Newsletter Nº375

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News­let­ter Nº375

Faz hoje anos que nas­cia, em 1673, o emi­nen­te relo­jo­ei­ro inglês Geor­ge Graham. Ele foi pri­mei­ro sócio, depois suces­sor do negó­cio da Tom­pi­on. Graham melho­rou a fuga do cilin­dro da Tom­pi­on’s. Além dis­so, inven­tou (c. 1715) a fuga de cilin­dros (em que a roda de esca­pe per­ma­ne­ce esta­ci­o­ná­ria quan­do não avan­ça.) Usan­do estes dois desen­vol­vi­men­tos em con­jun­to, os reló­gi­os de Graham’s fun­ci­o­na­ram com uma pre­ci­são insu­pe­rá­vel duran­te mais de um sécu­lo e meio. Tam­bém fez apa­re­lhos astro­nó­mi­cos para Edmond Hal­ley, James Bra­dley, a Aca­de­mia Fran­ce­sa de Ciên­ci­as, e Char­les Boy­le, 4º Con­de de Orrery. Para este últi­mo, con­ce­beu um mode­lo de reló­gio mos­tran­do os movi­men­tos dos pla­ne­tas à vol­ta do Sol, pos­te­ri­or­men­te conhe­ci­do como um orrery. Inven­tou um cali­bra­dor de fei­xe com um para­fu­so micrómetro.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1752, o inven­tor e tece­lão fran­cês Joseph Marie Jac­quard. Ele inven­tou o tear de ener­gia pro­gra­má­vel Jac­quard para teci­do de bro­ca­do. O seu tear pro­du­zi­ria meca­ni­ca­men­te qual­quer padrão, con­tro­la­do por car­tões de con­tro­lo per­fu­ra­dos (1805). Isto ser­viu de impul­so para a revo­lu­ção tec­no­ló­gi­ca da indús­tria têx­til e é a base do tear auto­má­ti­co moder­no. O con­cei­to de uti­li­zar car­tões per­fu­ra­dos foi mais tar­de apli­ca­do por Hol­le­rith para acom­pa­nhar os dados do cen­so de 1890 dos EUA. A ideia evo­luiu ain­da mais para a intro­du­ção de car­tões per­fu­ra­dos por computador.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1816, o astró­no­mo suí­ço Rudolf Wolf. Ele des­co­briu o ciclo das man­chas sola­res de 11 anos e foi o co-des­co­bri­dor da sua liga­ção com a acti­vi­da­de geo­mag­né­ti­ca na Ter­ra. Em 1849, con­ce­beu um sis­te­ma ago­ra conhe­ci­do como o núme­ro de man­chas sola­res de Wolf. Este sis­te­ma ain­da é uti­li­za­do para estu­dar a acti­vi­da­de solar atra­vés da con­ta­gem das man­chas sola­res e dos gru­pos de man­chas sola­res. Em mate­má­ti­ca, Wolf escre­veu sobre teo­ria e geo­me­tria do núme­ro pri­mo, e mais tar­de sobre pro­ba­bi­li­da­de e esta­tís­ti­ca — um lon­go arti­go dis­cu­tiu a expe­ri­ên­cia da agu­lha de Buf­fon. Ele esti­mou π pelos méto­dos de Mon­te Carlo.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1944, o embri­o­lo­gis­ta inglês Ian Wil­mut. Ele super­vi­si­o­nou a equi­pa de cien­tis­tas que pro­du­ziu um cor­dei­ro cha­ma­do Dolly, o pri­mei­ro mamí­fe­ro clo­na­do a par­tir de uma célu­la de um adul­to. O nas­ci­men­to da Dolly no Ins­ti­tu­to Ros­lin, Edim­bur­go, Escó­cia, a 5 de Julho de 1996, foi anun­ci­a­do a 23 de Feve­rei­ro de 1997. O tra­ba­lho-cha­ve foi rea­li­za­do pelo micro­bi­o­lo­gis­ta Keith Campbell.

Em 1936, vári­as paten­tes ame­ri­ca­nas foram con­ce­di­das ao seu inven­tor, Henry F. Phil­lips (Nos. 2.046.343, 2.046.837, ‑38, ‑39, ‑40), para o para­fu­so e cha­ve de fen­das Phil­lips. Des­cre­vem um sis­te­ma de fixa­ção envol­ven­do um reces­so cru­ci­for­me pou­co pro­fun­do e uma cha­ve de fen­das a con­di­zer com uma pon­ta afu­ni­la­da que con­ve­ni­en­te­men­te se auto-cen­tram na cabe­ça do para­fu­so. Phil­lips fun­dou a Phil­lips Screw Com­pany para licen­ci­ar as suas paten­tes. Após três anos de rejei­ção, final­men­te con­ven­ceu a Empre­sa Ame­ri­ca­na de Para­fu­sos a gas­tar $500.000 para desen­vol­ver um pro­ces­so de pro­du­ção e fabri­car os para­fu­sos. A Gene­ral Motors foi con­ven­ci­da a uti­li­zar os para­fu­sos no seu Cadil­lac de 1936. Em 1940, pra­ti­ca­men­te todos os fabri­can­tes de auto­mó­veis ame­ri­ca­nos tinham muda­do para para­fu­sos Phillips.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker e alguns víde­os interessantes.

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