Newsletter Nº154

Newsletter Nº154
News­let­ter Nº154

Faz anos hoje que nas­cia, em 1851, Edward Wal­ter Maun­der. Este astró­no­mo inglês que foi o pri­mei­ro a fazer o exa­me da Comis­são do Ser­vi­ço Civil Bri­tâ­ni­co para o pos­to de assis­ten­te foto­grá­fi­co e espec­tros­có­pio no Royal Obser­va­tory, em Gre­enwi­ch. Nos qua­ren­ta anos seguin­tes em que tra­ba­lhou lá, fez exten­sas medi­ções de man­chas sola­res. Veri­fi­can­do regis­tos his­tó­ri­cos, ele encon­trou um perío­do de 1645 a 1715 que teve uma notá­vel fal­ta de rela­tó­ri­os sobre man­chas sola­res. Embo­ra ele podia ter ques­ti­o­na­do a exac­ti­dão do rela­tó­rio, ele atri­buiu a escas­sez de rela­tó­ri­os a uma escas­sez real de man­chas sola­res duran­te esse perío­do. Embo­ra a sua suges­tão não tenha sido geral­men­te acei­ta num pri­mei­ro momen­to, com o acu­mu­lar de pes­qui­sas indi­cou que há de fato déca­das de dura­ção quan­do o sol tem nota­vel­men­te pou­cas man­chas sola­res. Esses perío­dos são ago­ra conhe­ci­dos como mini­ma Maunder .

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1852, Fer­di­nand von Lin­de­mann. Este mate­má­ti­co ale­mão foi o pri­mei­ro a pro­var que PI é trans­cen­den­tal (não é uma solu­ção de qual­quer equa­ção algé­bri­ca com coe­fi­ci­en­tes raci­o­nais). Isso final­men­te esta­be­le­ceu a natu­re­za inso­lú­vel do pro­ble­ma mate­má­ti­co gre­go clás­si­co de enqua­drar o cír­cu­lo (cons­truin­do um qua­dra­do com a mes­ma área que um dado cír­cu­lo usan­do somen­te régua e com­pas­so.) Em 1873, Lin­de­mann visi­tou Her­mi­te em Paris e dis­cu­tiu os méto­dos que Her­mi­te havia usa­do. usa­do em sua pro­va de que e, a base dos loga­rit­mos natu­rais, é trans­cen­den­tal. Após essa visi­ta, Lin­de­mann con­se­guiu esten­der os resul­ta­dos de Her­mi­te para mos­trar que PI tam­bém era trans­cen­den­tal (1882).

Por fim anos hoje que nas­cia, em 1872, Geor­ges Urbain. Este quí­mi­co fran­cês foi o pri­mei­ro que iso­lou o luté­cio, o últi­mo dos mate­ri­ais raros está­veis. Entre 1895 e 1912 tra­ba­lhou mate­ri­ais raros e rea­li­zou mais de 200.000 des­ti­la­ções frac­ci­o­na­das nas quais sepa­rou os ele­men­tos samá­rio, euró­pio, gado­lí­nio, tér­bio, dis­pró­sio e hól­mio. Em 1907, ele des­cre­veu um pro­ces­so pelo qual o itér­bio de Marig­nac (1879) pode­ria ser sepa­ra­do em dois ele­men­tos, itér­bio (neoyt­ter­bium) e luté­cio. Ele deu o nome da vila da era roma­na do que fica­va no local de Paris, sua cida­de natal ao novo ele­men­to. (Foi des­co­ber­to inde­pen­den­te­men­te por von Wels­ba­ch mais ou menos na mes­ma épo­ca.) Urbain tam­bém des­co­briu a lei da fos­fo­res­cên­cia ópti­ma de sis­te­mas biná­ri­os e escre­veu sobre o isomorfismo.

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que foi cri­a­da uma nova ver­são do for­ma­to de ima­gens JPEG. Desig­na­do por JPEG XS, as ima­gens e víde­os man­têm um nível extre­ma­men­te alto de qua­li­da­de gra­ças a um pro­ces­so de com­pac­ta­ção mais sim­ples e rápi­do — e, por­tan­to, mais efi­ci­en­te em ter­mos de ener­gia. Os arqui­vos com­pac­ta­dos aca­bam por ser mai­o­res, mas isso não é um pro­ble­ma gra­ças às redes de ban­da lar­ga, como Wi-Fi e 5G: o objec­ti­vo é trans­mi­tir os arqui­vos em vez de arma­ze­ná-los em smartpho­nes ou outros dis­po­si­ti­vos com memó­ria limi­ta­da. Isto vem igual­men­te resol­ver o pro­ble­ma que os uti­li­za­do­res têm com os head­sets de rea­li­da­de vir­tu­al que os dei­xam com náu­se­as? Um dos moti­vos é a latên­cia ou a quan­ti­da­de qua­se imper­cep­tí­vel de tem­po que uma ima­gem leva para mudar em res­pos­ta ao movi­men­to da cabe­ça de um uti­li­za­dor. Com este novo padrão de com­pres­são de ima­gens que pode­rá resol­ver esse problema.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo com­ple­to de esta­ção mete­o­ro­ló­gi­ca para ser impres­sa em 3D. É apre­sen­ta­da a revis­ta newe­lec­tro­nics de 10 de Abril e alguns livros escri­tos por Sir Cli­ve Sin­clair sobre a temá­ti­ca de tran­sís­to­res. É igual­men­te apre­sen­ta­do um livro da Ana­log Devi­ces sobre dese­nho de Ampli­fi­ca­do­res para Instrumentação.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.