Faz hoje anos que nascia, em 1776, o físico alemão Johann Wilhelm Ritter. Ele descobriu a região ultravioleta do espectro (1801) e assim ajudou a alargar a visão do homem para além da região estreita da luz visível para abranger todo o espectro electromagnético desde os raios gama mais curtos até às ondas de rádio mais longas. Após estudar a descoberta da radiação infravermelha pelo Herschel, observou os efeitos da radiação solar sobre os sais de prata e deduziu a existência de radiação fora do espectro visível. Também fez contribuições para a espectroscopia e para o estudo da electricidade.
Faz também hoje anos uqe nascia, em 1888, o engenheiro electrotécnico norte-americano Chester Williams Rice. Ele, juntamente com Edward W. Kellogg, inventou o altifalante de bobinas em movimento.
Por fim, faz hoje anos que nascia, em 1917, o escritor inglês de ficção científica Arthur C. Clarke. Co-escreveu o guião do filme de 1968: A Space Odyssey, um dos filmes mais influentes de todos os tempos. Clarke foi um escritor de ficção científica, um ávido popularizador das viagens espaciais, e um futurista de uma habilidade distinta. Ele escreveu muitos livros e muitos ensaios para revistas populares. Em 1961, recebeu o Prémio Kalinga, um prémio da UNESCO para a popularização da ciência. Os seus escritos de ciência e ficção científica de Clarke valeram-lhe o moniker “Profeta da Era Espacial”. Os seus escritos de ficção científica, em particular, valeram-lhe uma série de prémios Hugo e Nebula, que juntamente com um grande número de leitores, fizeram dele uma das figuras mais importantes do género. Durante muitos anos Clarke, Robert Heinlein, e Isaac Asimov foram conhecidos como os “Três Grandes” da ficção científica. Clarke foi um defensor das viagens espaciais. Em 1934, ainda adolescente, entrou para o BIS, British Interplanetary Society. Em 1945, propôs um sistema de comunicação por satélite utilizando órbitas geoestacionárias. Foi presidente da British Interplanetary Society de 1946 a 1947 e novamente em 1951–1953.
Nesta semana que passou e pela primeira vez na história, uma nave espacial tocou o Sol. A Sonda Solar Parker da NASA voou agora através da atmosfera superior do Sol — a coroa — e aí recolheu amostras de partículas e campos magnéticos. O novo marco assinala um passo importante para a Sonda Parker Solar e um salto gigantesco para a ciência solar. Tal como aterrar na Lua permitiu aos cientistas compreender como foi formada, tocar no próprio material de que o Sol é feito ajudará os cientistas a descobrir informações críticas sobre a nossa estrela mais próxima e a sua influência sobre o sistema solar.
Na Newsletter desta semana apresentamos diversas noticias, artigos científicos, projetos de maker assim como alguns videos interessantes. É apresentada a revista MagPi nº 113 de Dezembro. Aproveito para desejar a todos votos de Boas Festas.
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