Newsletter Nº223

Newsletter Nº223
News­let­ter Nº223

Faz hoje anos que nas­cia, em 1901, Ernest Lawren­ce. Este físi­co nor­te-ame­ri­ca­no rece­beu o Pré­mio Nobel de Físi­ca de 1939 pela sua inven­ção do ciclo­trão, o pri­mei­ro dis­po­si­ti­vo para a pro­du­ção de par­tí­cu­las de alta ener­gia. O seu pri­mei­ro dis­po­si­ti­vo, cons­truí­do em 1930, usa­va um íman de 10 cm. Ele ace­le­rou par­tí­cu­las den­tro de um reci­cla­dor em alto vácuo entre os pólos de um elec­troí­man para con­fi­nar o fei­xe a uma espi­ral, enquan­to uma alta vol­ta­gem de cor­ren­te alter­na­da aumen­tou a ener­gia da par­tí­cu­la. Os mode­los mai­o­res cri­a­dos pos­te­ri­or­men­te cri­a­ram fei­xes de 8 x 104 eV. Ao coli­dir par­tí­cu­las com núcle­os ató­mi­cos, ele pro­du­ziu novos ele­men­tos e radi­o­ac­ti­vi­da­de arti­fi­ci­al. Em 1940, ele tinha con­se­gui­do cri­ar plu­tó­nio e nep­tú­nio. Ele ampli­ou o uso da radi­a­ção ató­mi­ca nos cam­pos da bio­lo­gia e da medi­ci­na. O ele­men­to 103 foi nome­a­do Lau­rên­cio como um tri­bu­to a ele.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1931, Roger Pen­ro­se. Este Mate­má­ti­co e físi­co teó­ri­co bri­tâ­ni­co na déca­da de 1960 cal­cu­lou mui­tas das carac­te­rís­ti­cas bási­cas dos bura­cos negros. Pen­ro­se fez con­tri­bui­ções para a físi­ca mate­má­ti­ca da rela­ti­vi­da­de geral e cos­mo­lo­gia. Ele rece­beu vári­os pré­mi­os, incluin­do o Wolf Pri­ze de 1988 pela físi­ca, que com­par­ti­lhou com Stephen Haw­king para os teo­re­mas de sin­gu­la­ri­da­de de Penrose-Hawking.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1938, Jack Edward Baldwin. Este quí­mi­co bri­tâ­ni­co cri­ou as Regras de Baldwin para reac­ções de fecho de anéis em quí­mi­ca orgâ­ni­ca. Com base em evi­dên­ci­as empí­ri­cas, estas regras con­si­de­ram as taxas rela­ti­vas (ou favo­ra­vel­men­te) do fecho do anel em com­pos­tos ali-cícli­cos. Duran­te seu Ph.D. estu­dos no Impe­ri­al Col­le­ge, em Lon­dres, ele tra­ba­lhou para o pré­mio Nobel, Sir Derek Bar­ton. Após seu trei­no como quí­mi­co orgâ­ni­co sin­té­ti­co, ele man­te­ve um inte­res­se no desa­fio da sín­te­se de com­pos­tos natu­rais com­ple­xos. Depois de alguns anos no M.I.T. (1969–1978), Baldwin pas­sou a mai­or par­te de sua car­rei­ra de pes­qui­sa em labo­ra­tó­ri­os em Oxford. Ele foi con­de­co­ra­do em 1997 por suas con­tri­bui­ções para a quí­mi­ca orgânica.

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a saber, pelas pala­vras do CEO da Spa­ceX, Elon Musk que o pri­mei­ro pro­tó­ti­po orbi­tal do veí­cu­lo Starship para colo­ni­zar Mar­te deve estar pron­to para voar em bre­ve. A Spa­ceX está a cons­truir dois trans­por­ta­do­res orbi­tais de Starship — um pou­co de com­pe­ti­ção den­tro da com­pa­nhia com a inten­ção de melho­rar o dese­nho final da nave espa­ci­al. O pro­tó­ti­po conhe­ci­do como Mk1 está a ser desen­vol­vi­do nas ins­ta­la­ções da empre­sa em Boca Chi­ca, Texas, enquan­to o Mk2 está a ser cons­truí­do na Spa­ce Coast da Fló­ri­da. As naves Mk1 e Mk2 são dife­ren­tes do pro­tó­ti­po basi­co conhe­ci­do como Starhop­per, que recen­te­men­te fez seu pri­mei­ro lan­ça­men­to livre em Boca Chi­ca. O Starhop­per tem ape­nas um motor Rap­tor e per­ma­ne­ce­rá fir­me­men­te den­tro da atmos­fe­ra da Ter­ra duran­te a fase de tes­tes. Mk1 e Mk2, por outro lado, terão pelo menos três Rap­tors e foram pro­jec­ta­dos para alcan­çar a órbi­ta, dis­se Musk. A ver­são fina­li­za­da de 100 pas­sa­gei­ros do Starship terá seis Rap­tors. Super Heavy, o fogue­te gigan­te que lan­ça­rá o Starship na super­fí­cie da Ter­ra, terá 35 des­ses moto­res de últi­ma gera­ção, dis­se Musk recentemente.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker.

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Newsletter Nº222

Newsletter Nº222
News­let­ter Nº222

Faz hoje anos que nas­cia, em 1885, Geor­ge de Hevesy. Este quí­mi­co hún­ga­ro-dina­marquês-sue­co rece­beu o Pré­mio Nobel de 1943 por desen­vol­ver téc­ni­cas de tra­ça­dor iso­tó­pi­co que per­mi­ti­ram enten­der os cami­nhos quí­mi­cos dos pro­ces­sos da vida. Por exem­plo, um isó­to­po radi­o­ac­ti­vo de fós­fo­ro, pre­pa­ra­do em solu­ções de fos­fa­to de sódio pode ser injec­ta­do em ani­mais e huma­nos, e amos­tras de san­gue são ana­li­sa­das. Isto mos­tra que o con­teú­do de fós­fo­ro radi­o­ac­ti­vo no san­gue huma­no cai depois de ape­nas 2 horas para ape­nas 2% de sua quan­ti­da­de ori­gi­nal, à medi­da que muda de lugar com os áto­mos de fós­fo­ro den­tro dos teci­dos, órgãos e esque­le­to. Ele tam­bém des­co­briu, com Dirk Cos­ter, o ele­men­to haf­nium (1923).

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1889, Wal­ter Ger­la­ch. Este físi­co ale­mão ficou conhe­ci­do pelo seu tra­ba­lho com Otto Stern sobre as de-fle­xões de áto­mos em um cam­po mag­né­ti­co não homo­gé­neo. A expe­ri­ên­cia Stern-Ger­la­ch é uma demons­tra­ção da ori­en­ta­ção espa­ci­al res­tri­ta de par­tí­cu­las ató­mi­cas e suba­tó­mi­cas com pola­ri­da­de mag­né­ti­ca, rea­li­za­da no iní­cio da déca­da de 1920 pelos físi­cos ale­mães Otto Stern e Walther Ger­la­ch. Na expe­ri­ên­cia, um fei­xe de áto­mos de pra­ta neu­tros foi direc­ci­o­na­do atra­vés de um con­jun­to de fen­das ali­nha­das, depois atra­vés de um cam­po mag­né­ti­co não uni­for­me (não homogéneo).

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1924, Geor­ges Char­pak. Este Físi­co pola­co-fran­cês rece­beu o Pré­mio Nobel de Físi­ca em 1992 pela sua inven­ção e desen­vol­vi­men­to de detec­to­res de par­tí­cu­las suba­tó­mi­cas, em par­ti­cu­lar a câma­ra pro­por­ci­o­nal mul­ti-filar, um avan­ço na téc­ni­ca para explo­rar as par­tes mais inter­nas da maté­ria. Como os físi­cos de par­tí­cu­las têm foca­do o seu inte­res­se em inte­rac­ções de par­tí­cu­las mui­to raras, que fre­quen­te­men­te reve­lam os segre­dos das par­tes inter­nas da maté­ria, às vezes ape­nas uma inte­rac­ção de par­tí­cu­las em um bilião é a úni­ca pes­qui­sa­da. Char­pak subs­ti­tuiu ago­ra méto­dos foto­grá­fi­cos ina­de­qua­dos por elec­tró­ni­cos moder­nos que liga­vam o detec­tor direc­ta­men­te a um computador.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1945, Dou­glas Oshe­roff. Este físi­co nor­te-ame­ri­ca­no par­ti­lhou com David M. Lee e Robert Richard­son) o Pré­mio Nobel de Físi­ca de 1996 pela des­co­ber­ta da super-flui­dez no isó­to­po hélio‑3. Quan­do o hélio é redu­zi­do na tem­pe­ra­tu­ra em direc­ção ao qua­se zero abso­lu­to, ocor­re uma estra­nha tran­si­ção de fase, e o hélio toma a for­ma de um super­flui­do. Os áto­mos tinham até esse pon­to movi­do-se com velo­ci­da­des e direc­ções ale­a­tó­ri­as. Mas como um super­flui­do, os áto­mos pas­sam a mover-se de for­ma coordenada.

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que a Fujit­si man­tém em ple­no fun­ci­o­na­men­to um com­pu­ta­dor fei­to em 1959. Um téc­ni­co — Tadao Hama­da — de 49 anos asse­gu­ra o seu fun­ci­o­na­men­to. Ele acre­di­ta que man­ter a ope­ra­ci­o­na­li­da­de his­tó­ri­ca do FACOM128B aju­da­rá a levar a heran­ça tec­no­ló­gi­ca do Japão à pos­te­ri­da­de. O com­pu­ta­dor, que pesa três tone­la­das, faz baru­lhos rui­do­sos cada vez que faz um cál­cu­lo abrin­do e fechan­do inter­rup­to­res usan­do um elec­tro-íman. O mode­lo FACOM128B, desen­vol­vi­do pela Fujit­su em 1959 como um com­pu­ta­dor pio­nei­ro fabri­ca­do no Japão para com­pe­tir com a Inter­na­ti­o­nal Busi­ness Machi­nes Corp. nos Esta­dos Uni­dos, adop­tou a tec­no­lo­gia de retrans­mis­são usa­da no núcleo das cen­trais telefónicas.

Tam­bém esta sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que a Intel lan­çou a pri­mei­ra 10ª gera­ção de pro­ces­sa­do­res Intel Core. Estes novos pro­ces­sa­do­res da 10ª Gera­ção Intel Core mudam o para­dig­ma do que sig­ni­fi­ca entre­gar lide­ran­ça em pla­ta­for­mas de PC móvel. Com IA em lar­ga esca­la pela pri­mei­ra vez em PCs, uma arqui­tec­tu­ra grá­fi­ca total­men­te nova, o melhor da clas­se Wi-Fi 6 (Gig +) e Thun­der­bolt 3 — todos inte­gra­dos no SoC, gra­ças à tec­no­lo­gia de pro­ces­so de 10 nm da Intel.

Ain­da esta sema­na que pas­sou um gru­po de inves­ti­ga­do­res publi­cou um arti­go onde des­cre­ve len­tes de con­tac­to que podem mudar o foco e a ampli­a­ção quan­do se pis­ca os olhos. Há duas par­tes na nova len­te de con­tac­to, a pri­mei­ra é a pró­pria len­te, que imi­ta como a len­te no olho huma­no fun­ci­o­na. Em vez de teci­do orgâ­ni­co, é fei­to de cama­das de fil­mes de polí­me­ros elás­ti­cos que alte­ram sua estru­tu­ra quan­do uma cor­ren­te eléc­tri­ca é apli­ca­da. Nes­se caso, os fios for­ne­cem elec­tri­ci­da­de de uma fon­te de ener­gia exter­na, o que faz com que as cama­das se expan­dam, redu­zin­do a espes­su­ra da len­te ou con­train­do, o que tem o efei­to oposto.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker. São tam­bém apre­sen­ta­dos um con­jun­to de livros escri­tos por James M. Fio­re sobre electrónica.

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Newsletter Nº221

Newsletter Nº221
News­let­ter Nº221

Faz hoje anos que nas­cia, em 1857, Frank J. Spra­gue. Este enge­nhei­ro ame­ri­ca­no, inven­tor foi pio­nei­ro no trans­por­te fer­ro­viá­rio eléc­tri­co. Ele come­çou a sua car­rei­ra no mar na Mari­nha dos EUA (1878). Mais tar­de, ele tra­ba­lhou no Bro­o­klyn Navy Yard fazen­do pla­nos para lâm­pa­das eléc­tri­cas incan­des­cen­tes em navi­os da Mari­nha, o que levou a jun­tar-se a Edi­son em Men­lo Park (1883) Ele for­mou a Spra­gue Elec­tric Railway Motor Com­pany em 1884, e ficou conhe­ci­do como “o pai de trac­ção fer­ro­viá­ria eléc­tri­ca. ” quan­do ele ins­ta­lou o pri­mei­ro sis­te­ma de car­ri­nho eléc­tri­co ame­ri­ca­no (Rich­mond, Va., 1887). Edi­son assu­miu esta empre­sa em 1892. Spra­gue ganhou mui­tas paten­tes, mui­tas para apli­ca­ções fer­ro­viá­ri­as e diver­sas idei­as, como tor­ra­dei­ras eléc­tri­cas, sinais eléc­tri­cos, ele­va­do­res eléc­tri­cos e arma­men­to naval.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1874, Ser­gey Lebe­dev. Este quí­mi­co rus­so desen­vol­veu um méto­do para pro­du­ção indus­tri­al de bor­ra­cha sin­té­ti­ca. Em 1910, enquan­to pes­qui­sa­va pro­ces­sos pelos quais peque­nas molé­cu­las com­bi­na­vam-se para for­mar gran­des, Lebe­dev fez uma bor­ra­cha elás­ti­ca pela poli­me­ri­za­ção do buta­di­e­no (CH2CH-CHCH2), que ele obte­ve do álco­ol etí­li­co. A pro­du­ção de poli­bu­ta­di­e­no na União Sovié­ti­ca usan­do o pro­ces­so de Lebe­dev foi ini­ci­a­da em 1932–33, usan­do bata­tas e cal­cá­rio como maté­ria-pri­ma. Em 1940, a União Sovié­ti­ca tinha a mai­or indús­tria de bor­ra­cha sin­té­ti­ca do mun­do, pro­du­zin­do mais de 50.000 tone­la­das por ano. Duran­te a Segun­da Guer­ra Mun­di­al, o seu pro­ces­so de obten­ção de buta­di­e­no a par­tir do álco­ol etí­li­co tam­bém foi usa­do pela indús­tria ale­mã de borracha.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1920, Rosa­lind Fran­klin. Esta quí­mi­ca, físi­ca ingle­sa e cris­ta­ló­gra­fa de raios‑X con­tri­buiu para a des­co­ber­ta da estru­tu­ra mole­cu­lar do áci­do deso­xir­ri­bo­nu­clei­co (DNA), um cons­ti­tuin­te dos cro­mos­so­mas que ser­ve para codi­fi­car a infor­ma­ção gené­ti­ca. Come­çan­do em 1951, ela fez foto­gra­fi­as cui­da­do­sas de difrac­ção de rai­os X do DNA, levando‑a a sus­pei­tar da for­ma heli­coi­dal da molé­cu­la, pelo menos nas con­di­ções que ela tinha usa­do. Quan­do James Wat­son viu suas foto­gra­fi­as, ele con­fir­mou a for­ma de dupla héli­ce que ele e Fran­cis Crick publi­ca­ram. Ela nun­ca rece­beu o reco­nhe­ci­men­to que mere­cia por seu tra­ba­lho independente.

Nes­ta sema­na que pas­sou come­mo­rou-se o 50.o ani­ver­sá­rio da ida do Homem à Lua. Uma das figu­ras mais impor­tan­tes para que pudes­se ser con­cre­ti­za­do esse objec­ti­vo foi Mar­ga­ret Hamil­ton. Esta enge­nhei­ra de soft­ware foi a pes­soa res­pon­sá­vel pela equi­pa que desen­vol­veu soft­ware de voo on-board para o pro­gra­ma espa­ci­al Apol­lo da NASA incluin­do o da Apol­lo 11 que ater­rou na Lua. Em seu tri­bu­to a Goo­gle desen­vol­veu um soft­ware que repo­si­ci­o­nou os mais de 107.000 espe­lhos no Ivan­pah Solar Faci­lity, no deser­to de Moja­ve, para reflec­tir a luz da Lua, em vez do Sol, como os espe­lhos cos­tu­mam fazer. O resul­ta­do é um retra­to de 1,4 qui­ló­me­tros qua­dra­dos de Mar­ga­ret, mai­or do que o Cen­tral Park de Nova York.

Tam­bém esta sema­na, e após uma ten­ta­ti­va falha­da, a nave Chandrayaan‑2 de fabri­co Indi­a­no, foi lan­ça­da da Ter­ra em direc­ção à Lua. Com 3840 kg, a nave faz par­te do objec­ti­vo da India de desen­vol­ver e demons­trar as prin­ci­pais tec­no­lo­gi­as para a capa­ci­da­de de mis­são lunar pon­ta-a-pon­ta, incluin­do pou­so sua­ve e movi­men­ta­ção na super­fí­cie lunar. Esta mis­são visa expan­dir ain­da mais o nos­so conhe­ci­men­to sobre a Lua atra­vés de um estu­do deta­lha­do da sua topo­gra­fia, mine­ra­lo­gia, com­po­si­ção quí­mi­ca da super­fí­cie, carac­te­rís­ti­cas ter­mo-físi­cas e atmos­fe­ra levan­do a uma melhor com­pre­en­são da ori­gem e evo­lu­ção da mesma.

Esta sema­na que pas­sou tam­bém a esta­ção espa­ci­al chi­ne­sa Tiangong‑2 final­men­te des­pe­nhou-se na Ter­ra. Depois de orbi­tar a Ter­ra 16.209 vezes, ela ardeu em cha­mas na reen­tra­da na atmos­fe­ra ter­res­tre. O labo­ra­tó­rio espa­ci­al da Chi­na, Tiangong‑2, reen­trou na atmos­fe­ra da Ter­ra sob con­tro­le na noi­te de sex­ta-fei­ra pas­sa­da, com uma peque­na quan­ti­da­de de des­tro­ços cain­do na área marí­ti­ma pre­de­ter­mi­na­da do Pací­fi­co Sul, infor­mou a Agên­cia Espa­ci­al Chinesa.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker. É apre­sen­ta­da tam­bém a revis­ta Mag­PI Nº84 de Agos­to e a revis­ta newe­lec­tro­nics de 23 Julho.

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Newsletter Nº220

Newsletter Nº220
News­let­ter Nº220

Faz hoje anos que nas­cia, em 1635, Robert Hoo­ke. Este Físi­co inglês des­co­briu a lei da elas­ti­ci­da­de, conhe­ci­da como lei de Hoo­ke, e inven­tou a mola de equi­lí­brio para reló­gi­os. Ele era um cien­tis­ta vir­tu­o­so cujo âmbi­to de pes­qui­sa vari­a­va ampla­men­te, incluin­do físi­ca, astro­no­mia, quí­mi­ca, bio­lo­gia, geo­lo­gia, arqui­tec­tu­ra e tec­no­lo­gia naval. Ele tam­bém inven­tou ou aper­fei­ço­ou ins­tru­men­tos mete­o­ro­ló­gi­cos, como o baró­me­tro, o ane­mó­me­tro e o higrómetro.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1768, Jean-Robert Argand. Este mate­má­ti­co suí­ço foi um dos pri­mei­ros a usar núme­ros com­ple­xos, que ele apli­cou para mos­trar que todas as equa­ções algé­bri­cas têm raí­zes. O seu nome está asso­ci­a­do ao dia­gra­ma de Argand, uma repre­sen­ta­ção geo­mé­tri­ca de núme­ros com­ple­xos como pon­tos num pla­no car­te­si­a­no, com a por­ção real do núme­ro no eixo do x a par­te ima­gi­ná­ria no eixo y.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, 1853, Hen­drik Lorentz. Este Físi­co holan­dês par­ti­lhou (com Pie­ter Zee­man) o Pré­mio Nobel de Físi­ca em 1902 pela sua teo­ria da influên­cia do mag­ne­tis­mo sobre os fenó­me­nos da radi­a­ção elec­tro­mag­né­ti­ca. A teo­ria foi con­fir­ma­da pelas des­co­ber­tas de Zee­man e deu ori­gem à teo­ria da rela­ti­vi­da­de espe­ci­al de Albert Eins­tein. Des­de o iní­cio, Lorentz fez ques­tão de esten­der a teo­ria da elec­tri­ci­da­de e da luz de James Clerk Maxwell. O seu tra­ba­lho fun­da­men­tal nos cam­pos da ópti­ca e da elec­tri­ci­da­de revo­lu­ci­o­nou as con­cep­ções da natu­re­za da matéria.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1906, Sid­ney Dar­ling­ton. Este enge­nhei­ro elec­tro­téc­ni­co nor­te ame­ri­ca­no é inven­tor de uma con­fi­gu­ra­ção de tran­sís­tor em 1953, o par Dar­ling­ton. Ele avan­çou o esta­do da teo­ria de redes, desen­vol­ven­do a abor­da­gem de sín­te­se de per­da de inser­ção e inven­tou o radar chirp, as miras de bom­bar­deio e a ori­en­ta­ção de armas e foguetes.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1937, Roald Hoff­mann. Este quí­mi­co ame­ri­ca­no nas­ci­do na Poló­nia, rece­beu, com Fukui Keni­chi do Japão, o Pré­mio Nobel de Quí­mi­ca em 1981 pelas suas inves­ti­ga­ções inde­pen­den­tes dos meca­nis­mos de reac­ções quí­mi­cas. O seu tra­ba­lho visa ante­ci­par teo­ri­ca­men­te o cur­so das reac­ções quí­mi­cas. Baseia-se na mecâ­ni­ca quân­ti­ca (a teo­ria cujo pon­to de par­ti­da é que os meno­res blo­cos de cons­tru­ção da maté­ria podem ser con­si­de­ra­dos tan­to par­tí­cu­las quan­to ondas), o que ten­ta expli­car como os áto­mos se com­por­tam. A inte­rac­ção orbi­tal e as rela­ções de sime­tria entre molé­cu­las ou par­tes de molé­cu­las são fun­da­men­tais para essa teo­ria de con­ser­va­ção da sime­tria orbi­tal em reac­ções químicas.

Nes­ta sema­na que pas­sou a Intel anun­ci­ou um sis­te­ma neu­ro­mór­fi­co de 8 milhões de neu­ró­ni­os, com­pos­to por 64 chips de pes­qui­sa Loihi — nome de códi­go Pohoi­ki Bea­ch — está ago­ra dis­po­ní­vel para a comu­ni­da­de de inves­ti­ga­ção. Com a Pohoi­ki Bea­ch, os inves­ti­ga­do­res podem expe­ri­men­tar o chip de pes­qui­sa ins­pi­ra­do no cére­bro da Intel, Loihi, que apli­ca os prin­cí­pi­os encon­tra­dos nos cére­bros bio­ló­gi­cos às arqui­tec­tu­ras de com­pu­ta­do­res. A Loihi per­mi­te que os uti­li­za­do­res pro­ces­sem infor­ma­ções até 1.000 vezes mais rápi­do e 10.000 vezes mais efi­ci­en­te do que CPUs para apli­ca­ções espe­ci­a­li­za­das, como codi­fi­ca­ção espar­sa, pes­qui­sa de grá­fi­cos e pro­ble­mas de satis­fa­ção de restrições.

Tam­bém esta sema­na ficá­mos a saber que o sis­te­ma de posi­ci­o­na­men­to glo­bal Gali­leo ficou ino­pe­ra­ci­o­nal duran­te vári­os dias ten­do entre­tan­to vol­ta­do a ficar ope­ra­ci­o­nal. Os uti­li­za­do­res comer­ci­ais já podem ver sinais de recu­pe­ra­ção dos ser­vi­ços de nave­ga­ção e de hora do Gali­leo, embo­ra algu­mas flu­tu­a­ções pos­sam ain­da ocor­rer. O inci­den­te téc­ni­co foi ori­gi­na­do por um mau fun­ci­o­na­men­to do equi­pa­men­to na infra­es­tru­tu­ra ter­res­tre do Gali­leo, afec­tan­do o cál­cu­lo das pre­vi­sões de tem­po e órbi­ta, e que são usa­dos para cal­cu­lar a men­sa­gem de nave­ga­ção. O mau fun­ci­o­na­men­to afec­tou dife­ren­tes ele­men­tos nas ins­ta­la­ções terrestres.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker. É apre­sen­ta­da tam­bém a revis­ta Hacks­pa­ce Maga­zi­ne de Agos­to e o livro “Ele­ments of Programming”.

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Newsletter Nº219

Newsletter Nº219
News­let­ter Nº219

Faz hoje anos que nas­cia, em 1811, Wil­li­am Robert Gro­ve. Este físi­co galês, foi o pri­mei­ro a apre­sen­tar pro­vas da dis­so­ci­a­ção tér­mi­ca de áto­mos den­tro de uma molé­cu­la. Ele mos­trou que o vapor em con­tac­to com um fio de pla­ti­na mui­to aque­ci­do é decom­pos­to em hidro­gé­nio e oxi­gé­nio numa reac­ção rever­sí­vel. Em 1839, Gro­ve mis­tu­rou hidro­gé­nio e oxi­gé­nio na pre­sen­ça de um elec­tró­li­to e pro­du­ziu elec­tri­ci­da­de e água. Esta Gro­ve Cell foi a inven­ção da célu­la de com­bus­tí­vel. A tec­no­lo­gia não foi seri­a­men­te revi­si­ta­da até a déca­da de 1960. Atra­vés do pro­ces­so elec­troquí­mi­co, a ener­gia arma­ze­na­da num com­bus­tí­vel é con­ver­ti­da — sem com­bus­tão de com­bus­tí­vel — direc­ta­men­te em elec­tri­ci­da­de DC. Gro­ve tam­bém desen­vol­veu a célu­la eléc­tri­ca de dois flui­dos, con­sis­tin­do de zin­co amal­ga­ma­do em áci­do sul­fú­ri­co diluí­do e um cáto­do de pla­ti­na em áci­do nítri­co con­cen­tra­do, sen­do os líqui­dos sepa­ra­dos por um reci­pi­en­te poro­so. Des­sa for­ma, ele pro­du­ziu luz eléc­tri­ca para uma de suas pales­tras na Lon­don Ins­ti­tu­ti­on, onde foi pro­fes­sor de físi­ca (1840–1847).

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1857, Joseph Lar­mor. Este Físi­co irlan­dês foi o pri­mei­ro a cal­cu­lar a taxa na qual a ener­gia é irra­di­a­da por um elec­trão ace­le­ra­do, e o pri­mei­ro a expli­car a divi­são de linhas de espec­tro por um cam­po mag­né­ti­co. As suas teo­ri­as base­a­vam-se na cren­ça de que a maté­ria é com­pos­ta intei­ra­men­te de par­tí­cu­las eléc­tri­cas moven­do-se no éter. A sua ela­bo­ra­da teo­ria eléc­tri­ca mate­má­ti­ca do final da déca­da de 1890 incluía o “elec­trão” como uma ten­são rota­ci­o­nal (uma espé­cie de tor­ção) no éter. Mas a teo­ria de Lar­mor não des­cre­ve o elec­trão como par­te do áto­mo. Mui­tos físi­cos ima­gi­na­ram tan­to as par­tí­cu­las mate­ri­ais quan­to as for­ças elec­tro­mag­né­ti­cas como estru­tu­ras e ten­sões nes­se flui­do hipotético.

Faz igual anos hoje que nas­cia, em 1902, Samu­el Gouds­mit. Este Físi­co nor­te-ame­ri­ca­no nas­ci­do na Holan­da, com Geor­ge E. Uhlen­beck, um cole­ga de pós-gra­du­a­ção na Uni­ver­si­da­de de Lei­den, Neth, for­mu­lou (1925) o con­cei­to de spin do elec­trão. Isto levou ao reco­nhe­ci­men­to de que o spin era uma pro­pri­e­da­de de pro­tões, neu­trões e par­tí­cu­las mais ele­men­ta­res e a uma mudan­ça fun­da­men­tal na estru­tu­ra mate­má­ti­ca da mecâ­ni­ca quân­ti­ca. Gouds­mit tam­bém fez a pri­mei­ra medi­ção do spin nucle­ar e seu efei­to Zee­man com Ernst Back (1926–27), desen­vol­veu uma teo­ria de estru­tu­ra hiper­fi­na de linhas espec­trais, fez a pri­mei­ra deter­mi­na­ção espec­tros­có­pi­ca de momen­tos mag­né­ti­cos nucle­a­res (1931–33), con­tri­buiu para a teo­ria de áto­mos com­ple­xos e a teo­ria do espa­lha­men­to múl­ti­plo de elec­trões, e inven­tou o espec­tró­me­tro de mas­sa de tem­po-de-voo mag­né­ti­co (1948).

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1916, Ale­xan­der Prokho­rov. Este Físi­co sovié­ti­co rece­beu (com Niko­lay G. Basov, URSS e Char­les H. Tow­nes, EUA), o Pré­mio Nobel de Físi­ca em 1964 “por tra­ba­lhos fun­da­men­tais no cam­po da elec­tró­ni­ca quân­ti­ca, o que levou à cons­tru­ção de osci­la­do­res e ampli­fi­ca­do­res com base no prin­cí­pio maser-laser”. “Maser” sig­ni­fi­ca “ampli­fi­ca­ção por micro-ondas por emis­são esti­mu­la­da de radi­a­ção”. Uma ampli­fi­ca­ção só pode ocor­rer se a emis­são esti­mu­la­da for mai­or que a absor­ção, exi­gin­do que haja mais áto­mos num esta­do de alta ener­gia do que num mais bai­xo. Este esta­do é cha­ma­do de popu­la­ção inver­ti­da. Prokho­rov pes­qui­sou o maser de manei­ra inde­pen­den­te, mas simul­ta­ne­a­men­te com os outros laureados.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1924, César Lat­tes. Este Físi­co bra­si­lei­ro, jun­ta­men­te com o físi­co ame­ri­ca­no Euge­ne Gard­ner, da Uni­ver­si­da­de da Cali­fór­nia, em Ber­ke­ley, em 1948, con­fir­mou a exis­tên­cia de mesons pesa­dos e leves for­ma­dos duran­te o bom­bar­deio de núcle­os de car­bo­no com par­tí­cu­las alfa. A des­co­ber­ta expe­ri­men­tal do méson pi foi fun­da­men­tal para expli­car a for­ça de liga­ção nucle­ar. O físi­co teó­ri­co japo­nês Hide­ki Yukawa propôs (1935) uma nova e des­co­nhe­ci­da par­tí­cu­la com 200 vezes mais mas­sa do que o elec­trão, que foi emi­ti­da e absor­vi­da por pro­tões e neu­trões. A tro­ca des­sas par­tí­cu­las entre os núcle­ons pro­du­zi­ria uma atrac­ção de cur­to alcan­ce entre eles.

Por fim, faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1927, The­o­do­re Mai­man. Este Físi­co nor­te-ame­ri­ca­no cons­truiu o pri­mei­ro laser em fun­ci­o­na­men­to. Ele come­çou a tra­ba­lhar com dis­po­si­ti­vos elec­tró­ni­cos na sua ado­les­cên­cia, enquan­to ganha­va dinhei­ro na facul­da­de arran­jan­do elec­tro­do­més­ti­cos e rádi­os. Na déca­da de 1960, ele desen­vol­veu, demons­trou e paten­te­ou um laser usan­do um meio rosa rubi. O laser é um dis­po­si­ti­vo que pro­duz luz coe­ren­te mono­cro­má­ti­ca (luz na qual os rai­os são todos do mes­mo com­pri­men­to de onda e fase). Des­de então, o laser tem sido apli­ca­do numa ampla vari­e­da­de de usos, incluin­do cirur­gia ocu­lar, odon­to­lo­gia, loca­li­za­ção de fai­xas, manu­fac­tu­ra e até a medi­ção da dis­tân­cia entre a Ter­ra e a Lua.

Há 40 anos atrás, a pri­mei­ra esta­ção espa­ci­al Sky­lab reen­tra­va na atmos­fe­ra ter­res­tre per­to da Aus­trá­lia. Lan­ça­da em maio de 1973 a bor­do do últi­mo Satur­no V para voar, a Sky­lab con­sis­tia na par­te Saturn S‑IVB 212 equi­pa­da para abri­gar tri­pu­la­ções visi­tan­tes. Três equi­pas per­ma­ne­ce­ram em 1973 e 1974, rea­li­zan­do obser­va­ções sola­res, cor­ri­gin­do pro­ble­mas e lidan­do com os desa­fi­os do voo espa­ci­al de lon­ga dura­ção. A Sky­lab orbi­tou a Ter­ra 2.476 vezes duran­te os 171 dias e 13 horas de ocu­pa­ção duran­te as três expe­di­ções tri­pu­la­das, tinha um peso apro­xi­ma­do de 77 mil quilos.

Nes­ta sema­na que pas­sou foi publi­ca­da ofi­ci­al­men­te a ver­são 5.2 do Ker­nel Linux. Esta nova ver­são foi anun­ci­a­da pelo cri­a­dor do Linux, Linus Tor­valds, e repre­sen­ta um tra­ba­lho que foi sen­do fei­to ao lon­go de vári­as ver­sões Can­di­da­tas no sen­ti­do de apre­sen­tar uma nova ver­são de Ker­nel (que não é LTS) mas que tem melho­ri­as sig­ni­fi­ca­ti­vas ao nível de dri­vers para supor­tar novo hard­ware, e diver­sas novas fun­ci­o­na­li­da­des. Des­tas novas fun­ci­o­na­li­da­des des­ta­cam-se o Sound Open Firmwa­re que dá supor­te para dis­po­si­ti­vos de audio DSP no Ker­nel, uma nova API para mon­tar filesys­tems, novos GPU dri­vers para o ARM Mali, supor­te para nomes insen­sí­veis a maiús­cu­las e minús­cu­las em filesys­tems EXT4 assim como melho­ri­as no sche­du­ler BFQ I/O. Foram tam­bém intro­du­zi­das alte­ra­ções no Ker­nel ao nível da segu­ran­ça para pro­te­ger os sis­te­mas de bugs de CPU.

Tam­bém nes­ta sema­na que pas­sou a son­da japo­ne­sa Hayabusa2 fez um pou­so “per­fei­to” no aste­rói­de Ryu­gu e reco­lheu amos­tras debai­xo da super­fí­cie numa mis­são sem pre­ce­den­tes que pode­rá lan­çar luz sobre as ori­gens do sis­te­ma solar. O aste­rói­de Ryu­gu e a son­da encon­tram-se a 245 milhões de qui­ló­me­tros da Ter­ra. Espe­ra-se que a son­da pos­sa regres­sar com as amos­tras, como pla­ne­a­do, em 2020.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker. É apre­sen­ta­da tam­bém a revis­ta newe­lec­tro­nics de 9 de Julho.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.