Newsletter Nº183

Newsletter Nº183
News­let­ter Nº183

Faz hoje anos que nas­cia, em 1863, [Geor­ge Parker](https://en.wikipedia.org/wiki/George_Safford_Parker). Este Inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no aper­fei­ço­ou a cane­ta-tin­tei­ro e fun­dou a Par­ker Pen Com­pany para fabri­cá-la. Ele come­çou numa car­rei­ra docen­te que o intro­du­ziu na fal­ta de fia­bi­li­da­de das cane­tas usa­das pelos seus alu­nos. Atra­vés da ven­da e repa­ra­ção delas, ele apren­deu sobre sua cons­tru­ção. Dei­xou de ensi­nar em 1888 para expe­ri­men­tar seu pró­prio pro­je­to. Em 8 de mar­ço de 1892, ele incor­po­rou a Par­ker Pen Com­pany. Pos­te­ri­or­men­te, ele paten­te­ou mui­tas melho­ri­as e foi par­ti­cu­lar­men­te bem-suce­di­do na cri­a­ção de um sis­te­ma fiá­vel de flu­xo de tinta.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1879, [Oskar Barnack](https://en.wikipedia.org/wiki/Oskar_Barnack). Este enge­nhei­ro ale­mão pro­je­tou a pri­mei­ra câma­ra mini­a­tu­ra (1913), a Lei­ca I. A sua intro­du­ção comer­ci­al, adi­a­da pela pri­mei­ra guer­ra mun­di­al, foi fei­ta em 1924 pela empre­sa de óti­ca Ernst Leitz em Wetz­lar, Ale­ma­nha, onde ele esta­va empre­ga­do. Bar­nack era um fotó­gra­fo entu­si­as­ta numa altu­ra em que ape­nas as câma­ras pesa­das esta­vam dis­po­ní­veis. No iní­cio de 1905, ele con­ce­beu usan­do um nega­ti­vo de for­ma­to redu­zi­do, para ser ampli­a­do após a expo­si­ção. Ele adap­tou sua ideia do equi­pa­men­to que ele fez para tirar fotos em fil­mes cine­ma­to­grá­fi­cos para tes­tar a sua sen­si­bi­li­da­de e con­sis­tên­cia antes do uso do fil­me. Para esta câma­ra, Bar­nack esta­be­le­ceu o tama­nho padrão de fil­me de 35 mm ao dobrar o qua­dro de cine­ma padrão de 18x24mm. A sua inven­ção tinha ape­nas 1/250 do peso de uma câma­ra de placa.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1911, [Donald Wil­li­am Kerst](https://en.wikipedia.org/wiki/Donald_William_Kerst). Este físi­co nor­te-ame­ri­ca­no inven­tou o beta­tron (1940), o pri­mei­ro dis­po­si­ti­vo para ace­le­rar elec­trões (“par­tí­cu­las beta”) a velo­ci­da­des altas o sufi­ci­en­te para ter um momen­to sufi­ci­en­te para pro­du­zir trans­for­ma­ções nucle­a­res em áto­mos. Os elec­trões são ace­le­ra­dos por indu­ção ele­tro­mag­né­ti­ca num anel em for­ma de donut (toroi­dal) do qual o ar foi remo­vi­do. Este tipo de ace­le­ra­dor de par­tí­cu­las pode pro­du­zir elec­trões de alta ener­gia até 340 MeV para fins de pes­qui­sa, incluin­do a pro­du­ção de rai­os X de alta ener­gia. Para tais velo­ci­da­des altas, o cam­po mag­né­ti­co é aumen­ta­do para coin­ci­dir com o aumen­to rela­ti­vís­ti­co na mas­sa das par­tí­cu­las. Duran­te a Segun­da Guer­ra Mun­di­al, Kerst tra­ba­lhou em Los Ala­mos em um pro­jec­to de bom­ba ató­mi­ca. Ele com­ple­tou o mai­or beta­tron em 1950, na Uni­ver­si­da­de de Illinois.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1950. [Robert B. Laughlin](https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_B._Laughlin). Este Físi­co nor­te-ame­ri­ca­no par­ti­lhou (com Dani­el C. Tsui e Horst Stör­mer) o Pré­mio Nobel de Físi­ca em 1998 pela pes­qui­sa sobre o efei­to quân­ti­co de Hall fra­ci­o­ná­rio. Num con­du­tor de cor­ren­te, o efei­to Hall clás­si­co é a vol­ta­gem pro­du­zi­da em ângu­lo rec­to com um cam­po mag­né­ti­co, como des­co­ber­to em 1879. Um sécu­lo depois, o físi­co ale­mão Klaus von Klit­zing des­co­briu que num pode­ro­so cam­po mag­né­ti­co a tem­pe­ra­tu­ras extre­ma­men­te bai­xas a resis­tên­cia Hall de um semi­con­du­tor é quan­ti­fi­ca­da em “pas­sos” inte­grais. Usan­do cam­pos mag­né­ti­cos ain­da mais for­tes e tem­pe­ra­tu­ras mais bai­xas, Stör­mer e Tsui des­co­bri­ram eta­pas fra­ci­o­na­ri­as, expli­ca­das pela teo­ria de Laugh­lin de que os elec­trões podem for­mar um novo tipo de flui­do quân­ti­co com qua­si-par­tí­cu­las con­ten­do frac­ções de uma car­ga do electrão.

Nes­ta sema­na que pas­sou foi lan­ça­do o Fedo­ra 29. Den­tro de 1 sema­na fará 15 anos des­de que foi lan­ça­do o Fedo­ra 1. Esta nova ver­são do Fedo­ra foi pre­pa­ra­da para dife­ren­tes ambi­en­tes como o “core”, Works­ta­ti­on, Ser­ver, Ato­mic Host, etc. Em ter­mos de novi­da­des esta ver­são trás como prin­ci­pio a sua modu­la­ri­da­de que per­mi­te envi­ar dife­ren­tes ver­sões de paco­tes na mes­ma base do Fedo­ra. Outras gran­des mudan­ças inclu­em o GNOME 3.30 na área de tra­ba­lho, o ZRAM para as ima­gens ARM e uma ima­gem Vagrant para o Fedo­ra Scientific.

Nes­ta sema­na que pas­sou tam­bém ficá­mos a saber que a NASA desac­ti­vou o teles­có­pio espa­ci­al Kepler. Depois de nove anos no espa­ço pro­fun­do obten­do dados que indi­cam que o nos­so céu será pre­en­chi­do com biliões de pla­ne­tas ocul­tos — mais pla­ne­tas até que estre­las — o teles­có­pio espa­ci­al Kepler da NASA ficou sem com­bus­tí­vel neces­sá­rio para outras ope­ra­ções cien­tí­fi­cas. A NASA deci­diu apo­sen­tar a son­da den­tro de sua órbi­ta actu­al e segu­ra, lon­ge da Ter­ra. Kepler dei­xa um lega­do de mais de 2.600 des­co­ber­tas de pla­ne­tas de fora do nos­so sis­te­ma solar, mui­tas das quais pode­ri­am ser luga­res pro­mis­so­res para a vida.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo 3D que pode­rá ser útil. São apre­sen­ta­das as newe­lec­tro­nics de 22 e 23 de Outu­bro de 2018.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.