Newsletter Nº152

Newsletter Nº152
News­let­ter Nº152

Faz anos hoje que nas­cia, em 1819, Edwin Dra­ke. Este enge­nhei­ro nor­te-ame­ri­ca­no da indus­tria petro­lí­fe­ra per­fu­rou o pri­mei­ro poço de petró­leo pro­du­ti­vo per­to de Titus­vil­le, Pen­sil­vâ­nia, que lan­çou a indús­tria moder­na de petró­leo dos EUA. O seu suces­so em atin­gir o petró­leo base­ou-se na sua cren­ça de que a per­fu­ra­ção seria a melhor manei­ra de obter petró­leo da Ter­ra. Ele orga­ni­zou a Sene­ca Oil Co., arren­dou ter­ras, e em 27 de Agos­to de 1859, atin­giu petró­leo a uma pro­fun­di­da­de de 21 metros. Dra­ke usou um anti­go motor a vapor para ali­men­tar a per­fu­ra­do­ra. Depois o seu poço come­çou a pro­du­zir petróleo.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1853, Elihu Thom­son. Este enge­nhei­ro e inven­tor inglês-ame­ri­ca­no foi res­pon­sá­vel por des­co­ber­tas no cam­po dos fenó­me­nos da cor­ren­te alter­na­da que con­du­zi­ram ao desen­vol­vi­men­to de moto­res de cor­ren­te alter­na­da com suces­so. Thom­son inven­tou a sol­da­du­ra eléc­tri­ca e outras inven­ções impor­tan­tes em ilu­mi­na­ção eléc­tri­ca e ener­gia, com um total de cer­ca de 700 paten­tes. Thom­son tam­bém foi co-fun­da­dor da indús­tria Gene­ral Elec­tric Com­pany (em 1892, numa fusão com a Edi­son Company).

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1873, Tul­lio Levi-Civi­ta. Este mate­má­ti­co ita­li­a­no foi um dos fun­da­do­res do cál­cu­lo dife­ren­ci­al abso­lu­to (aná­li­se ten­so­ri­al) que teve apli­ca­ções na teo­ria da rela­ti­vi­da­de. Em 1887, ele publi­cou um famo­so arti­go em que ele desen­vol­veu o cál­cu­lo de ten­so­res. Em 1900, ele publi­cou, em con­jun­to com Ric­ci, a teo­ria dos ten­so­res “Métho­des de cal­cul dif­fe­ren­ti­al abso­lu et leu­res”, numa for­ma que foi uti­li­za­da por Eins­tein 15 anos depois. Weyl tam­bém usou as idéi­as de Levi-Civi­ta para pro­du­zir uma teo­ria uni­fi­ca­da de gra­vi­ta­ção e elec­tro­mag­ne­tis­mo. Além das impor­tan­tes con­tri­bui­ções do seu tra­ba­lho na teo­ria da rela­ti­vi­da­de, Levi-Civi­ta pro­du­ziu uma série de arti­gos tra­tan­do ele­gan­te­men­te o pro­ble­ma dum cam­po gra­vi­ta­ci­o­nal estático.

Na sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que pro­du­ção em mas­sa de car­ros impres­sos em 3‑D está a che­gar. O pri­mei­ro será da XEV e da Poly­ma­ker, um cons­tru­tor de mate­ri­ais de impres­são 3D. O car­ro de US $ 7.500, cha­ma­do LSEV, levou ape­nas três dias para ser fei­to, de acor­do com o cri­a­dor. Todos os com­po­nen­tes no LSEV foram impres­sos, excep­to o chas­sis, assen­tos e vidro. O car­ro de dois luga­res pare­ce mui­to com um car­ro inte­li­gen­te, mas não é tão rápi­do. A sua velo­ci­da­de máxi­ma é de cer­ca de 43 qui­ló­me­tros por hora.

Esta sema­na tam­bém ficá­mos a saber que a Chi­na está a cons­truir um com­boio super-maglev que atin­gi­rá velo­ci­da­des per­to de 1.000 qui­ló­me­tros por hora. Cien­tis­tas chi­ne­ses cons­truí­ram a pri­mei­ra pla­ta­for­ma de tes­tes de pro­tó­ti­pos do mun­do para um com­boio de levi­ta­ção mag­né­ti­ca a vácuo de altís­si­ma velo­ci­da­de (maglev). Desen­vol­vi­do pela Southwest Jia­o­tong Uni­ver­sity, de Sichu­an, é o pri­mei­ro cir­cui­to de tes­te maglev super­con­du­tor de alta tem­pe­ra­tu­ra na Chi­na. O cir­cui­to de 45 metros, com uma capa­ci­da­de de car­ga pro­jec­ta­da de 300 kg e uma car­ga máxi­ma de 1.000 kg, pode levi­tar o com­boio para mais de 20 milí­me­tros aci­ma da pis­ta. É um sis­te­ma maglev super­con­du­tor que tem a menor sec­ção trans­ver­sal e usa a menor quan­ti­da­de de mate­ri­ais mag­né­ti­cos per­ma­nen­tes. O loop é capaz de rea­li­zar tes­tes dinâ­mi­cos que vari­am de 0 a 50 qui­ló­me­tros por hora.

E está a apro­xi­mar-se a coli­são com a Ter­ra da esta­ção espa­ci­al Tiangong‑1. Lan­ça­da para o espa­ço em 2011, à cer­ca de dois anos atrás a agên­cia espa­ci­al chi­ne­sa infor­mou a per­da da tele­me­tria e por con­sequên­cia do con­tro­lo da esta­ção come­çan­do nes­sa altu­ra a mes­ma a decair em direc­ção à Ter­ra. Com o peso de 8.5 tone­la­das, com­pri­men­to de 10 metros e diâ­me­tro de 3.3 metros esti­ma-se que este objec­to reen­tre na atmos­fe­ra ter­res­tre entre o meio-dia do dia 31 de Mar­ço e a tar­de do dia 1 de Abril (hora UTC). Não haven­do a cer­te­za do local exac­to onde irão cair os des­tro­ços que sobre­vi­ve­rem à reen­tra­da, as pro­ba­bi­li­da­des dos mes­mo coli­di­rem com pes­so­as ou habi­ta­ções é imen­sa­men­te redu­zi­da, sen­do pro­vá­vel que se irão des­pe­nhar no oce­a­no. Exis­tem um núme­ro de fon­tes na Inter­net que per­mi­ti­rão acom­pa­nhar este evento.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker. São apre­sen­ta­dos tam­bém a revis­ta Mag­PI 68 e um livro sobre cir­cui­tos base­a­dos em dese­nhos de refe­rên­cia de labo­ra­tó­rio da Ana­log Devices.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.