Newsletter Nº163

Newsletter Nº163
News­let­ter Nº163

Faz anos hoje que nas­cia, em 1736, Char­les-Augus­tin de Cou­lomb. Este físi­co fran­cês ficou conhe­ci­do pela for­mu­la­ção da lei de Cou­lomb, que afir­ma que a for­ça entre duas car­gas eléc­tri­cas é pro­por­ci­o­nal ao pro­du­to das car­gas e inver­sa­men­te pro­por­ci­o­nal ao qua­dra­do da dis­tân­cia entre elas. A for­ça de cou­lomb é uma das for­ças prin­ci­pais envol­vi­das em reac­ções ató­mi­cas. A rela­ção qua­dra­da inver­sa tam­bém é vis­ta na rela­ção da for­ça de gra­vi­ta­ção entre as mas­sas. Em 1777, ele inven­tou uma balan­ça de tor­ção que pos­te­ri­or­men­te modi­fi­cou para medi­ções eléc­tri­cas. Ele tam­bém fez pes­qui­sas sobre o atri­to de máqui­nas, sobre moi­nhos de ven­to e sobre a elas­ti­ci­da­de das fibras de metal e seda. O Cou­lomb (sím­bo­lo: C) é a uni­da­de de car­ga eléc­tri­ca do Sis­te­ma Inter­na­ci­o­nal de Uni­da­des (SI). É a car­ga (sím­bo­lo: Q ou q) trans­por­ta­da por uma cor­ren­te cons­tan­te de um ampe­re duran­te um segundo.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1856, Andrey Mar­kov. Este mate­má­ti­co rus­so aju­dou a desen­vol­ver a teo­ria dos pro­ces­sos esto­cás­ti­cos, espe­ci­al­men­te aque­les cha­ma­dos de cadei­as de Mar­kov, sequên­ci­as de variá­veis ale­a­tó­ri­as em que a variá­vel futu­ra é deter­mi­na­da pela variá­vel pre­sen­te, mas é inde­pen­den­te da manei­ra em que o esta­do actu­al sur­giu a par­tir de seus pre­de­ces­so­res. (Por exem­plo, a pro­ba­bi­li­da­de de ganhar no jogo do mono­pó­lio pode ser deter­mi­na­da usan­do cadei­as de Mar­kov.) O seu tra­ba­lho base­a­do no estu­do da pro­ba­bi­li­da­de de even­tos mutu­a­men­te depen­den­tes foi desen­vol­vi­do e ampla­men­te apli­ca­do às ciên­ci­as bio­ló­gi­cas e sociais.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1862, John Ulric Nef. Este quí­mi­co suí­ço-ame­ri­ca­no publi­cou estu­dos que demons­tra­ram que o car­bo­no pode ter uma valên­cia (ou seja, afi­ni­da­de por elec­trões) de dois (como a qui­no­na), bem como uma valên­cia de qua­tro, aumen­tan­do assim enor­me­men­te a com­pre­en­são da quí­mi­ca orgâ­ni­ca teó­ri­ca. Ele for­ne­ceu uma base para o sis­te­ma moder­no de nota­ção quí­mi­ca. Ele estu­dou o tau­to­me­ris­mo, espe­ci­al­men­te de nitro-para­fi­nas, e des­co­briu o que hoje é cha­ma­do de “reac­ção de Nef”; a con­ver­são cata­li­sa­da por áci­do de nitro­al­ca­nos pri­má­ri­os e secun­dá­ri­os em aldeí­dos e ceto­nas, res­pec­ti­va­men­te. A sua prin­ci­pal pes­qui­sa foi sobre car­bo­no biva­len­te, incluin­do iso­ni­tri­las, monó­xi­do de car­bo­no, ful­mi­na­tos e meti­le­no. Nos últi­mos anos, ele estu­dou as com­ple­xas reac­ções dos açú­ca­res em álca­lis e ácido.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1868, Karl Lands­tei­ner. Este médi­co aus­tría­co-ame­ri­ca­no, imu­no­lo­gis­ta e pato­lo­gis­ta rece­beu o Pré­mio Nobel da Medi­ci­na em 1930 pela des­co­ber­ta dos prin­ci­pais gru­pos san­guí­ne­os e pelo desen­vol­vi­men­to do sis­te­ma ABO de tipo san­guí­nea que redu­ziu mui­to o ris­co e tor­nou a trans­fu­são san­guí­nea uma prá­ti­ca médi­ca de roti­na. Esta aná­li­se do tipo san­guí­neo mos­trou-se útil tam­bém em apli­ca­ções gené­ti­cas e legais. Ele pri­mei­ro rela­tou que o san­gue tinha tipos em 1901. A base des­ses tipos são pro­teí­nas espe­cí­fi­cas cha­ma­das antí­ge­nos que são encon­tra­das na super­fí­cie dos gló­bu­los ver­me­lhos e dos anti­cor­pos encon­tra­dos no plas­ma. Ele tam­bém des­co­briu o fac­tor Rh, que expli­cou algu­mas com­pli­ca­ções da gra­vi­dez e do nas­ci­men­to, quan­do o fac­tor Rh da mãe e do bebê não combinam.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1832, Niko­laus August Otto. Este enge­nhei­ro ale­mão desen­vol­veu com suces­so o motor de com­bus­tão inter­na de car­ga com­pri­mi­da que fun­ci­o­na­va com gás de petró­leo e con­du­ziu ao moder­no motor de com­bus­tão inter­na. A VDI (Asso­ci­a­ção de Enge­nhei­ros Ale­mães) cri­ou o padrão DIN 1940 que diz “Otto Engi­ne: motor de com­bus­tão inter­na no qual a igni­ção da mis­tu­ra de ar-com­bus­tí­vel com­pri­mi­do é ini­ci­a­da por uma cen­te­lha”, que foi apli­ca­da a todos os moto­res des­te tipo des­de então.

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a conhe­cer o Sum­mit — o novo super­com­pu­ta­dor mais rápi­do do mun­do. Ins­ta­la­do no Labo­ra­tó­rio Naci­o­nal de Oak Rid­ge este com­pu­ta­dor mas­si­vo tem 27,648 Vol­ta Ten­sor Core GPUs da NVi­dia que pode dis­po­ni­bi­li­zar cer­ca de 3 exa­ops, um valor par­ti­cu­lar­men­te ele­va­do de cál­cu­los por segun­do. Cer­ca de 100 vezes mais rápi­do que o Titan, o ante­ri­or super­com­pu­ta­dor mais rápi­do dos EUA, con­cluí­do há ape­nas cin­co anos. E 95% des­se poder de com­pu­ta­ção vem das GPUs. Só para colo­car as coi­sas em pers­pec­ti­va se toda a popu­la­ção ter­res­tre fizes­se um cal­cu­lo por segun­do, demo­ra­ria 15 anos para fazer o que o Sum­mit faz em ape­nas 1 segun­do. Num tes­te ini­ci­al, uma equi­pa de geno­mi­ca resol­ve um pro­ble­ma numa hora que demo­ra­ria 30 anos a resol­ver num PC actu­al. O Sum­mit ocu­pa o espa­ço de 520 metros qua­dra­dos ou cer­ca de dois cam­pos de ténis e pesa o equi­va­len­te a um avião comercial.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker. É apre­sen­ta­da a revis­ta newe­lec­tro­nics de 12 de Junho.

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Newsletter Nº162

Newsletter Nº162
News­let­ter Nº162

Faz hoje anos que nas­cia, em 1862, Phi­lipp Lenard. Este físi­co hún­ga­ro-ale­mão rece­beu o Pré­mio Nobel de Físi­ca de 1905 pela sua pes­qui­sa sobre rai­os cató­di­cos. Ele des­co­briu que eles pode­ri­am dei­xar um tubo de rai­os cató­di­cos, pene­trar em finas cha­pas metá­li­cas e per­cor­rer uma peque­na dis­tân­cia no ar, que se tor­na­ria con­du­tor. Em 1902, ele obser­vou que um elec­trão livre (como num raio cató­di­co) deve­ria ter pelo menos uma cer­ta ener­gia para ioni­zar um gás, der­ru­ban­do um elec­trão liga­do de um áto­mo. A sua esti­ma­ti­va da ener­gia de ioni­za­ção neces­sá­ria para o hidro­gé­nio foi nota­vel­men­te pre­ci­sa. Tam­bém em 1902, ele mos­trou que o efei­to foto­e­léc­tri­co pro­duz os mes­mos elec­trões encon­tra­dos nos rai­os cató­di­cos, que os foto-elec­trões não são ape­nas desa­lo­ja­dos da super­fí­cie do metal, mas ejec­ta­dos com uma cer­ta quan­ti­da­de de energia.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1868, John Sealy Town­send. Este físi­co bri­tâ­ni­co foi pio­nei­ro no estu­do da con­du­ção eléc­tri­ca em gases. Em 1898 ele fez a pri­mei­ra medi­ção dire­ta da car­ga eléc­tri­ca da uni­da­de (e). Como pós-gra­du­a­do, ele era um estu­dan­te de pes­qui­sa de J.J. Thom­son. Em 1897, Town­send desen­vol­veu o méto­do drop-drop para medir e, usan­do nuvens satu­ra­das de gotí­cu­las de água car­re­ga­das (esten­di­das pelo méto­do alta­men­te pre­ci­so da gota de óleo de Robert Mil­li­kan). Ele foi o pri­mei­ro a expli­car como as des­car­gas eléc­tri­cas pas­sam pelos gases (Elec­tri­city in Gases, 1915), pelo que o movi­men­to de elec­trões num cam­po eléc­tri­co liber­ta mais elec­trões por coli­são. Estes, por sua vez, coli­dem liber­tan­do ain­da mais elec­trões numa mul­ti­pli­ca­ção de car­gas conhe­ci­da como uma avalanche.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1877, Char­les Glo­ver Bar­kla. Este físi­co inglês rece­beu o Pré­mio Nobel da Físi­ca em 1917 pelo seu tra­ba­lho na dis­per­são de raios‑X. Esta téc­ni­ca é apli­ca­da à inves­ti­ga­ção de estru­tu­ras ató­mi­cas, estu­dan­do como os rai­os X pas­sam atra­vés de um mate­ri­al e são des­vi­a­dos pelos elec­trões ató­mi­cos. Em 1903, ele mos­trou que a dis­per­são dos rai­os X pelos gases depen­de do peso mole­cu­lar do gás. As suas expe­ri­ên­ci­as sobre a pola­ri­za­ção de raios‑x (1904) e a direc­ção do espa­lha­men­to de um fei­xe de raios‑x (1907) mos­tra­ram que os rai­os X são radi­a­ção elec­tro­mag­né­ti­ca como a luz (enquan­to, na épo­ca, Wil­li­am Henry Bragg afir­ma­va que Os rai­os X eram par­tí­cu­las.) Bar­kla des­co­briu ain­da que cada ele­men­to tem seu pró­prio espec­tro de rai­os X característico.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1896, Robert San­der­son Mul­li­ken. Este quí­mi­co e físi­co rece­beu o Pré­mio Nobel de Quí­mi­ca de 1966 pelo “tra­ba­lho fun­da­men­tal sobre liga­ções quí­mi­cas e estru­tu­ra elec­tró­ni­ca de molé­cu­las”. Em 1922, ele suge­riu pela pri­mei­ra vez um méto­do de sepa­ra­ção de isó­to­pos por cen­tri­fu­ga­ção por eva­po­ra­ção. Pos­te­ri­or­men­te, a mai­or par­te de sua car­rei­ra de pes­qui­sa foi dedi­ca­da à inter­pre­ta­ção dos espec­tros mole­cu­la­res e com a apli­ca­ção da teo­ria quân­ti­ca aos esta­dos elec­tró­ni­cos das molé­cu­las. Com Fri­e­dri­ch Hund, ele desen­vol­veu a teo­ria mole­cu­lar-orbi­tal da liga­ção quí­mi­ca, base­a­da na ideia de que orbi­tais ató­mi­cos de áto­mos iso­la­dos tor­nam-se orbi­tais mole­cu­la­res, esten­den­do-se por dois ou mais áto­mos na molé­cu­la. Ele tam­bém fez impor­tan­tes con­tri­bui­ções para a teo­ria e inter­pre­ta­ção de espec­tros moleculares.

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que a Micro­soft afun­da cen­tro de dados no mar, em Ork­ney para inves­ti­gar se pode aumen­tar a efi­ci­ên­cia ener­gé­ti­ca. O data cen­ter, um cilin­dro bran­co con­ten­do com­pu­ta­do­res, pode ficar no fun­do do mar por até cin­co anos. Um cabo sub­ma­ri­no leva a ener­gia para o data cen­ter e leva seus dados para a cos­ta e para a Inter­net — no entan­to se hou­ver ava­ri­as nos equi­pa­men­tos elas não pode­rão ser repa­ra­das. Ork­ney foi esco­lhi­do por­que é um gran­de cen­tro de pes­qui­sa em ener­gia renovável.

Tam­bém esta sema­na, Linus Tor­valds anun­ci­ou o lan­ça­men­to do Linux 4.17. O lan­ça­men­to vem alguns meses após a pri­mei­ra rele­a­se can­di­da­te, e na sua men­sa­gem Tor­valds tam­bém fala sobre a ver­são 5.0 do ker­nel do Linux. Ten­do dito ante­ri­or­men­te que o ker­nel Linux v5.0 “seria sem sen­ti­do”, ele dis­se que este pró­xi­mo gran­de mar­co numé­ri­co virá em tor­no “no futu­ro não mui­to dis­tan­te”. Por enquan­to, porém, é a ver­são 4.17 — ou Mer­ci­less Moray.

Ain­da esta sema­na a NASA anun­ci­ou ter encon­tra­do mate­ri­al orgâ­ni­co anti­go, meta­no mis­te­ri­o­so em Mar­te. O rover Curi­o­sity da NASA encon­trou novas evi­dên­ci­as pre­ser­va­das em rochas em Mar­te que suge­rem que o pla­ne­ta pode­ria ter sus­ten­ta­do a vida anti­ga, bem como novas evi­dên­ci­as na atmos­fe­ra mar­ci­a­na que se rela­ci­o­nam com a bus­ca pela vida actu­al no Pla­ne­ta Ver­me­lho. Embo­ra não sejam neces­sa­ri­a­men­te evi­dên­ci­as da pró­pria vida, essas des­co­ber­tas são um bom sinal para futu­ras mis­sões para explo­rar a super­fí­cie e a sub-super­fí­cie do pla­ne­ta. As novas des­co­ber­tas — molé­cu­las orgâ­ni­cas “duras” em rochas sedi­men­ta­res de 3 mil milhões de anos per­to da super­fí­cie, bem como vari­a­ções sazo­nais nos níveis de meta­no na atmos­fe­ra — apa­re­cem na edi­ção de 8 de Junho da revis­ta Science.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como alguns mode­los 3D que pode­rão ser úteis.

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Newsletter Nº161

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News­let­ter Nº161

Faz hoje anos que nas­cia, em 1744, Richard Lovell Edgeworth. Este Inglês-irlan­dês foi inven­tor de ino­va­ções mecâ­ni­cas, incluin­do uma ten­ta­ti­va de comu­ni­ca­ção tele­grá­fi­ca (pos­si­vel­men­te a pri­mei­ra), um velo­cí­pe­de, um car­ro medi­dor, um cor­ta­dor de nabos, máqui­nas agrí­co­las melho­ra­das e fez igual­men­te des­co­ber­tas no cam­po da elec­tri­ci­da­de. No final da déca­da de 1790, ele propôs o tel­lo­graph para “trans­mi­tir inte­li­gên­cia secre­ta e rápi­da” usan­do 30 tor­res altas espa­ça­das entre Dublin e Galway (130 milhas). Retrans­mi­ti­dos de tor­re em tor­re usan­do gran­des pon­tei­ros tri­an­gu­la­res, as men­sa­gens codi­fi­ca­das pode­ri­am che­gar a Dublin em ape­nas oito minu­tos. Infe­liz­men­te, a fra­ca visi­bi­li­da­de devi­do ao tem­po con­de­nou a ideia.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1852, Julius Richard Petri. Este médi­co e bac­te­ri­o­lo­gis­ta ale­mão é conhe­ci­do pelo seu nome dado à pla­ca de Petri. Tra­ta-se de um pra­to cilín­dri­co, raso, fei­to de plás­ti­co ou vidro com uma cober­tu­ra, usa­do para cul­tu­ras de teci­dos e para man­ter mei­os sóli­dos para cul­tu­ra e sub-cul­tu­ra de bac­té­ri­as. Petri desenvolveu‑o para uma téc­ni­ca de clo­na­gem de cepas bac­te­ri­a­nas usan­do um decli­ve de ágar e sub-cul­tu­ra no seu pra­to, reco­nhe­cen­do dife­ren­tes coló­ni­as bac­te­ri­a­nas e nova­men­te sub-cultivando.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1930, Ron Too­mer. Este Enge­nhei­ro ame­ri­ca­no ficou conhe­ci­do por ter sido um len­dá­rio cri­a­dor de mon­ta­nhas-rus­sas de aço. O seu iní­cio de car­rei­ra foi na indús­tria aero­es­pa­ci­al, onde aju­dou a pro­jec­tar o escu­do tér­mi­co para a nave espa­ci­al Apol­lo e tam­bém se envol­veu com os pri­mei­ros lan­ça­men­tos de saté­li­tes da NASA. Em 1965, ele jun­tou-se à Arrow Deve­lop­ment Com­pany para apli­car a tec­no­lo­gia de aço tubu­lar ao pro­je­to Runaway Mine Ride, a pri­mei­ra mon­ta­nha-rus­sa de aço do mun­do. Abriu no ano seguin­te no Six Flags sobre o Texas. Em 1975, ele pro­jec­tou o Corks­crew da Roa­ring 20 para a Knott’s Ber­ry Farm, intro­du­zin­do as pri­mei­ras vol­tas de 360°, na ver­da­de dois deles. Mais tar­de, o seu pro­jec­to incluiu sete inver­sões na mon­ta­nha-rus­sa Shockwa­ve para o Six Flags Gre­at Ame­ri­ca. Ele pro­du­ziu mais de 80 mon­ta­nhas-rus­sas antes de se apo­sen­tar em 1998.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1931, John Robert Sch­ri­ef­fer. Este físi­co ame­ri­ca­no par­ti­lhou (com John Bar­de­en e Leon N. Coo­per) o Pré­mio Nobel de Físi­ca de 1972 por desen­vol­ver a teo­ria do BCS (para suas ini­ci­ais), a pri­mei­ra teo­ria micros­có­pi­ca bem-suce­di­da da super­con­du­ti­vi­da­de. Embo­ra des­cri­to pela pri­mei­ra vez por Kamer­lingh Onnes (1911), nenhu­ma expli­ca­ção teó­ri­ca foi acei­ta. Expli­ca como cer­tos metais e ligas per­dem toda a resis­tên­cia à cor­ren­te eléc­tri­ca a tem­pe­ra­tu­ras extre­ma­men­te bai­xas. O prin­ci­pio da teo­ria do BCS é que a tem­pe­ra­tu­ras mui­to bai­xas, sob cer­tas con­di­ções, os elec­trões podem for­mar pares liga­dos (pares de Coo­per). Este par de elec­trões actua como uma úni­ca par­tí­cu­la na supercondutividade.

Na sema­na que pas­sou a Intel apre­sen­tou a nova gera­ção do Intel Opta­ne DC. Tra­ta-se de uma nova clas­se de memó­ria e tec­no­lo­gia de arma­ze­na­men­to dese­nha­da para extrair mais valor dos dados. Encon­tran­do-se posi­ci­o­na­da entre os dis­po­si­ti­vos SSD e a DRAM, a memó­ria per­sis­ten­te Intel Opta­ne DC ofe­re­ce­rá a com­bi­na­ção iné­di­ta de alta capa­ci­da­de, aces­si­bi­li­da­de e per­sis­tên­cia. Ao expan­dir as capa­ci­da­des de memó­ria de sis­te­ma aces­sí­veis (mai­or que 3 teraby­tes por soc­ket de CPU), os cli­en­tes finais podem usar sis­te­mas habi­li­ta­dos com essa nova clas­se de memó­ria para oti­mi­zar melhor suas car­gas de tra­ba­lho moven­do e man­ten­do gran­des quan­ti­da­des de dados mais pró­xi­mas do pro­ces­sa­dor e mini­mi­zan­do a latên­cia de ler dados do arma­ze­na­men­to do sis­te­ma. A memó­ria per­sis­ten­te da Intel esta­rá dis­po­ní­vel em capa­ci­da­des de até 512 GB por módulo.

Tam­bém esta sema­na ficá­mos a saber que na Holan­da, na cida­de de Eindho­ven, come­ça­rá a ser cons­truí­da a pri­mei­ra das cin­co casas pla­ne­a­das de betão impres­sas em 3D ain­da este ano. O pro­jec­to, cha­ma­do Pro­ject Miles­to­ne, é o pri­mei­ro do mun­do, já que as casas esta­rão todas ocu­pa­das. O pro­jec­to será rea­li­za­do na área de expan­são da cida­de de Eindho­ven, Meerho­ven, nos pró­xi­mos cin­co anos. A pri­mei­ra casa, que será uma casa de piso úni­co, deve estar pron­ta para ocu­pa­ção em mea­dos de 2019. As outras qua­tro casas serão de vári­os andares.

A Vir­gin Galac­tic mos­trou que a uti­li­za­ção do seu motor de fogue­te quí­mi­co no seu avião espa­ci­al não foi por aca­so, depois do esfor­ço do mês pas­sa­do com outra saí­da de suces­so na Cali­fór­nia. O últi­mo voo de tes­te levou o veí­cu­lo espa­ci­al de trans­por­te turís­ti­co um pou­co mais pró­xi­mo do espa­ço, lite­ral e figu­ra­da­men­te, com os enge­nhei­ros a exa­mi­nar os dados com pre­pa­ran­do-se já para a pró­xi­ma vol­ta de tes­tes. Onde algu­mas empre­sas espa­ci­ais pri­va­das, como a Blue Ori­gin, ima­gi­nam envi­ar turis­tas ao espa­ço com veí­cu­los de lan­ça­men­to con­ven­ci­o­nais que des­co­lam do solo, a Spa­ceShipTwo VSS Unity da Vir­gin Galac­tic fun­ci­o­na de for­ma um pou­co dife­ren­te. Duran­te o voo de tes­te no mês pas­sa­do, foi trans­por­ta­do para o ar por uma nave mãe cha­ma­da Whi­teK­nightTwo e libe­ra­da a uma alti­tu­de de 14.173 m. Segun­dos depois, o seu motor de fogue­te híbri­do foi acci­o­na­do por cer­ca de 30 segun­dos para impul­si­o­nar o avião a cer­ca de Mach 1,9 (2.328 km / h) e uma alti­tu­de de 25.686 m. O segun­do voo de tes­te foi exe­cu­ta­do de for­ma bas­tan­te simi­lar, mas foi mon­ta­do para obser­var o com­por­ta­men­to do avião numa con­fi­gu­ra­ção que se asse­me­lha­ria mais a sua con­fi­gu­ra­ção comer­ci­al final.

Ain­da esta sema­na foi anun­ci­a­do que cien­tis­tas des­co­brem os segre­dos das dunas de meta­no de Plu­tão. A aná­li­se dos dados da NASA des­co­briu que o pla­ne­ta anão tem um ambi­en­te alta­men­te dinâ­mi­co. Há dunas em Plu­tão fei­tas de areia de meta­no, os cien­tis­tas que estu­dam os dados do sobre­voo da New Hori­zons em 2015 ten­do anun­ci­a­do os resul­ta­dos na revis­ta Sci­en­ce. Quan­do viram pela pri­mei­ra vez as ima­gens da New Hori­zons, os inves­ti­ga­do­res, lide­ra­dos por Matt Tel­fer, da Uni­ver­si­da­de de Ply­mouth, no Rei­no Uni­do, acha­ram que pare­ci­am dunas de areia na Ter­ra, mas não acre­di­ta­vam nos seus olhos. Com uma atmos­fe­ra 100.000 vezes menos den­sa que a do nos­so pró­prio pla­ne­ta, pare­cia não haver pos­si­bi­li­da­de de que Plu­tão fos­se for­te o sufi­ci­en­te para mover quais­quer par­tí­cu­las. Os cien­tis­tas come­ça­ram a pro­cu­rar expli­ca­ções para as 357 cor­di­lhei­ras seme­lhan­tes a dunas e seis estri­as escu­ras em uma gran­de pla­ní­cie cha­ma­da Sput­nik Pla­ni­tia, ao lado de uma série de altas montanhas.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como alguns mode­los 3D que pode­rão ser úteis. É apre­sen­ta­da a revis­ta newe­lec­tro­nics de 22 de Maio e a revis­ta Mag­PI nº70 de Junho.

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Newslettter Nº160

Newsletter Nº160
News­let­ter Nº160

Faz hoje anos que nas­cia, em 1544, Wil­li­am Gil­bert. Este Cien­tis­ta inglês, conhe­ci­do como o “pai dos estu­dos eléc­tri­cos” e pes­qui­sa­dor pio­nei­ro do mag­ne­tis­mo, pas­sou anos a inves­ti­gar as atrac­ções mag­né­ti­cas e eléc­tri­cas. Gil­bert defi­niu as desig­na­ções atrac­ção eléc­tri­ca, for­ça eléc­tri­ca e pólo mag­né­ti­co. Ele tor­nou-se o homem mais ilus­tre da ciên­cia na Ingla­ter­ra duran­te o rei­na­do da rai­nha Eli­za­beth I. Obser­van­do que uma agu­lha da bús­so­la não ape­nas apon­ta para o nor­te, mas tam­bém mer­gu­lha para bai­xo, ele pen­sa que a Ter­ra age como um imã. Como Copér­ni­co, ele acre­di­ta­va que a Ter­ra gira­va no seu eixo e que as estre­las fixas não esta­vam todas à mes­ma dis­tân­cia da Ter­ra. Gil­bert pen­sou que era uma for­ma de mag­ne­tis­mo que man­ti­nha pla­ne­tas nas suas órbitas.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1641, John Mayow. Este quí­mi­co inglês, cer­ca de cem anos antes de Joseph Pri­es­tley e Antoi­ne-Lau­rent Lavoi­si­er, iden­ti­fi­cou o spi­ri­tus nitro­a­e­reus (oxi­gé­nio) como uma enti­da­de atmos­fé­ri­ca dis­tin­ta. Ele reco­nhe­ceu ain­da o papel do oxi­gé­nio na com­bus­tão de metais. Os seus tex­tos médi­cos inclu­em uma des­cri­ção ana­tó­mi­ca nota­vel­men­te cor­re­ta da respiração.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1686, Dani­el Gabri­el Fah­re­nheit. Este físi­co ger­ma­no-holan­dês e fabri­can­te de ins­tru­men­tos (mete­o­ro­ló­gi­cos) ficou conhe­ci­do por ter inven­ta­do o ter­mó­me­tro de álco­ol (1709) e o ter­mó­me­tro de mer­cú­rio (1714) e desen­vol­vi­do a esca­la de tem­pe­ra­tu­ra de Fah­re­nheit. Para o zero da sua esca­la, ele usou a tem­pe­ra­tu­ra de uma mis­tu­ra igual de sal e gelo; 30° para o pon­to de con­ge­la­ção da água; e 90° para a tem­pe­ra­tu­ra nor­mal do cor­po. Mais tar­de, ajus­tou-se a 32° para o pon­to de con­ge­la­ção da água e 212° para o pon­to de ebu­li­ção da água, sen­do o inter­va­lo entre os dois divi­di­do em 180 par­tes. Ele tam­bém inven­tou um higró­me­tro para medir a humi­da­de rela­ti­va e expe­ri­men­tou com outros líqui­dos, des­co­brin­do que cada líqui­do tinha um pon­to de ebu­li­ção dife­ren­te que muda­va com a pres­são atmos­fé­ri­ca. Actu­al­men­te a uni­da­de de tem­pe­ra­tu­ra Fah­re­nheit é ape­nas usa­da no Esta­dos Uni­dos, no Beli­ze, nas ilhas Cai­mão e nas Bahamas. 

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1794, Wil­li­am Whewell. Este filó­so­fo e estu­di­o­so Inglês ficou conhe­ci­do pelo levan­ta­men­to que fez do méto­do cien­tí­fi­co e para a cri­a­ção de pala­vras cien­tí­fi­cas. Ele fun­dou a cris­ta­lo­gra­fia mate­má­ti­ca e desen­vol­veu uma revi­são da clas­si­fi­ca­ção de mine­rais de Fri­e­dri­ch Mohs. Ele cri­ou as pala­vras cien­tis­ta e físi­co por ana­lo­gia com a pala­vra artis­ta. Outras pala­vras úteis foram defi­ni­das para aju­dar seus ami­gos: bio­me­tria para John Lub­bock; Eoci­ne, Mio­ce­ne e Pli­o­ce­ne para Char­les Lyell; e para Micha­el Fara­day, âno­do, cáto­do, dia-mag­né­ti­co, para-mag­né­ti­co e ião (de onde os diver­sos outros nomes de par­tí­cu­las ter­mi­nam em ‑ião). Na mete­o­ro­lo­gia, Whewell inven­tou um ane­mó­me­tro de autorregisto.

Esta sema­na foi apre­sen­ta­da a nova famí­lia de pla­cas Ardui­no. A MKR Vidor 4000 e a Uno WiFi Rev 2. A MKR Vidor 4000 é a pri­mei­ra Ardui­no base­a­da num chip FPGA, equi­pa­do com um micro­con­tro­la­dor SAM D21, um módu­lo WiFi Nina W102 da u‑blox e um chip de crip­to­gra­fia ECC508 para cone­xão segu­ra a redes locais e à Inter­net. A MKR Vidor 4000 é a mais recen­te adi­ção à famí­lia MKR, pro­jec­ta­da para uma ampla gama de apli­ca­ções IoT, com seu for­ma­to dis­tin­to e poder com­pu­ta­ci­o­nal para alto desempenho.

Foi igual­men­te anun­ci­a­do esta sema­na, que em Novem­bro, em Ver­sa­lhes, na Fran­ça, repre­sen­tan­tes de 57 paí­ses vão fazer his­tó­ria. Vai ser vota­da a trans­for­ma­ção do sis­te­ma inter­na­ci­o­nal que sus­ten­ta a ciên­cia e o comér­cio glo­bal. Esta acção final­men­te con­cre­ti­za­rá o sonho de 150 anos dos cien­tis­tas de um sis­te­ma de medi­ção base­a­do intei­ra­men­te em pro­pri­e­da­des fun­da­men­tais imu­tá­veis da natu­re­za. O Sis­te­ma Inter­na­ci­o­nal de Uni­da­des (SI), infor­mal­men­te conhe­ci­do como o sis­te­ma métri­co — a manei­ra pela qual o mun­do mede tudo, do café ao cos­mos — vai mudar de uma manei­ra mais pro­fun­da do que qual­quer coi­sa des­de o seu esta­be­le­ci­men­to após a Revo­lu­ção Francesa.

Esta sema­na tam­bém a Spa­ceX lan­çou son­das géme­as da NASA para obser­var a água da Ter­ra e cin­co saté­li­tes de comu­ni­ca­ções Iri­dium Next. A mis­são de trans­por­te de car­ga des­co­lou num fogue­tão Fal­con 9 da Base Aérea de Van­den­berg, na Cali­fór­nia, às 15h47. EDT (12:47 p.m. PDT, 1947 GMT). Para este lan­ça­men­to, a Spa­ceX usou o mes­mo fogue­te Fal­con 9 que lan­çou a mis­são clas­si­fi­ca­da Zuma para a For­ça Aérea dos EUA em Janeiro.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker. É apre­sen­ta­da a revis­ta His­pa­Brick que come­mo­ra 10 anos assim como a revis­ta Hacks­pa­ce núme­ro 7.

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Newsletter Nº159

Newsletter Nº159
News­let­ter Nº159

Faz hoje anos que nas­cia, em 1749, Edward Jen­ner. Este médi­co e cirur­gião inglês des­co­briu a vaci­na para a varío­la. Exis­tia uma his­tó­ria entre os agri­cul­to­res de que, se uma pes­soa con­traís­se uma doen­ça rela­ti­va­men­te leve e ino­fen­si­va do gado, cha­ma­da de varío­la bovi­na, ganha­ria imu­ni­da­de à varío­la. Em 14 de maio de 1796, ele remo­veu o líqui­do da varío­la bovi­na da lei­tei­ra Sarah Nel­mes e ino­cu­lou James Phipps, um meni­no de oito anos, que logo sofreu de varío­la bovi­na. Seis sema­nas depois, ele ino­cu­lou o meni­no com varío­la. O meni­no per­ma­ne­ceu sau­dá­vel, pro­van­do a teo­ria. Ele cha­mou seu méto­do de vaci­na­ção, usan­do a pala­vra lati­na vac­ca, que sig­ni­fi­ca vaca, e vac­ci­nia, que sig­ni­fi­ca varío­la bovi­na. Jen­ner tam­bém intro­du­ziu a pala­vra vírus.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1836, Joseph Nor­man Lockyer. Este astró­no­mo inglês des­co­briu, em 1868, e deu nome ao ele­men­to hélio que encon­trou na atmos­fe­ra do Sol antes de ser detec­ta­do na Ter­ra. Ele tam­bém apli­cou o nome cro­mos­fe­ra para a cama­da exter­na do sol. Lockyer des­co­briu, jun­to com Pier­re J. Jans­sen, as pro­e­mi­nên­ci­as (cha­mas ver­me­lhas) que envol­vem o dis­co solar. Ele tam­bém esta­va inte­res­sa­do na clas­si­fi­ca­ção de espec­tros este­la­res e desen­vol­veu a hipó­te­se meteó­ri­ca de evo­lu­ção este­lar. Os seus tra­ba­lhos inclu­em os livros Con­tri­bu­ti­ons to Solar Phy­sics (1873), The Sun’s Pla­ce in Natu­re (1897) e Inor­ga­nic Evo­lu­ti­on (1900).

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1868, Hora­ce Elgin Dod­ge. Este fabri­can­te de auto­mó­veis ame­ri­ca­no, com seu irmão John Fran­cis Dod­ge, foram fabri­can­tes de auto­mó­veis ame­ri­ca­nos que inven­ta­ram um dos pri­mei­ros car­ros de aço na Amé­ri­ca. Eles cons­truí­ram seu pri­mei­ro car­ro Dod­ge em Novem­bro de 1914 em Detroit, Michigan.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1897, Odd Has­sel. Este Físi­co-Quí­mi­co noru­e­guês rece­beu (com Sir Derek H.R. Bar­ton da Grã-Bre­ta­nha) o Pré­mio Nobel da Quí­mi­ca em 1969 pelo seu tra­ba­lho no esta­be­le­ci­men­to de aná­li­ses con­for­ma­ci­o­nais (o estu­do da estru­tu­ra geo­mé­tri­ca tri­di­men­si­o­nal de molé­cu­las). Um anel de seis áto­mos de car­bo­no tem duas con­for­ma­ções — a for­ma de cadei­ra e de bar­co. Estes tro­cam-se facil­men­te — cer­ca de um milhão de vezes por segun­do à tem­pe­ra­tu­ra ambi­en­te. Uma das con­for­ma­ções é, no entan­to, for­te­men­te pre­do­mi­nan­te (cer­ca de 99%). Has­sel rea­li­zou inves­ti­ga­ções fun­da­men­tais sobre esse sis­te­ma e mos­trou como gru­pos pesa­dos ou volu­mo­sos, liga­dos aos áto­mos de car­bo­no, assu­mem as suas posi­ções em rela­ção ao anel e uns aos outros. Este tra­ba­lho é de gran­de impor­tân­cia para pre­ver o modo de reac­ção de uma deter­mi­na­da molécula.

Hoje come­mo­ra-se o dia da Inter­net. Em Outu­bro de 1969, sepa­ra­dos a uma dis­tân­cia de mais de 500 km, dois com­pu­ta­do­res fize­ram a liga­ção que iria revo­lu­ci­o­nar as comu­ni­ca­ções para sem­pre. Qua­se meio sécu­lo depois mais de meta­de da popu­la­ção mun­di­al já está liga­da à gran­de rede.

A Intel faz 50 anos. Ini­ci­al­men­te, a empre­sa dedi­ca­va-se intei­ra­men­te à pes­qui­sa e desen­vol­vi­men­to, que­ren­do apro­vei­tar ao máxi­mo seu novo come­ço e desen­vol­ver novas tec­no­lo­gi­as, em vez de ape­nas repli­car as anti­gas. Para desen­vol­ver um pro­du­to o mais rápi­do pos­sí­vel, a empre­sa foi bus­car três tec­no­lo­gi­as ao mes­mo tem­po: memó­ria bipo­lar, um pro­du­to que usa­va tec­no­lo­gia esta­be­le­ci­da, mas era difí­cil de desen­vol­ver; memó­ria de semi­con­du­tor de metal-óxi­do da por­ta de silí­cio, que pode­ria revo­lu­ci­o­nar a fabri­ca­ção de chips, mas pre­ci­sa­va ser inven­ta­da pri­mei­ro; e memó­ria mul­ti­chip, em que qua­tro peque­nos chips de memó­ria foram liga­dos para cri­ar um dis­po­si­ti­vo que era volu­mo­so e frá­gil, mas bara­to. Qual­quer que fos­se o dis­po­si­ti­vo que com­pro­vas­se sua via­bi­li­da­de, o mais rápi­do se tor­na­ria o pri­mei­ro pro­du­to da Intel. Em abril de 1969, a Intel lan­çou seu pri­mei­ro pro­du­to: o chip 3101 de memó­ria de aces­so ale­a­tó­rio estática. 

Na pas­sa­da sex­ta-fei­ra, 11 de maio às 16h14 EDT, a Spa­ceX lan­çou com suces­so o Ban­ga­bandhu Satellite‑1 do his­tó­ri­co com­ple­xo de lan­ça­men­to 39A (LC-39A) no Ken­nedy Spa­ce Cen­ter da NASA na Flo­ri­da. Após a sepa­ra­ção da fren­te do fogue­tão, o pri­mei­ro está­gio do Fal­con 9 ater­rou com suces­so na bar­ca­ça “Of Cour­se I Still Love You”, o dro­neship da Spa­ceX esta­ci­o­na­do no Oce­a­no Atlân­ti­co. O Fal­con 9 colo­cou o Ban­ga­bandhu Satellite‑1 numa órbi­ta de trans­fe­rên­cia geo-esta­ci­o­ná­ria ten­do o Saté­li­te sido liber­ta­do apro­xi­ma­da­men­te 33 minu­tos após a des­co­la­gem. A mis­são Ban­ga­bandhu Satellite‑1 ser­viu como o pri­mei­ro voo do Fal­con 9 Block 5, a ulti­ma actu­a­li­za­ção rele­van­te para o fogue­tão Fal­con 9 da Spa­ceX. O Fal­con 9 Block 5 foi pro­jec­ta­do para ser capaz de 10 ou mais voos com inter­ven­ção mui­to limi­ta­da, uma vez que a Spa­ceX con­ti­nua a pro­cu­ra da reu­ti­li­za­ção rápi­da e segu­ran­ça extre­ma­men­te alta.

E na pas­sa­da ter­ça-fei­ra, o aste­rói­de 2010 WC9 fez um Flyby invul­gar­men­te pró­xi­mo da Ter­ra. Pas­san­do pela Ter­ra a uma dis­tân­cia segu­ra de 203.000 qui­ló­me­tros, ou cer­ca de meta­de da dis­tân­cia entre a Ter­ra e a Lua, o aste­rói­de, que é ofi­ci­al­men­te desig­na­do como WC9 2010, fez a sua apro­xi­ma­ção mais pró­xi­ma às 18h05. EDT (2205 GMT), enquan­to via­ja­va a uma velo­ci­da­de de 46,116 km/h, de acor­do com o Minor Pla­net Cen­ter. Os astró­no­mos esti­mam que o aste­rói­de mede de 38 a 119 metros de diâmetro.

Nes­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo 3D que pode­rá ser útil.

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