Faz hoje anos que nascia, em 1885, o físico dinamarquês Niels Bohr. Ele foi o primeiro a aplicar a teoria quântica, que restringe a energia de um sistema a certos valores discretos, ao problema da estrutura atómica e molecular. Por este trabalho, recebeu o Prémio Nobel da Física em 1922. Desenvolveu a chamada teoria de Bohr do átomo e modelo líquido do núcleo. Bohr era de origem judaica e quando os nazis ocuparam a Dinamarca escapou em 1943 para a Suécia, num barco de pesca. De lá foi transportado de avião para Inglaterra, onde começou a trabalhar no projecto de fazer uma bomba de fissão nuclear. Após alguns meses, foi com a equipa de investigação britânica para Los Alamos, nos EUA, onde continuou a trabalhar no projecto.
Faz também hoje anos que nascia, em 1939, o químico inglês Harry Kroto. Ele partilhou (com Richard E. Smalley e Robert F. Curl, Jr.) o Prémio Nobel da Química de 1996 pela sua descoberta conjunta dos compostos de carbono chamados fullerenes. Estas novas formas do elemento carbono contêm 60 ou mais átomos dispostos em conchas fechadas. O número de átomos de carbono na concha pode variar, e por esta razão numerosas novas estruturas de carbono tornaram-se conhecidas. Anteriormente, eram conhecidas seis formas cristalinas do elemento carbono, nomeadamente dois tipos de grafite, dois tipos de diamante, caoit (1968) e carbono(VI) (1972). Os fullerenos formam-se quando o carbono vaporizado condensa numa atmosfera de gás inerte. Os aglomerados de carbono podem então ser analisados com espectrometria de massa.
Em 1959 a sonda russa Luna 3 fotografava pela primeira vez o lado escuro da Lua. O objectivo da missão da sonda Luna 3 era fornecer as primeiras imagens do lado escuro da Lua. Para conseguir isto, a sonda foi equipada com uma câmara com uma lente de 35 mm, uma lente de 200 mm, com abertura de f/5.6, e outra câmara de 500 mm com f/9.5. A sequência de imagens foi automaticamente disparada quando a foto-célula da sonda Luna 3 detectou o lado escuro da Lua, o que aconteceu quando a sonda passava a aproximadamente 64370 quilómetros acima da superfície lunar.
Nesta semana que passou foi lançado oficialmente o Windows 11 da Microsoft. Focado na experiência do utilizador o Windows 11 é a nova proposta da Microsoft para o Desktop do PC. Refrescando a interface já habitual do Windows trás um conjunto de aspectos inovadores e que de alguma forma quebram com o passado. Este passa a ter requisitos superiores aos do Windows 10 nomeadamente no espaço em disco necessário que é de 64GB, processador de 1 Ghz com pelo menos 2 cores, 4GB de memória RAM e o sistema com capacidade de UEFI e TPM 2.0. Tem também que suportar um ecrã de 9 polegadas e 720p mínimo com uma placa gráfica compatível com o DirectX 12 ou superior com drivers WDDM 2.0.
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