Faz hoje anos que nascia, em 1814, o Matemático britânico James Joseph Sylvester. Ele, juntamente com Arthur Cayley, fundou a teoria dos invariantes algébricos, coeficientes de equação algébrica que permanecem inalterados quando os eixos coordenados são transladados ou girados. Sylvester fez um trabalho importante na teoria da matriz, em particular, para estudar geometria dimensional superior. Em 1851, ele descobriu o discriminante de uma equação cúbica.
Faz também hoje anos que nascia, em 1874, o geofísico e matemático norueguês Fredrik Carl Mülertz Størmer. Ele ficou conhecido por desenvolver uma teoria matemática dos fenómenos aurorais. Uma aurora é a luz emitida por protões e electrões energéticos no topo da atmosfera da Terra quando eles entram em contacto com partículas do vento solar. Ele também contribuiu com importantes observações fotográficas e dados matemáticos para a compreensão da aurora polar, das nuvens estratosféricas e mesosféricas, e da estrutura da ionosfera. A descoberta dos cinturões de radiação de Van Allen por James Van Allen confirmou com surpreendente precisão a análise teórica de Størmer das trajectórias de partículas carregadas com energia solar no campo magnético da Terra.
Faz igualmente hoje anos que nascia, em 1875, o engenheiro automóvel austríaco Ferdinand Porsche. Ele projectou o popular carro Volkswagen. Em 1900, como um jovem engenheiro e piloto de testes, Porsche tinha criado os motores do cubo da roda do Lohner-Porsche Electric Car exposto na Exposição de Paris, tornando o nome Porsche famoso mundialmente. Em 1935, a ideia de Adolph Hitler — o Carocha — foi projectado por Porsche. Hitler queria um carro construído para as massas. Em 1938, o primeiro Carocha foi concluído — pouco antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial. O carro ofereceu tecnologia inovadora, incluindo motor refrigerado a ar, formato atípico, sem grade frontal e motor traseiro. Foi só em 1946 que o Volkswagen (cujo nome significa “carro do povo”) entrou em produção em série.
Faz também hoje anos que nascia, em 1883, o físico americano Harold DeForest Arnold. As suas pesquisas levaram ao desenvolvimento da telefonia de longa distância e da comunicação por rádio. Ele trabalhou na Western Electric em tubos termiônicos, que amplificavam os sinais de rádio e telefone, levando à telefonia transcontinental (Julho de 1914). Mesmo antes da linha intercontinental ser concluída, Arnold estava a dirigir o trabalho no desenvolvimento de novos tubos de alta potência para estender o serviço telefónico por rádio a outros continentes. A primeira demonstração intercontinental de telefone por rádio (29 de Setembro de 1915) foi transmitida da cidade de Nova York para Arlington, Virgínia, e depois para São Francisco e Honolulu.
Por fim, faz hoje anos que nascia, em 1905, o físico americano Carl David Anderson. Ele partilhou (com Victor Francis Hess da Áustria) o Prémio Nobel de Física em 1936 pela sua descoberta do positrão, ou electrão positivo, a primeira partícula conhecida de antimatéria. Ele examinou as fotos de raios cósmicos tiradas ao passar por uma câmara de nuvem de Wilson num campo magnético forte. Além dos caminhos curvos dos electrões negativos, ele encontrou também caminhos que se desviam na direcção oposta, correspondendo a partículas carregadas positivamente — mas tendo a mesma massa de um electrão! Anteriormente, Dirac previu tais partículas por solução teórica para equações de campo electromagnético. Anderson posteriormente descobriu a existência física do positrão.
À precisamente 44 anos a nave espacial Viking II pousou em Marte e tirou as primeiras fotos da sua superfície. A sua irmã gémea, a Viking I, foi a primeira a chegar à superfície de Marte a 20 de Julho de 1976. Cada sonda continha instrumentos que examinavam as propriedades físicas e magnéticas do solo; analisou a atmosfera e os padrões climáticos de Marte; e determinou qualquer evidência de vida passada ou presente. Cada nave Viking, lançada dentro do cone do nariz de um foguetão Titan Centaur, era composta de duas partes: um orbitador e um módulo de aterragem. O trabalho inicial do orbitador era pesquisar o planeta em busca de um local de pouso adequado. Mais tarde, os instrumentos do orbitador estudaram o planeta e sua atmosfera, enquanto o orbitador actuou como uma estação de retransmissão de rádio para transmitir dados da sonda.
Em 1752, o dia 3 de Setembro não existiu na Grã-Bretanha, nem as 10 datas seguintes. O calendário juliano da era romana estava 11 dias fora de sincronia em relação ao ciclo solar. A Bretanha e suas colónias americanas adoptaram o calendário gregoriano, que mudou a data deste dia de 3 de Setembro para 14 de Setembro. As pessoas revoltaram-se nas ruas pensando que o governo tinha roubado 11 dias das suas vidas. Instituído pelo Papa Gregório XIII em 1582, o calendário tem 365 dias com um dia extra a cada quatro anos (o ano bissexto), excepto em anos divisíveis por 100, mas não divisíveis por 400. Assim, o ano civil tem uma duração média de 365,2422 dias. Outros países demoraram bastante mais tempo a mudar, fazendo a mudança apenas no século XX. Em Portugal a mudança foi feita quase 200 anos antes.
Nesta semana que passou a empresa de biotecnologia Neuralink fez uma apresentação da sua tecnologia de interface homem-máquina. O CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk fez uma apresentação com direito a live-demo onde explicou as mais-valias da tecnologia desenvolvida pela Neuralink e mostrou‑a aplicada a porcos. A tecnologia da Neuralink, afirma o fundador, “combinará inteligência biológica com inteligência de máquina” e talvez nos ajude a sobreviver ao apocalipse da IA.
Também nesta semana que passou o satélite OGO‑1 — Orbiting Geophysics Observatory — lançado em 1964, saiu da sua órbita para se despenhar contra a atmosfera da Terra. Com cerca de 487Kg o satélite foi o primeiro de uma série de cinco missões para ajudar os cientistas a entender o ambiente magnético a volta da Terra. Foi o ultimo a sair da sua órbita. Desde 1971 que já tinha sido descomissionado.
Nesta semana que passou foram igualmente lançados mais 60 satélites da constelação Starlink a bordo de um foguetão da SpaceX e foi feito o lançamento a partir da Guiana Francesa do foguetão Vega que transportou 53 satélites. Operado pela ESA este é especializado em transportar satélites de pequena dimensão. O Vega transportou sete microssatélites com peso de 15 a 150 kg, além de 46 CubeSat (satélite de pequenas dimensões), todos libertados a cerca de 515 km e 530 km de altitude. O satélite final foi lançado cerca de 104 minutos após a descolagem. Nestes satélites estavam os dois satélites da missão FSSCat — Sistema de Satélites Federados.
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