Newsletter Nº415

Newsletter Nº415
News­let­ter Nº415

Faz hoje anos que nas­cia, em 1748, o enge­nhei­ro e inven­tor inglês Joseph Bra­mah. Ele cri­ou a loja de fabri­co de fecha­du­ras foi o ber­ço da indús­tria bri­tâ­ni­ca de máqui­nas-fer­ra­men­tas. Cen­tral no iní­cio do fabri­co e fabri­co de eclu­sas vito­ri­a­nas, influ­en­ci­ou qua­se todos os ofí­ci­os mecâ­ni­cos da épo­ca. Tal como Henry Ford, a sua influên­cia foi pro­va­vel­men­te mai­or para os pro­ces­sos de fabri­co que desen­vol­veu, do que o pró­prio pro­du­to. Tirou a sua pri­mei­ra paten­te sobre uma fecha­du­ra de segu­ran­ça (1784) e em 1795 paten­te­ou a sua pren­sa hidráu­li­ca, conhe­ci­da como pren­sa Bra­mah, uti­li­za­da para for­ja­gem pesa­da. Con­ce­beu uma máqui­na de impres­são numé­ri­ca para notas ban­cá­ri­as e foi um dos pri­mei­ros a suge­rir a pra­ti­ca­bi­li­da­de das héli­ces de para­fu­so e da trans­mis­são hidráu­li­ca. Inven­tou máqui­nas de fre­sa­gem e aplai­na­men­to e outras máqui­nas-fer­ra­men­tas, um motor de cer­ve­ja (1797), e um armá­rio de água.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1771, o enge­nhei­ro mecâ­ni­co e inven­tor inglês Richard Tre­vithick. Ele apro­vei­tou, com suces­so, o vapor de alta pres­são e cons­truiu a pri­mei­ra loco­mo­ti­va fer­ro­viá­ria a vapor do mun­do (1803). Em 1805 adap­tou o seu motor de alta pres­são à con­du­ção de um lami­na­dor de fer­ro e à pro­pul­são de uma bar­ca­ça com a aju­da de rodas de pás. Tam­bém fez expe­ri­ên­ci­as com um vagão a vapor como loco­mo­ti­va de estra­da. Em 1812, inven­tou a cal­dei­ra Cor­nish na qual os gases de com­bus­tão quen­tes tam­bém podi­am ser uti­li­za­dos para aque­cer a água, melho­ran­do assim a sua efi­ci­ên­cia. As melho­ri­as com­bi­na­das de Tre­vithick fize­ram com que o novo dese­nho do motor da Cor­nish dupli­cas­se ou tri­pli­cas­se o ser­vi­ço do tipo James Watt, e assim os suplan­ta­ram como o tipo Watt tinha suplan­ta­do os esti­los Newcomen.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1888, o inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no John Hays Ham­mond Jr.. Ele tra­ba­lhou no desen­vol­vi­men­to de con­tro­lo remo­to via rádio ser­viu de base para os moder­nos sis­te­mas de ori­en­ta­ção de mís­seis. Filho do notá­vel enge­nhei­ro de minas nor­te-ame­ri­ca­no John Hays Ham­mond, cri­ou o Labo­ra­tó­rio de Inves­ti­ga­ção de Rádio Ham­mond em 1911. Em 1914, ele tinha lan­ça­do as bases para todo o con­tro­lo de rádio sub­se­quen­te, capaz de envi­ar um iate não tri­pu­la­do numa via­gem bem suce­di­da de 120 milhas de Glou­ces­ter para Bos­ton e de vol­ta. Com a Pri­mei­ra Guer­ra Mun­di­al, Ham­mond acres­cen­tou uma fun­ci­o­na­li­da­de anti-inter­fe­rên­cia para evi­tar o encra­va­men­to. Tam­bém inven­tou um sis­te­ma de pro­cu­ra de alvos que per­mi­tia a um navio tele­co­man­da­do regres­sar a casa nos holo­fo­tes de um navio ini­mi­go; e come­çou a tra­ba­lhar no pri­mei­ro tor­pe­do gui­a­do por rádio. Em 1916, tinha ganho mais de 100 patentes.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1889, o crip­tó­gra­fo nor­te-ame­ri­ca­no Her­bert Yar­dley. Ele orga­ni­zou e diri­giu os pri­mei­ros esfor­ços for­mais de que­bra de códi­gos do gover­no dos EUA duran­te e após a Pri­mei­ra Guer­ra Mun­di­al. Duran­te a I Guer­ra Mun­di­al, ser­viu como ofi­ci­al crip­to­grá­fi­co nas For­ças Expe­di­ci­o­ná­ri­as Ame­ri­ca­nas em Fran­ça, duran­te a I Guer­ra Mun­di­al. Na déca­da de 1920, quan­do era che­fe do MI‑8, a pri­mei­ra orga­ni­za­ção crip­ta­na­lí­ti­ca ame­ri­ca­na em tem­po de paz, ele e uma equi­pa de crip­ta­na­lis­tas explo­ra­ram qua­se duas dúzi­as de sis­te­mas de cifras diplo­má­ti­cas estran­gei­ras. O MI‑8 foi dis­sol­vi­do em 1929, quan­do o Depar­ta­men­to de Esta­do reti­rou o finan­ci­a­men­to. Jobless, Yar­dley cau­sou uma sen­sa­ção em 1931 ao publi­car as suas memó­ri­as do MI‑8, The Ame­ri­can Black Cham­ber, o que pro­vo­cou a pro­mul­ga­ção de novas leis de segurança.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1892, o físi­co esco­cês Robert Wat­son-Watt. Ele é cre­di­ta­do pelo desen­vol­vi­men­to da loca­li­za­ção de rada­res de aero­na­ves, em Ingla­ter­ra. Estu­dou na Uni­ver­si­da­de de St Andrews, ensi­nou na Uni­ver­si­da­de de Dun­dee, e em 1917 tra­ba­lhou no Gabi­ne­te Mete­o­ro­ló­gi­co, con­ce­ben­do dis­po­si­ti­vos de loca­li­za­ção de tro­vo­a­das, e inves­ti­gan­do a ionos­fe­ra (um ter­mo que inven­tou em 1926). Tor­nou-se che­fe da sec­ção de rádio do Labo­ra­tó­rio Naci­o­nal de Físi­ca (1935), onde come­çou a tra­ba­lhar na loca­li­za­ção de aero­na­ves. O seu tra­ba­lho levou ao desen­vol­vi­men­to do radar (RAdio Detec­ti­on And Ran­ging) que desem­pe­nhou um papel vital na defe­sa da Grã-Bre­ta­nha con­tra os ata­ques aére­os ale­mães em 1940.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1909, o mate­má­ti­co pola­co-ame­ri­ca­no Sta­nis­law Ulam. Ele desem­pe­nhou um papel impor­tan­te no desen­vol­vi­men­to da bom­ba de hidro­gé­nio em Los Ala­mos. Ele resol­veu o pro­ble­ma de como ini­ci­ar a fusão na bom­ba de hidro­gé­nio suge­rin­do que a com­pres­são era essen­ci­al à explo­são e que as ondas de cho­que de uma bom­ba de fis­são podi­am pro­du­zir a com­pres­são neces­sá­ria. Suge­riu ain­da que uma con­cep­ção cui­da­do­sa pode­ria foca­li­zar as ondas de cho­que mecâ­ni­co de modo a pro­mo­ver a rápi­da quei­ma do com­bus­tí­vel de fusão. Ulam, com J.C. Eve­rett, tam­bém propôs o pla­no “Ori­on” para a pro­pul­são nucle­ar de veí­cu­los espa­ci­ais. Enquan­to Ulam este­ve em Los Ala­mos, ele desen­vol­veu o “méto­do Mon­te-Car­lo” que pro­cu­ra­va solu­ções para pro­ble­mas mate­má­ti­cos uti­li­zan­do um méto­do de amos­tra­gem esta­tís­ti­ca com núme­ros aleatórios.

Faz hoje anos que nas­cia, em 1913, o anes­te­sis­ta e inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no Robert Andrew Hing­son. Ele é conhe­ci­do por três gran­des inven­ções que con­ti­nu­am a ali­vi­ar a dor e o sofri­men­to em todo o mun­do nos dias de hoje. Uma é um apa­re­lho de anes­te­sia res­pi­ra­tó­ria mui­to por­tá­til e um rea­ni­ma­dor, cha­ma­do “Wes­tern Reser­ve Mid­get”, uti­li­za­do para admi­nis­trar uma anes­te­sia geral de cur­to pra­zo. Um segun­do veio de exten­sas expe­ri­ên­ci­as no uso da anes­te­sia para pre­ve­nir a dor duran­te o par­to, levan­do à inven­ção das téc­ni­cas de anes­te­sia cau­dal con­tí­nua. Mais conhe­ci­da é a sua “arma da paz”, um injec­tor de jac­to em for­ma de pis­to­la que per­mi­tiu uma ino­cu­la­ção efi­ci­en­te, em mas­sa e sem agu­lha em todo o mun­do con­tra doen­ças como varío­la, saram­po, tuber­cu­lo­se, téta­no, lepra, poli­o­mi­e­li­te e gri­pe. Pode ino­cu­lar 1.000 pes­so­as por hora com vári­as vaci­nas simultâneas.

Em 1960, o pri­mei­ro saté­li­te de nave­ga­ção dos EUA, o Tran­sit-1B foi lan­ça­do do cabo Cana­ve­ral, Flo­ri­da, sobre um fogue­te Thor-Ables­tar e o Ables­tar efec­tu­ou o pri­mei­ro arran­que do motor no espa­ço para refi­nar a órbi­ta. A car­ga útil, pesan­do 265 libras, incluía 2 osci­la­do­res ultra-está­veis, 2 trans­mis­so­res e recep­to­res de tele­me­tria, bate­ri­as e célu­las sola­res. O sis­te­ma Tran­sit foi con­ce­bi­do para satis­fa­zer a neces­si­da­de da Mari­nha de loca­li­zar com pre­ci­são sub­ma­ri­nos de mís­seis balís­ti­cos e outros navi­os. Atin­giu a capa­ci­da­de ope­ra­ci­o­nal ini­ci­al em 1964 e a capa­ci­da­de total em Outu­bro de 1968. As suas emis­sões de nave­ga­ção foram des­li­ga­das deli­be­ra­da­men­te em 31 de Dezem­bro de 1996. Os Che­fes de Esta­do-Mai­or tinham deci­di­do con­fi­ar ape­nas no GPS para nave­ga­ção e posi­ci­o­na­men­to, refor­ma­dos após mais de 32 anos de ser­vi­ço con­tí­nuo e bem suce­di­do à Mari­nha dos EUA.

Em 1970, uma explo­são duran­te a mis­são Apol­lo 13 levou a uma das mais espec­ta­cu­la­res mis­sões de sal­va­men­to na his­tó­ria espa­ci­al dos EUA. A explo­são a bor­do da nave espa­ci­al Odys­sey dei­xou a tri­pu­la­ção enca­lha­da duran­te qua­tro dias a mais de 200.000 milhas da Ter­ra. Uma fuga de oxi­gé­nio for­çou os astro­nau­tas da Apol­lo 13 a aban­do­nar a nave e a regres­sar no módu­lo lunar. Con­tra todas as pro­ba­bi­li­da­des, os três astro­nau­tas e milha­res de outros trou­xe­ram a cáp­su­la de vol­ta à Ter­ra em segu­ran­ça. Os astro­nau­tas foram Fred Hai­se, Jack Swi­gert, e o Coman­dan­te Jim Lovell, e a mis­são era ter fei­to o ter­cei­ro desem­bar­que tri­pu­la­do da lua.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker e alguns víde­os interessantes.

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