Newsletter Nº311

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News­let­ter Nº311

Faz hoje anos que nas­cia, em 1452, o pin­tor, escul­tor, arqui­tec­to e enge­nhei­ro ita­li­a­no Leo­nar­do da Vin­ci. Ele foi um gran­de enge­nhei­ro e inven­tor que pro­jec­tou edi­fí­ci­os, pon­tes, canais, for­tes e máqui­nas de guer­ra. Ele man­ti­nha cader­nos enor­mes com esbo­ços das suas idei­as. Entre eles, ele era fas­ci­na­do por pás­sa­ros e voar e seus esbo­ços inclu­em dese­nhos fan­tás­ti­cos como máqui­nas voa­do­ras. Estes dese­nhos demons­tram um génio para a inven­ção mecâ­ni­ca e com­pre­en­são da inves­ti­ga­ção cien­tí­fi­ca, real­men­te sécu­los à fren­te do seu tem­po. A sua fama está em ser um dos mai­o­res pin­to­res de todos os tem­pos, mais conhe­ci­do por pin­tu­ras como a Mona Lisa e A Últi­ma Ceia.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1707, o mate­má­ti­co e físi­co suí­ço Leo­nhard Euler. Ele foi um dos fun­da­do­res da mate­má­ti­ca pura. Ele não só fez con­tri­bui­ções deci­si­vas e for­ma­ti­vas para as dis­ci­pli­nas de geo­me­tria, cál­cu­lo, mecâ­ni­ca e teo­ria dos núme­ros, mas tam­bém desen­vol­veu méto­dos para resol­ver pro­ble­mas em astro­no­mia obser­va­ci­o­nal e demons­trou apli­ca­ções úteis da mate­má­ti­ca na tec­no­lo­gia. Aos 28 anos, ele cegou um olho ao olhar para o sol enquan­to ten­ta­va inven­tar uma nova for­ma de medir o tempo.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1874, o físi­co ale­mão Johan­nes Stark. Ele ganhou o Pré­mio Nobel de Físi­ca de 1919 pela sua des­co­ber­ta em 1913 de que um cam­po eléc­tri­co cau­sa­ria a divi­são das linhas no espec­tro de luz emi­ti­do por uma subs­tân­cia lumi­no­sa; o fenó­me­no é cha­ma­do de efei­to Stark.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1885, o físi­co ame­ri­ca­no Emory Leon Chaf­fee. Ele é res­pon­sá­vel pela inven­ção do méto­do do tipo faís­ca “Chaf­fee Gap” para pro­du­zir osci­la­ções eléc­tri­cas de alta frequên­cia con­tí­nu­as para trans­mis­são de rádio foi o resul­ta­do de um tra­ba­lho de pes­qui­sa para sua tese de dou­to­ra­men­to. O cen­te­lha­dor fica­va entre as faces finais das has­tes de metal (um âno­do de cobre e um cáto­do de alu­mí­nio), numa atmos­fe­ra de hidro­gé­nio húmi­do numa câma­ra sela­da. Ele tam­bém se espe­ci­a­li­zou na área de tubos de vácuo ter­mi­ô­ni­cos e medi­ções de tes­te, como uma deter­mi­na­ção direc­ta pre­ci­sa do valor de e / m, a razão da car­ga do elec­trão e sua mas­sa. Mais tar­de, ele inte­res­sou-se pelo olho, fazen­do um tra­ba­lho expe­ri­men­tal com Wil­li­am T. Bovie sobre a res­pos­ta eléc­tri­ca da reti­na, que Chaf­fee ampli­fi­cou com um cir­cui­to de tubo a vácuo.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1896, o quí­mi­co rus­so Niko­lay Niko­laye­vi­ch Semyo­nov. Ele par­ti­lhou o Pré­mio Nobel de Quí­mi­ca em 1956 com Sir Cyril Hinshelwo­od por “suas pes­qui­sas sobre o meca­nis­mo de reac­ções quí­mi­cas”. Ele foi o pri­mei­ro cien­tis­ta sovié­ti­co a rece­ber o Pré­mio Nobel. Em 1926, com seus cole­gas de tra­ba­lho, Semyo­nov des­co­briu pela pri­mei­ra vez as reac­ções de cadeia rami­fi­ca­da na oxi­da­ção do fós­fo­ro. Con­si­de­ran­do que sua inten­ção para a inves­ti­ga­ção come­çou como um estu­do da pro­du­ção de luz daque­la reac­ção, ele ficou sur­pre­so ao des­co­brir que há uma pres­são crí­ti­ca de gás oxi­gé­nio abai­xo da qual nenhu­ma acti­vi­da­de ocor­re­ria. As expli­ca­ções teó­ri­cas que ele desen­vol­veu sobre como um pro­ces­so pode ser ini­ci­a­do por um meca­nis­mo em cadeia tam­bém são apli­cá­veis numa ampla gama de reac­ções quí­mi­cas, incluin­do oxi­da­ção, cra­que­a­men­to, halo­ge­na­ção, poli­me­ri­za­ção e explo­sões. O meca­nis­mo de cadeia cria uma ava­lan­che de interacções.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1927, o físi­co nor­te-ame­ri­ca­no Robert L. Mills. Ele par­ti­lhou o Pré­mio Rum­ford Pre­mium em 1980 com seu cole­ga Chen Ning Yang por seu “desen­vol­vi­men­to de uma teo­ria de cam­po inva­ri­an­te de cali­bre gene­ra­li­za­do” em 1954. Eles pro­pu­se­ram uma equa­ção ten­so­ri­al para o que ago­ra são cha­ma­dos de cam­pos de Yang-Mills. O seu tra­ba­lho mate­má­ti­co teve como objec­ti­vo com­pre­en­der a for­te inte­rac­ção que man­tém os núcle­os uni­dos nos núcle­os ató­mi­cos. Eles cons­truí­ram uma visão mais gene­ra­li­za­da do elec­tro­mag­ne­tis­mo, por­tan­to, as Equa­ções de Maxwell podem ser deri­va­das como um caso espe­ci­al de sua equa­ção ten­so­ri­al. A teo­ria Quan­tum Yang-Mills é ago­ra a base da mai­o­ria da teo­ria das par­tí­cu­las ele­men­ta­res, e suas pre­vi­sões foram tes­ta­das em mui­tos labo­ra­tó­ri­os experimentais.

Faz hoje anos que, em 1912, o navio R.M.S. Tita­nic se afun­da­va qua­tro horas depois de coli­dir con­tra um ice­ber­gue. Esta­va na sua via­gem inau­gu­ral no oce­a­no Atlân­ti­co Nor­te, qua­tro dias fora de Southamp­ton, Ingla­ter­ra, a cami­nho da cida­de de Nova York, EUA. De uma esti­ma­ti­va de 2.224 pes­so­as a bor­do, 1.517 mor­re­ram. Ape­nas 866 foram res­ga­ta­dos pelo Car­pathia quan­do este che­gou à área ao ama­nhe­cer. Cer­ca de duas em cada três pes­so­as mor­re­ram na água gela­da. O navio car­re­ga­va um núme­ro insu­fi­ci­en­te de botes sal­va-vidas. O navio tinha uns impres­si­o­nan­tes 269 metros de com­pri­men­to e tinha 28 metros de largura.

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