Newsletter Nº362

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News­let­ter Nº362

Faz hoje anos que nas­cia, em 1866, o mate­má­ti­co sue­co Ivar Fredholm. Ele ficou conhe­ci­do pelas equa­ções inte­grais de Fredholm com apli­ca­ções em físi­ca mate­má­ti­ca e ciên­cia actu­a­ri­al. O seu pri­mei­ro tra­ba­lho (1890) foi sobre uma clas­se espe­ci­al de fun­ções ins­pi­ra­da pela equa­ção de calor. A sua dis­ser­ta­ção de dou­to­ra­men­to de 1898 envol­veu um estu­do de equa­ções dife­ren­ci­ais par­ci­ais moti­va­das por um pro­ble­ma de equi­lí­brio na elas­ti­ci­da­de. Fredh­lom tam­bém teve uma car­rei­ra na ciên­cia actu­a­ri­al e a par­tir de 1902 estu­dou vári­as ques­tões nes­ta área, incluin­do uma fór­mu­la ele­gan­te que propôs para deter­mi­nar o valor de ren­di­ção de uma apó­li­ce de segu­ro de vida. Cons­truiu uma máqui­na para resol­ver equa­ções dife­ren­ci­ais. David Hil­bert esten­deu uma das equa­ções inte­grais de Fredholm, des­co­brin­do espa­ços de Hil­bert sobre os quais seria cons­truí­da a teo­ria quântica.

A 7 de Abril de 1795, o gra­ma, em que se baseia o qui­lo­gra­ma, foi decre­ta­do para ser igual ao “peso abso­lu­to de um volu­me de água pura igual a um cubo de um cen­té­si­mo de metro, e à tem­pe­ra­tu­ra do gelo fun­den­te”. Embo­ra a defi­ni­ção do qui­lo­gra­ma espe­ci­fi­cas­se água a 0 °C — um pon­to de tem­pe­ra­tu­ra alta­men­te está­vel — foi subs­ti­tuí­da pela tem­pe­ra­tu­ra a que a água atin­ge a den­si­da­de máxi­ma. Esta tem­pe­ra­tu­ra, cer­ca de 4 °C, não era conhe­ci­da com pre­ci­são, mas uma das van­ta­gens da nova defi­ni­ção era que o valor Cel­sius pre­ci­so da tem­pe­ra­tu­ra não era real­men­te impor­tan­te. A con­clu­são final foi que um decí­me­tro cúbi­co de água à sua den­si­da­de máxi­ma era igual a 99,92072% da mas­sa do qui­lo­gra­ma provisório.

Em 1927, a pri­mei­ra exi­bi­ção públi­ca de uma trans­mis­são tele­vi­si­va de lon­ga dis­tân­cia foi vis­ta por um gru­po de repór­te­res e dig­ni­tá­ri­os de jor­nais no audi­tó­rio da AT&T Bell Telepho­ne Labo­ra­to­ri­es, Nova Ior­que. A pes­qui­sa na AT&T foi lide­ra­da por Her­bert Ives, que intro­du­ziu o sis­te­ma à audi­ên­cia, segui­do de um dis­cur­so trans­mi­ti­do pelo então Secre­tá­rio do Comér­cio, Her­bert Hoo­ver de Washing­ton, D.C. Tan­to a ima­gem ao vivo como a voz foram trans­mi­ti­das por fio, atra­vés de linhas tele­fó­ni­cas. Hoo­ver dis­se: “Hoje temos, de cer­ta for­ma, a trans­mis­são da visão pela pri­mei­ra vez na his­tó­ria do mun­do”, e tam­bém, “O génio huma­no des­truiu ago­ra o impe­di­men­to da dis­tân­cia num novo res­pei­to, e de uma for­ma até ago­ra des­co­nhe­ci­da”. A rea­li­za­ção foi anun­ci­a­da com gran­de acla­ma­ção pela imprensa.

Em 1964, a IBM lan­çou o System/360, uma famí­lia de seis com­pu­ta­do­res com­pa­tí­veis entre si e 40 peri­fé­ri­cos que pode­ri­am fun­ci­o­nar em con­jun­to. Mui­tos con­si­de­ram-no o mai­or jogo de negó­ci­os de todos os tem­pos, mas o System/360 aju­dou a trans­for­mar o gover­no, a ciên­cia e a pai­sa­gem comer­ci­al. Intro­du­ziu uma série de padrões indus­tri­ais no mer­ca­do, incluin­do o padrão mun­di­al de fac­to do byte de 8 bits. O inves­ti­men­to de 5 mil milhões de dóla­res da IBM com­pen­sou, e den­tro de dois anos as enco­men­das para o System/360 atin­gi­ram 1.000 por mês. Os cli­en­tes podi­am esco­lher entre peque­no e gran­de, bai­xo a alto desem­pe­nho, (qua­se) todos com o mes­mo con­jun­to de coman­dos, per­mi­tin­do aos cli­en­tes come­çar com uma ver­são de bai­xo cus­to da famí­lia, e actu­a­li­zar mais tarde.

Em 2001, a NASA lan­çou a nave espa­ci­al Mars Odys­sey 2001 sobre um fogue­tão Del­ta II. Ima­gens impres­si­o­nan­tes foram envi­a­das de vol­ta pelas câma­ras de tele­vi­são do fogue­tão duran­te a sua ascen­são em cha­mas. Odys­sey via­ja­ria 286 milhões de milhas antes de entrar em órbi­ta em tor­no do pla­ne­ta ver­me­lho em 24 de Outu­bro de 2001. A sua prin­ci­pal mis­são era pro­cu­rar água sob a for­ma de gelo sob a super­fí­cie mar­ci­a­na e cri­ar um mapa tér­mi­co do pla­ne­ta. A par­tir de uma alti­tu­de de cer­ca de 250 milhas, a nave espa­ci­al deve­ria pro­cu­rar ves­tí­gi­os de hidro­gé­nio, o que pode­ria indi­car a exis­tên­cia de água.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos, pro­je­tos de maker e alguns víde­os interessantes.

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