Newsletter Nº390

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News­let­ter Nº390

Faz hoje anos que nas­cia, em 1616, o ana­to­mis­ta e mate­má­ti­co dina­marquês Tho­mas Bartho­lin. Ele foi o pri­mei­ro a des­cre­ver com­ple­ta­men­te todo o sis­te­ma lin­fá­ti­co huma­no (1652) e um dos pri­mei­ros defen­so­res da des­co­ber­ta de Har­vey da cir­cu­la­ção do san­gue. Entrou para a facul­da­de de mate­má­ti­ca (1647–49), depois foi pro­fes­sor de ana­to­mia (1649–61) na Uni­ver­si­da­de de Cope­nha­ga. Publi­cou mui­tos tra­ba­lhos sobre ana­to­mia, fisi­o­lo­gia e medi­ci­na, (1645–74) e um tra­ba­lho geral sobre far­ma­co­lo­gia (1658). Em 1654, Bartho­lin e a facul­da­de de medi­ci­na da sua uni­ver­si­da­de publi­ca­ram con­se­lhos sobre como as pes­so­as podi­am cui­dar de si pró­pri­as duran­te a pes­te. Depois de uma pro­pri­e­da­de com­pra­da por Bartho­lin (1663) ter sido des­truí­da pelo fogo em 1670, o rei Chris­ti­an V pagou-lhe um salá­rio anu­al como seu médi­co pes­so­al, embo­ra os seus ser­vi­ços fos­sem rara­men­te necessários.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1891, o físi­co inglês James Chadwick. Ele rece­beu o Pré­mio Nobel da Físi­ca (1935) pela sua des­co­ber­ta do neu­trão. Estu­dou em Cam­brid­ge, e em Ber­lim sob a ori­en­ta­ção de Gei­ger, ten­do depois tra­ba­lha­do no Labo­ra­tó­rio Caven­dish com Ruther­ford, onde inves­ti­gou a estru­tu­ra do áto­mo. Tra­ba­lhou na dis­per­são de par­tí­cu­las alfa e na desin­te­gra­ção nucle­ar. Ao bom­bar­de­ar berí­lio com par­tí­cu­las alfa, Chadwick des­co­briu o neu­trão — uma par­tí­cu­la neu­tra no núcleo do áto­mo — pelo qual rece­beu o Pré­mio Nobel da Físi­ca em 1935. Em 1932, Chadwick cunhou o nome “neu­trão”, que des­cre­veu num arti­go da revis­ta Natu­re. Lide­rou o tra­ba­lho do Rei­no Uni­do sobre a bom­ba ató­mi­ca na II Guer­ra Mun­di­al, e foi nome­a­do cava­lei­ro em 1945.

Em 1906, o Dr. Lee DeFo­rest (26 Aug 1873 — 30 Jun 1961), um dos “pais da rádio”, anun­ci­ou o seu tubo de vácuo eléc­tri­co de três ele­men­tos (ago­ra conhe­ci­do como tri­o­do) numa reu­nião do Ins­ti­tu­to Ame­ri­ca­no de Enge­nhei­ros Elec­tro­téc­ni­cos. Ele tinha des­co­ber­to que quan­do uma malha, ou gre­lha, de ara­me era colo­ca­da entre o fila­men­to e a “pla­ca” colec­to­ra num tubo de dío­do (fei­to pela pri­mei­ra vez por J. Ambro­se Fle­ming, 1904), um gran­de efei­to ampli­fi­ca­dor de ten­são podia ser pro­du­zi­do. A DeFo­rest paten­te­ou este tubo de vácuo em 15 de Janei­ro de 1907. A capa­ci­da­de des­te tubo para ampli­fi­car sinais fra­cos era uma inven­ção tão gran­de como o pró­prio rádio, por­que tor­na­va pos­sí­vel a comu­ni­ca­ção de lon­ga distância.

Em 1983, a quin­ta defi­ni­ção legal do metro foi a dis­tân­cia que a luz per­cor­re no vácuo em 1/299.792.458 de um segun­do. com­pri­men­to do metro foi rede­fi­ni­do na 17ª reu­nião do orga­nis­mo inter­na­ci­o­nal Con­fé­ren­ce Géné­ra­le des Poids et Mesu­res (GCPM) por um méto­do para dar mai­or pre­ci­são. Supe­rou a quar­ta defi­ni­ção legal adop­ta­da em 14 de Outu­bro de 1960 com base numa linha espec­tral de kry­ton. As defi­ni­ções ante­ri­o­res incluíam a dis­tân­cia entre as mar­cas no pro­tó­ti­po inter­na­ci­o­nal de bar­ra métri­ca fei­ta de liga de pla­ti­na e irí­dio (28 de Setem­bro de 1889). Antes dis­so, foi deci­di­do que o metro deve­ria ser um déci­mo-mili­o­né­si­mo da dis­tân­cia do Pólo Nor­te ao equa­dor (1 de Agos­to de 1793), e o con­cei­to mais anti­go era o com­pri­men­to de um pên­du­lo com meio perío­do de um segun­do (8 de Maio de 1790).

E nes­ta sema­na que pas­sou a cano­ni­cal lan­çou o Ubun­tu 22.10. Com o nome de códi­go “Kine­tic Kudu”, esta ver­são inclui as mais recen­tes tool­chains de fer­ra­men­tas e apli­ca­ções com par­ti­cu­lar inci­dên­cia no ecos­sis­te­ma da Inter­net das Coi­sas. Esta nova ver­são des­ta dis­tri­bui­ção trás o Ker­nel 5.19 do Linux acom­pa­nha­do pelo GNOME 43. Adi­ci­o­nal­men­te trás atu­a­li­za­ções nos sub­sis­te­mas Mesa, Pipewi­re, Blu­eZ e CUPS para além das ulti­mas ver­sões do Fire­fox, do Libre­Of­fi­cee e do Thunderbird.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker e alguns víde­os inte­res­san­tes. É apre­sen­ta­da a revis­tar HackS­pa­ce Maga­zi­ne nº 60 de Novembro.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.