi­na­ções de áto­mos, para os quais ele atri­buiu a pala­vra “molé­cu­la”. Isto expli­ca a lei de Gay-Lus­sac de com­bi­nar volu­mes (1809). Além dis­so, Avo­ga­dro deter­mi­nou, a par­tir da elec­tró­li­se da água, que con­ti­nha molé­cu­las for­ma­das por dois áto­mos de hidro­gé­nio para cada áto­mo de oxi­gé­nio, pelo qual um áto­mo de oxi­gé­nio indi­vi­du­al era 16 vezes mais pesa­do que um áto­mo de hidro­gé­nio (não 8 vezes como suge­ri­do ante­ri­or­men­te por John Dalton).

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1897, Ralph Wyc­koff. Este cien­tis­ta nor­te-ame­ri­ca­no foi pio­nei­ro na apli­ca­ção de méto­dos de raios‑X para deter­mi­nar estru­tu­ras cris­ta­li­nas e um dos pri­mei­ros a usar esses méto­dos para estu­dar subs­tân­ci­as bio­ló­gi­cas. Ele ficou famo­so em duas áre­as de pes­qui­sa estru­tu­ral: difrac­ção de rai­os X e micros­co­pia elec­tró­ni­ca. Ele desen­vol­veu uma nova téc­ni­ca de ‘som­bre­a­men­to de metal’ para obser­va­ção com o micros­có­pio elec­tró­ni­co. Um espé­ci­me, como um vírus, é colo­ca­do no vácuo jun­to com um fila­men­to de tungs­té­nio aque­ci­do cober­to com ouro. O ouro vapo­ri­za­do cobria o lado da amos­tra mais pró­xi­mo do fila­men­to, dei­xan­do uma ‘som­bra’ no lado mais dis­tan­te. Isso per­mi­tiu que se fizes­sem melho­res esti­ma­ti­vas de tama­nho e for­ma, além de reve­lar deta­lhes da sua estrutura.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1911, Wil­li­am Fowler. Este astro­fí­si­co nor­te-ame­ri­ca­no, divi­diu o Pré­mio Nobel de Físi­ca em 1983 pelos “seus estu­dos teó­ri­cos e expe­ri­men­tais das reac­ções nucle­a­res impor­tan­tes na for­ma­ção dos ele­men­tos quí­mi­cos do uni­ver­so”. Ele pas­sou gran­de par­te de sua vida a medir as taxas de reac­ções nucle­a­res de inte­res­se astro­fí­si­co, como no inte­ri­or das estre­las. A par­tir de 1964, Fowler fez cál­cu­los teó­ri­cos rela­ti­vos a super­no­vas, colap­so gra­vi­ta­ci­o­nal, neu­tri­nos, for­ma­ção de ele­men­tos leves e nucle­o­cos­mo­cro­no­lo­gia. Fowler foi co-autor de um arti­go, Synthe­sis ofthe Ele­ments in Stars, (com Geof­frey e Mar­ga­ret Bur­bid­ge e Fred Hoy­le) que demons­trou como as abun­dân­ci­as cós­mi­cas da mai­o­ria dos nuclí­de­os (que não as mais leves) pode­ri­am resul­tar de reac­ções nucle­a­res em estrelas.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1927, Mar­vin Minsky. Este bioquí­mi­co nor­te-ame­ri­ca­no é fun­da­dor do MIT Arti­fi­ci­al Intel­li­gen­ce Pro­ject. Minsky fez mui­tas con­tri­bui­ções para a IA, psi­co­lo­gia cog­ni­ti­va, mate­má­ti­ca, lin­guís­ti­ca com­pu­ta­ci­o­nal, robó­ti­ca e ópti­ca. Ele pos­sui vári­as paten­tes, incluin­do as do pri­mei­ro simu­la­dor de redes neu­ro­nais (SNARC, 1951), a pri­mei­ra tela grá­fi­ca mon­ta­da na cabe­ça, o pri­mei­ro micros­có­pio con­fo­cal de var­re­du­ra e o dis­po­si­ti­vo LOGO “tur­tle”. As suas outras inven­ções inclu­em mãos mecâ­ni­cas e o sin­te­ti­za­dor “Muse” para vari­a­ções musi­cais (com E. Fred­kin). Nos últi­mos anos, ele tra­ba­lhou prin­ci­pal­men­te para trans­mi­tir às máqui­nas a capa­ci­da­de huma­na de raci­o­cí­nio de sen­so comum.

Nes­ta sema­na que pas­sou a Air­bus anun­ci­ou a ater­ra­gem bem-suce­di­do da sua pri­mei­ra aero­na­ve de pro­du­ção do pro­gra­ma Zephyr, o novo Zephyr S HAPS (High Alti­tu­de Pseu­do-Satel­li­te). Depois de des­co­lar a 11 de Julho no Ari­zo­na, EUA, o Zephyr S regis­tou um voo inau­gu­ral de mais de 25 dias, o voo de mai­or dura­ção já fei­to. Este voo inau­gu­ral do Zephyr S, movi­do a ener­gia solar, com­pro­va as capa­ci­da­des do sis­te­ma e alcan­çou todos os objec­ti­vos de enge­nha­ria do voo. Foi pro­va­vel­men­te esta­be­le­ci­do um novo recor­de mundial.

No pró­xi­mo sába­do está pre­vis­to o lan­ça­men­to da son­da Par­ker Solar da NASA. O lan­ça­men­to está pre­vis­to para as 3h33 (EDT). A son­da será lan­ça­da a bor­do de um fogue­tão Del­ta Laun­ch Alli­an­ce da Uni­ted Laun­ch Alli­an­ce a par­tir do Spa­ce Laun­ch Com­plex 37, na Esta­ção da For­ça Aérea de Cabo Cana­ve­ral, na Flo­ri­da. A Son­da Par­ker Solar irá for­ne­cer infor­ma­ções sem pre­ce­den­tes sobre o nos­so Sol, onde as con­di­ções variá­veis podem espa­lhar-se no sis­te­ma solar para afec­tar a Ter­ra e outros mun­dos. A son­da voa­rá direc­ta­men­te para a atmos­fe­ra do Sol onde, a uma dis­tân­cia de apro­xi­ma­da­men­te 4 milhões de milhas da sua super­fí­cie, o equi­pa­men­to a bor­do tra­ça­rá como a ener­gia e o calor se movem atra­vés da atmos­fe­ra do Sol e explo­ra­rá o que ace­le­ra o ven­to solar e as par­tí­cu­las ener­gé­ti­cas solares.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo 3D que pode­rá ser útil.

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Newsletter Nº170

Newsletter Nº170
News­let­ter Nº170

Faz hoje anos que nas­cia, em 1788, Leo­pold Gme­lin. Este quí­mi­co ale­mão des­co­briu o fer­ro-cia­ne­to de potás­sio (1822), inven­tou o tes­te de Gme­lin para pig­men­tos bili­a­res e pes­qui­sou a quí­mi­ca da diges­tão. Ele publi­cou o notá­vel Hand­bo­ok of Che­mis­try para pes­qui­sar exaus­ti­va­men­te o assun­to. Esta foi a pri­mei­ra actu­a­li­za­ção com­ple­ta des­de o tem­po de Lavoi­si­er. A quí­mi­ca orgâ­ni­ca foi um dos três volu­mes da pri­mei­ra edi­ção (1817). Assim, Gme­lin refor­çou a dis­tin­ção entre com­pos­tos inor­gâ­ni­cos, assim como Ber­ze­lius, que cunhou o nome orgâ­ni­co, ape­nas uma déca­da antes, para subs­tân­ci­as encon­tra­das em teci­dos vivos ou outro­ra vivos. Na quar­ta edi­ção (1843), o tra­ba­lho de Gme­lin expan­diu-se para nove volu­mes, dos quais seis eram sobre quí­mi­ca orgâ­ni­ca. Gme­lin atri­buiu os nomes de éster, ceto­na e áci­do racémico.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1820, John Tyn­dall. Este físi­co irlan­dês demons­trou o porquê do céu ser azul. Ele tor­nou-se conhe­ci­do para o mun­do cien­tí­fi­co em 1848 como autor de um tra­ba­lho subs­tan­ci­al sobre cris­tais. Ele estu­dou as pro­pri­e­da­des acús­ti­cas da atmos­fe­ra e a cor azul do céu, que ele suge­riu ser devi­do à dis­per­são da luz por peque­nas par­tí­cu­las de água. A sua repu­ta­ção cien­tí­fi­ca ini­ci­al foi base­a­da num estu­do de dia-mag­ne­tis­mo. Ele rea­li­zou pes­qui­sas sobre o calor radi­an­te, estu­dou a gera­ção espon­tâ­nea e a teo­ria dos ger­mes da doen­ça, o movi­men­to dos gla­ci­a­res, o som, a difu­são da luz na atmos­fe­ra e uma série de tópi­cos rela­ci­o­na­dos. Ele mos­trou que o ozo­no era um aglo­me­ra­do de oxi­gé­nio em vez de um com­pos­to de hidro­gé­nio, e inven­tou o res­pi­ra­dor fire­mans e fez outras inven­ções menos conhe­ci­das, incluin­do melho­res aler­tas de nevo­ei­ro. Uma de suas inven­ções mais impor­tan­tes, o tubo de luz, levou ao desen­vol­vi­men­to de fibra ópti­ca. O moder­no ins­tru­men­to de luz é conhe­ci­do como gas­tros­có­pio, que per­mi­te obser­va­ções inter­nas do estô­ma­go do paci­en­te sem cirurgia.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1835, Elisha Gray. Este inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no sub­me­teu as suas idei­as para um tele­fo­ne no escri­tó­rio de paten­tes (14 de Feve­rei­ro de 1876) pou­cas horas depois de Ale­xan­der Graham Bell. Numa famo­sa bata­lha legal, Bell rece­beu pri­o­ri­da­de. Gray tra­ba­lhou mais tar­de para a Wes­tern Elec­tric, onde pro­jec­tou a impres­so­ra tele­grá­fi­ca, a cai­xa de res­pos­ta da A.D.T., e o anun­ci­a­dor de agu­lha, entre outras inven­ções. Ele tam­bém foi o cri­a­dor aci­den­tal do pri­mei­ro ins­tru­men­to musi­cal elec­tró­ni­co, um osci­la­dor bási­co de uma úni­ca nota usan­do um cir­cui­to elec­tro­mag­né­ti­co auto-vibran­te. Para ouvir essa nota, ele fez um dis­po­si­ti­vo de alto-falan­te sim­ples com um dia­frag­ma vibran­do num cam­po mag­né­ti­co. O seu pri­mei­ro “telé­gra­fo musi­cal” ou “telé­gra­fo har­mó­ni­co” tinha cir­cui­tos de uma úni­ca nota sufi­ci­en­tes para tocar duas oita­vas e, mais tar­de, ele acres­cen­ta­va um con­tro­le de roda de tom simples.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1943, Frank A. Per­ret. Este enge­nhei­ro e inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no que mais tar­de se tor­nou um vul­ca­nó­lo­go de cam­po pio­nei­ro. Usan­do a sua expe­ri­ên­cia ante­ri­or nos labo­ra­tó­ri­os de Tho­mas Edi­son, aos 20 anos, Per­ret co-fun­dou a Elek­tron Mfg Co. em Bro­o­klyn, NY, desen­vol­ven­do os moto­res, dína­mos e con­tro­les eléc­tri­cos que a empre­sa fabri­ca­va (e mais tar­de, ele­va­do­res). O pri­mei­ro ele­va­dor eléc­tri­co ame­ri­ca­no (1887) foi pro­va­vel­men­te ali­men­ta­do por um motor Elek­tron. Ele come­çou uma segun­da car­rei­ra em 1904 como um vul­ca­nó­lo­go, usan­do o seu conhe­ci­men­to eléc­tri­co para medir sua acti­vi­da­de sís­mi­ca. Ele tor­nou-se conhe­ci­do por seus estu­dos no Vesú­vio (1906), Etna (1910), Strom­bo­li e Kilau­ea (1911). A par­tir de 1929, ele viveu no sopé do Mont Pelée, Mar­ti­ni­ca, onde fun­dou um memo­ri­al museu vulcânico.

Nes­ta sema­na que pas­sou foi publi­ca­do um estu­do que apre­sen­ta dados, obti­dos a par­tir da lei­tu­ra de var­ri­men­tos de radar, da exis­tên­cia de um reser­va­tó­rio de agua em Mar­te. Este tem cer­ca de 19 km de com­pri­men­to e encon­tra-se per­to do pólo sul des­te pla­ne­ta. Este reser­va­tó­rio de agua sal­ga­da não é pro­va­vel­men­te o úni­co. “Exis­tem outras áre­as que pare­cem seme­lhan­tes. Não há razão para dizer que este é o úni­co”, diz Ele­na Pet­ti­nel­li, da Uni­ver­si­da­de Roma Tre, na Itá­lia, co-auto­ra do jor­nal que rela­tou a des­co­ber­ta na revis­ta Science.

Tam­bém esta sema­na ficá­mos a saber que a Esta­ção Espa­ci­al Inter­na­ci­o­nal é ofi­ci­al­men­te o lar da expe­ri­ên­cia mais fria no espa­ço. O Labo­ra­tó­rio Cold Atom da NASA (CAL) foi ins­ta­la­do no labo­ra­tó­rio cien­tí­fi­co da esta­ção nos EUA no final de maio e ago­ra pro­duz nuvens de áto­mos super-fri­os conhe­ci­dos como con­den­sa­dos de Bose-Eins­tein. Essas “BECs” atin­gem tem­pe­ra­tu­ras mui­to pou­co aci­ma do zero abso­lu­to, o pon­to em que os áto­mos deve­ri­am teo­ri­ca­men­te parar de se mover intei­ra­men­te. Esta é a pri­mei­ra vez que os BECs já foram pro­du­zi­dos em órbi­ta. O CAL é uma ins­ta­la­ção mul­ti-uti­li­za­dor dedi­ca­da ao estu­do de leis fun­da­men­tais da natu­re­za usan­do gases quân­ti­cos ultra-fri­os em micro-gra­vi­da­de. Áto­mos fri­os são par­tí­cu­las quân­ti­cas de lon­ga dura­ção, pre­ci­sa­men­te con­tro­la­das, que for­ne­cem uma pla­ta­for­ma ide­al para o estu­do de fenó­me­nos quân­ti­cos e poten­ci­ais apli­ca­ções de tec­no­lo­gi­as quânticas.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo 3D que pode­rá ser útil. É apre­sen­ta­da a revis­ta newlec­tro­nics de 24 de Julho.

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Newsletter Nº169

Newsletter Nº169
News­let­ter Nº169

Faz hoje anos que nas­cia, em 1799, Isa­ac Bab­bitt. Este inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no foi res­pon­sá­vel pela inven­ção de uma liga (metal de bab­bitt: esta­nho 89%, anti­mó­nio 7%, cobre 4%.) ampla­men­te uti­li­za­da para redu­ção de fric­ção de rola­men­tos de bab­bitt. Em 1924, ele fun­dou uma empre­sa que se tor­nou a Reed & Bar­ton, a mais anti­ga ouri­ve­sa­ria inde­pen­den­te do país. A par­tir de 1834, foi supe­rin­ten­den­te da Fun­di­ção e Obra Ordi­ná­ria da Alger (South Bos­ton Iron Works), onde lan­çou o pri­mei­ro canhão de latão fabri­ca­do nos EUA. Paten­te­ou a inven­ção bem suce­di­da de uma cai­xa para eixos fer­ro­viá­ri­os 17 de Julho de 1739, que suge­riu os rola­men­tos da liga.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1863, Paul Wal­den. Este quí­mi­co letão, enquan­to ensi­na­va em Riga, des­co­briu a inver­são de Wal­den, uma rever­são da con­fi­gu­ra­ção este­reo-quí­mi­ca que ocor­re em mui­tas reac­ções de com­pos­tos cova­len­tes (1896). Devi­do a essa des­co­ber­ta, o nome de Wal­den é men­ci­o­na­do qua­se em todos os livros didác­ti­cos sobre quí­mi­ca orgâ­ni­ca publi­ca­dos em todo o mun­do. Wal­den reve­lou a auto-race­mi­za­ção e cri­ou as fun­da­ções na elec­troquí­mi­ca de solu­ções não aquo­sas. Wal­den tam­bém é conhe­ci­da pela regra de Wal­den, que rela­ci­o­na a con­du­ti­vi­da­de e a vis­co­si­da­de de solu­ções não aquosas.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1916, John R. Whin­nery. Este Enge­nhei­ro elec­tro­téc­ni­co nor­te-ame­ri­ca­no ficou conhe­ci­do pelo seu tra­ba­lho na teo­ria de micro­on­das e expe­ri­men­ta­ção a laser. Ele tra­ba­lhou no pro­ble­ma da modu­la­ção a laser He-Ne, a trans­mis­são de luz laser para comu­ni­ca­ção ópti­ca e efei­tos tér­mi­cos foto­grá­fi­cos. Mais tar­de, ele mudou o seu cam­po de pes­qui­sa para elec­tró­ni­ca quân­ti­ca e opto-elec­tró­ni­ca. Ele é co-autor do livro didác­ti­co clás­si­co, Fields and Waves in Com­mu­ni­ca­ti­on Elec­tro­nics, antes de ter um dou­to­ra­do enquan­to tra­ba­lha­va 6 dias por sema­na em micro-ondas na Gene­ral Elec­tric duran­te a Segun­da Guer­ra Mundial.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1925, Joseph Engel­ber­ger. Este Enge­nhei­ro nor­te-ame­ri­ca­no que, com Geor­ge Devol, desen­vol­veu o pri­mei­ro robô indus­tri­al nos Esta­dos Uni­dos na déca­da de 1950, o Uni­ma­te. Engel­ber­ger é mui­tas vezes refe­ri­do como o “pai da robó­ti­ca”. Quan­do ele e o seu sócio fun­da­ram a Uni­ma­ti­on em 1956, a empre­sa foi a pri­mei­ra gran­de fabri­can­te de bra­ços robó­ti­cos indus­tri­ais nos EUA. Em 1962, eles ins­ta­la­ram seus pri­mei­ros robôs indus­tri­ais na fabri­can­te de auto­mó­veis Gene­ral Motors.

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a conhe­cer as ambi­ções da Miche­lin para 2048: os pneus Miche­lin serão fabri­ca­dos com 80% de mate­ri­ais sus­ten­tá­veis. 100% dos pneus serão reci­cla­dos. Hoje, a taxa de recu­pe­ra­ção mun­di­al de pneus é de 70% e a taxa de reci­cla­gem é de 50%. Actu­al­men­te, os pneus Miche­lin são fabri­ca­dos com 28% de mate­ri­ais sus­ten­tá­veis (26% de mate­ri­ais de ori­gem bio­ló­gi­ca, como bor­ra­cha natu­ral, óleo de giras­sol, limo­ne­no etc., e 2% de mate­ri­ais reci­cla­dos, como pneus de aço ou reci­cla­dos). Para um futu­ro sus­ten­tá­vel, a Miche­lin está inves­tin­do em tec­no­lo­gi­as de reci­cla­gem de alta tec­no­lo­gia para poder aumen­tar esse con­teú­do para 80% de mate­ri­ais sustentáveis.

Tam­bém esta sema­na foi anun­ci­a­do o lan­ça­men­to do KiCad 5.0. Qua­se um ano após o lan­ça­men­to do KiCad 4.0.7, esta nova ver­são apre­sen­ta melho­ri­as em todos os com­po­nen­tes da solu­ção. Des­tas des­ta­cam-se as seguin­tes: Novas bibli­o­te­cas para sím­bo­los e mode­los 3D (par­tes ade­rem ao KiCad Library Con­ven­ti­on (KLC) e são orga­ni­za­das de manei­ra dife­ren­te das bibli­o­te­cas V4); Alte­ra­ções na bibli­o­te­ca actu­a­li­za­das auto­ma­ti­ca­men­te na pági­na da bibli­o­te­ca do site do KiCad; Um novo visu­a­li­za­dor em 3D; Nova arqui­tec­tu­ra de plug-ins do mode­lo 3D; Supor­te para esque­mas de cores arbi­trá­ri­os (Gerb­Vi­ew e Pcb­New: somen­te em telas moder­nas); Novo esti­lo de des­ta­que para desam­bi­guar selec­ções para mai­or cla­re­za; Melho­ria do com­por­ta­men­to do zoom ao usar track­pads no MacOS; Algu­mas melho­ri­as com o supor­te a hid­pi; Equa­ções mate­má­ti­cas sim­ples em alguns cam­pos de entra­da; Melho­ri­as sig­ni­fi­ca­ti­vas nas bibli­o­te­cas de sím­bo­los, pega­das e mode­los 3D; Mais mode­los para pla­ta­for­mas de desen­vol­vi­men­to comuns, como Ardui­no e Rasp­ber­ry Pi; Edi­tor de variá­veis ​​de ambi­en­te para ges­tão de variá­veis ​​de ambi­en­te inter­no; etc.

Nes­ta sex­ta-fei­ra que vem, dia 27 de Julho, ocor­re­rá o eclip­se lunar total será a mais lon­ga lua ver­me­lha visí­vel nes­te sécu­lo, até 2123. Duran­te cer­ca de 50 minu­tos será pos­sí­vel obser­var este fenó­me­no. O eclip­se lunar total, que terá uma dura­ção de cer­ca de uma hora e 45 minu­tos, será visí­vel a par­tir da Aus­trá­lia, Antárc­ti­da, Ásia, Áfri­ca, Médio Ori­en­te, Euro­pa, Amé­ri­ca do Sul, sul do Oce­a­no Pací­fi­co, oce­a­no Índi­co e oce­a­no Atlân­ti­co. Amé­ri­ca do Nor­te e Gro­ne­lân­dia são duas regiões desa­con­se­lha­das para quem não quei­ra per­der o fenó­me­no. As hipó­te­ses de se avis­tar a Lua a par­tir de algum local daque­las duas áre­as geo­grá­fi­cas são pra­ti­ca­men­te nulas. Em Por­tu­gal e para refe­ren­cia geo­grá­fi­ca, em Faro, a lua vai nas­cer às 20:38, em Lis­boa às 20:47, no Por­to às 20:51 em Pon­ta Del­ga­da às 20:52 e no Fun­chal às 21:05. Se esti­ver num des­tes locais pro­cu­re uma loca­li­za­ção com um hori­zon­te lím­pi­do, a nas­cen­te, les­te, para poder ver a lua a subir no céu. Por defi­ni­ção, o eclip­se total da Lua é um fenó­me­no que ocor­re quan­do a Ter­ra se encon­tra entre o Sol e a Lua, “de for­ma a pro­jec­tar a sua som­bra na Lua, e a Lua atra­ves­sa com­ple­ta­men­te a som­bra da Ter­ra”. O eclip­se lunar acon­te­ce quan­do coin­ci­dem a fase de Lua cheia e a pas­sa­gem da Lua pelo seu nodo orbital.

Outra curi­o­si­da­de espa­ci­al é que os astró­no­mos cal­cu­la­ram que a dis­tân­cia da Ter­ra a Mar­te será de meros 57,6 milhões de qui­ló­me­tros na pró­xi­ma ter­ça-fei­ra, 31 de Julho. Na sema­na seguin­te, na sex­ta-fei­ra, 11 de Agos­to, Mar­te esta­rá em opo­si­ção ao sol. Isso sig­ni­fi­ca que os dois objec­tos esta­rão nos lados opos­tos da Ter­ra. É tam­bém quan­do par­tes da Ásia, Áfri­ca, Aus­trá­lia, Amé­ri­ca do Sul e Euro­pa rece­be­rão um eclip­se solar par­ci­al. É uma épo­ca movi­men­ta­da do ano para a astronomia.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo 3D que pode­rá ser útil. É apre­sen­ta­da a revis­ta Mag­PI nº72.

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