Newsletter Nº238

Newsletter Nº238
News­let­ter Nº238

Faz hoje anos que nas­cia, em 1694, Fran­cois Marie Arou­et Vol­tai­re. Este filo­so­fo fran­cês foi o autor que popu­la­ri­zou a obra de Isa­ac New­ton na Fran­ça, orga­ni­zan­do uma tra­du­ção de Prin­ci­pia Mathe­ma­ti­ca à qual ele adi­ci­o­nou seu pró­prio comen­tá­rio (1737). O tra­ba­lho da tra­du­ção foi fei­to pela mar­que­sa de Châ­te­let, mas o comen­tá­rio de Vol­tai­re pre­en­cheu a lacu­na entre os não-cien­tis­tas e as idei­as de New­ton numa épo­ca em que na Fran­ça as visões pré-new­to­ni­a­nas de Des­car­tes ain­da eram pre­do­mi­nan­tes. Embo­ra filó­so­fo, Vol­tai­re defen­dia a aná­li­se racional.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1824, Hie­rony­mous The­o­dor Rich­ter. Este Mine­ra­lo­gis­ta ale­mão em 1863 foi co-des­co­bri­dor do ele­men­to índio. Ele era assis­ten­te de Fer­di­nand Rei­ch, que sus­pei­ta­va que um novo ele­men­to esti­ves­se pre­sen­te nas amos­tras de miné­rio de zin­co que ele pro­ces­sa­ra qui­mi­ca­men­te. Rei­ch era cego em cores e entre­gou o tra­ba­lho de fazer uma aná­li­se espec­tros­có­pi­ca a seu assis­ten­te. Quan­do Rich­ter colo­cou par­te da amos­tra num laço de ara­me de pla­ti­na e a aque­ceu na cha­ma de um bico de Bun­sen, ele obser­vou uma linha bri­lhan­te de índi­go carac­te­rís­ti­ca dis­so como um novo ele­men­to — cha­ma­do índio devi­do a cor des­sa linha. Após a sepa­ra­ção do óxi­do hidra­ta­do de índio, eles o redu­zi­ram para obter uma amos­tra do novo metal.

Nes­ta sema­na que pas­sou o pri­mei­ro pro­tó­ti­po de nave espa­ci­al em tama­nho real da Spa­ceX sofreu uma ano­ma­lia no tes­te de pres­são. A Starship Mk1, de aço ino­xi­dá­vel, sofreu uma ano­ma­lia duran­te um tes­te de pres­são cri­o­gé­ni­ca na pas­sa­da quar­ta-fei­ra (20 de novem­bro) nas ins­ta­la­ções da Spa­ceX, per­to da vila de Boca Chi­ca, no sul do Texas. De acor­do com repre­sen­tan­tes da com­pa­nhia “o objec­ti­vo do tes­te de hoje foi pres­si­o­nar os sis­te­mas ao máxi­mo, pelo que o resul­ta­do não fos­se com­ple­ta­men­te ines­pe­ra­do. Não hou­ve feri­dos, nem é um sério revés”.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker. É apre­sen­ta­do tam­bém o livro “Get Star­ted With Ardui­no” e a revis­ta Hacks­pa­ce Maga­zi­ne nº 25 de Dezembro.

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Newsletter Nº237

Newsletter Nº237
News­let­ter Nº237

Faz hoje anos que nas­cia, em 1765, Robert Ful­ton. Este inven­tor, enge­nhei­ro e artis­ta ame­ri­ca­no trou­xe o bar­co a vapor da fase expe­ri­men­tal para o suces­so comer­ci­al. Ele não inven­tou o bar­co a vapor, cons­truí­do no iní­cio dos anos 1700, mas apli­cou suas habi­li­da­des de enge­nha­ria no seu pro­jec­to. Ele mudou as pro­por­ções, equi­lí­brio e velo­ci­da­des das idei­as já pro­pos­tas. Em 1807, o tra­ba­lho foi con­cluí­do no Cler­mont, o pri­mei­ro bar­co a vapor que foi real­men­te bem-suce­di­do e o cul­mi­nar de mui­tos anos de tra­ba­lho. A sua via­gem inau­gu­ral foi em 17 de Agos­to de Nova York a Albany, uma dis­tân­cia de 150 milhas con­cluí­da em 32 horas. Génio mecâ­ni­co com mui­tos talen­tos, ele tam­bém pro­jec­tou um sis­te­ma de vias nave­gá­veis inte­ri­o­res, um sub­ma­ri­no (Nau­ti­lus, 1801) e um navio de guer­ra a vapor.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1807, Augus­te Lau­rent. Este quí­mi­co fran­cês desen­vol­veu a quí­mi­ca orgâ­ni­ca como uma ciên­cia dis­tin­ta. Por um tem­po, ele aju­dou Jean Dumas e alar­gou o seu tra­ba­lho, enten­den­do os com­pos­tos orgâ­ni­cos como deri­va­dos das molé­cu­las de hidro­car­bo­ne­tos. Na cris­ta­lo­gra­fia, ele foi influ­en­ci­a­do por René-Just Haüy. Lau­rent reco­nhe­ceu que os áto­mos de car­bo­no for­ma­vam liga­ções com base numa estru­tu­ra de pirâ­mi­de. Além dis­so, con­tra a opi­nião de mui­tos cole­gas, ele rejei­tou a ideia de Jöns Ber­ze­lius de que mes­mo molé­cu­las orgâ­ni­cas eram for­ma­das a par­tir de enti­da­des car­re­ga­das posi­ti­va e nega­ti­va­men­te. Lau­rent mos­trou (1836) que um áto­mo de hidro­gé­nio com car­ga posi­ti­va pode­ria ser subs­ti­tuí­do por um áto­mo de clo­ro com car­ga nega­ti­va. Ele reco­nhe­ceu famí­li­as de com­pos­tos orgâ­ni­cos com gru­pos característicos.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1863, Leo Bae­ke­land. Este indus­tri­al e quí­mi­co bel­ga-ame­ri­ca­no inven­tou o pri­mei­ro plás­ti­co ter­mo-endu­re­cí­vel, a baque­li­te, que não ama­ci­a­va quan­do aque­ci­do. A sua pri­mei­ra inven­ção bem-suce­di­da foi Velox (na déca­da de 1890), um papel foto­grá­fi­co que pode­ria ser usa­do com luz arti­fi­ci­al em vez de luz solar, que ele ven­deu em 1899 a Geor­ge East­man. Ele então expe­ri­men­tou encon­trar um subs­ti­tu­to sin­té­ti­co para goma-laca, um iso­la­dor útil de fios em bobi­nas eléc­tri­cas. Even­tu­al­men­te, ele foi capaz de con­tro­lar o calor e a pres­são para uma reac­ção for­mal­deí­do-fenol. Em 1909, ele mos­trou o pri­mei­ro plás­ti­co total­men­te sin­té­ti­co do mun­do, que pode­ria ser usa­do não ape­nas para iso­la­do­res, mas mol­da­do em botões, maça­ne­tas e inú­me­ros outros itens. Com este pro­du­to paten­te­a­do, ele aju­dou a fun­dar a moder­na indús­tria de plásticos.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1891, Fre­de­rick Ban­ting. Este médi­co fisi­o­lo­gis­ta cana­di­a­no, assis­ti­do por Char­les H. Best, foi o pri­mei­ro a extrair (1921) a hor­mo­na insu­li­na do pân­cre­as. As injec­ções de insu­li­na pro­va­ram ser o pri­mei­ro tra­ta­men­to efi­caz para o dia­be­tes, uma doen­ça na qual a gli­co­se se acu­mu­la em quan­ti­da­des anor­mal­men­te altas no san­gue. Ban­ting rece­beu uma par­te do Prê­mio Nobel de Fisi­o­lo­gia ou Medi­ci­na de 1923 por essa conquista.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1913, Mal­com McLe­an. Este empre­sá­rio e inven­tor ame­ri­ca­no desen­vol­veu o con­ten­tor de trans­por­te de metal que ago­ra é usa­do para trans­por­tar mer­ca­do­ri­as em navi­os, com­boi­os e camiões de mer­ca­do­ri­as. Os con­ten­to­res padro­ni­za­dos são for­tes o sufi­ci­en­te para empi­lhar vári­as cama­das nos navi­os e sim­pli­fi­cam bas­tan­te o manu­seio de car­ga por guin­das­tes, com gran­de eco­no­mia de cus­tos com o tra­ba­lho de car­re­gar e des­car­re­gar mer­ca­do­ri­as num núme­ro mai­or de uni­da­des meno­res de cai­xas e sacos. Ao diri­gir um úni­co camião para trans­por­tar mate­ri­ais nos pri­mei­ros anos, ele fun­dou a McLe­an Truc­king Co., que se tor­nou a segun­da mai­or nos EUA. Quan­do per­ce­beu que um camião e sua car­ro­ça­ria de car­ga podi­am ser sepa­ra­dos, ele expan­diu para o manu­seio segu­ro de con­ten­to­res. que podem ser empi­lha­dos para trans­por­te em massa.

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a conhe­cer o pro­jec­to que o GitHub está a desen­vol­ver com vis­ta à pre­ser­va­ção do soft­ware open-sour­ce. O GitHub está em par­ce­ria com a Long Now Foun­da­ti­on, o Inter­net Archi­ve, a Soft­ware Heri­ta­ge Foun­da­ti­on, o Arc­tic World Archi­ve, a Micro­soft Rese­ar­ch, a Bodlei­an Library e a Stan­ford Libra­ri­es para garan­tir a pre­ser­va­ção a lon­go pra­zo do soft­ware de códi­go aber­to do mun­do. Esse conhe­ci­men­to ines­ti­má­vel será pro­te­gi­do, pelo arma­ze­na­men­to de vári­as cópi­as, con­ti­nu­a­men­te, em vári­os for­ma­tos e locais de dados, incluin­do um arqui­vo de lon­go pra­zo pro­je­ta­do para durar pelo menos 1.000 anos.
No dia 2 de Feve­rei­ro de 2020 será fei­to um snapshot do que se encon­tra no Github e serão arqui­va­dos no Arc­tic Code Vault todos os repo­si­tó­ri­os públi­cos acti­vos do GitHub, além de repo­si­tó­ri­os inac­ti­vos sig­ni­fi­ca­ti­vos, con­for­me deter­mi­na­do por estre­las, depen­dên­ci­as e um pai­nel con­sul­ti­vo. O snapshot con­sis­ti­rá no HEAD da rami­fi­ca­ção padrão de cada repo­si­tó­rio, menos os biná­ri­os mai­o­res que 100 KB. Cada repo­si­tó­rio será empa­co­ta­do como um úni­co arqui­vo TAR. Para mai­or den­si­da­de e inte­gri­da­de dos dados, a mai­o­ria dos dados será arma­ze­na­da em códi­go QR. Um índi­ce e um guia legí­veis por huma­nos deta­lham a loca­li­za­ção de cada repo­si­tó­rio e expli­cam como recu­pe­rar os dados.
O Arc­tic Code Vault do GitHub é um repo­si­tó­rio de dados pre­ser­va­do no Arc­tic World Archi­ve (AWA). O arqui­vo encon­tra-se loca­li­za­do numa anti­ga mina de car­vão desac­ti­va­da a 250 metros de pro­fun­di­da­de no per­ma­frost de uma mon­ta­nha no Arti­co em Svalbard.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo 3D que pode­rá ser útil. É apre­sen­ta­da a revis­ta newe­lec­tro­nics de 12 de Novem­bro de 2019.

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Newsletter Nº236

Newsletter Nº236
News­let­ter Nº236

Faz hoje anos que nas­cia, em 1867, Marie Curie. Esta quí­mi­ca e físi­ca pola­co-fran­ce­sa ficou conhe­ci­da pelas suas céle­bres expe­ri­ên­ci­as sobre mine­rais de urâ­nio leva­ram à des­co­ber­ta de dois novos ele­men­tos. Pri­mei­ro ela sepa­rou o poló­nio e alguns meses depois o rádio. A quan­ti­da­de de rádon em equi­lí­brio radi­o­ac­ti­vo com um gra­ma de rádio foi deno­mi­na­da curie (rede­fi­ni­da pos­te­ri­or­men­te como a emis­são de 3,7 x 1010 par­tí­cu­las alfa por segun­do.) Com Hen­ri Bec­que­rel e seu mari­do, Pier­re Curie, ela rece­beu o Pré­mio Nobel de 1903 por Físi­ca. Mais tar­de, ela tam­bém foi a úni­ca ganha­do­ra do segun­do Pré­mio Nobel em 1911, des­ta vez em Quí­mi­ca. A sua famí­lia ganhou cin­co pré­mi­os Nobel em duas gera­ções. Ela mor­reu de enve­ne­na­men­to por radi­a­ção devi­do ao seu tra­ba­lho pioneiro.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1878, Lise Meit­ner. Esta Físi­ca aus­tría­co-sue­ca par­ti­lhou o pré­mio Enri­co Fer­mi com os quí­mi­cos Otto Hahn e Fritz Stras­s­mann pela sua pes­qui­sa con­jun­ta ini­ci­a­da em 1934 que levou à des­co­ber­ta da fis­são de urâ­nio. Ela recu­sou-se a tra­ba­lhar na bom­ba atô­mi­ca. Em 1917, com Hahn, ela des­co­briu o novo ele­men­to radi­o­ac­ti­vo pro­tac­ti­nium. Ela foi a pri­mei­ra a des­cre­ver a emis­são de elec­trões Auger. Em 1935, ela encon­trou evi­dên­ci­as de qua­tro outros ele­men­tos radi­o­ac­ti­vos cor­res­pon­den­tes aos núme­ros ató­mi­cos 93–96. Em 1938, ela foi for­ça­da a dei­xar a Ale­ma­nha nazi e foi para um pos­to na Sué­cia. O seu outro tra­ba­lho no cam­po da físi­ca nucle­ar inclui o estu­do de rai­os beta e o estu­do das três prin­ci­pais séri­es de desin­te­gra­ção. Mais tar­de, ela usou o ciclo­trão como uma ferramenta.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1888 — Chan­dra­sekha­ra Ven­ka­ta Raman. Este físi­co indi­a­no influ­en­ci­ou o cres­ci­men­to da ciên­cia na Índia com o seu tra­ba­lho. Ele ganhou o Pré­mio Nobel de Físi­ca de 1930 pela des­co­ber­ta de 1928, ago­ra cha­ma­da de espa­lha­men­to Raman: uma mudan­ça na frequên­cia obser­va­da quan­do a luz é espa­lha­da num mate­ri­al trans­pa­ren­te. Quan­do a luz mono­cro­má­ti­ca ou a laser é pas­sa­da atra­vés de um gás, líqui­do ou sóli­do trans­pa­ren­te e é obser­va­da com o espec­tros­có­pio, a linha espec­tral nor­mal asso­cia-se a ela linhas de com­pri­men­to de onda mais lon­gas e mais cur­tas, cha­ma­do espec­tro Raman. Tais linhas, cau­sa­das por fotões que per­dem ou ganham ener­gia em coli­sões elás­ti­cas com as molé­cu­las da subs­tân­cia, vari­an­do com a subs­tân­cia. Assim, o efei­to Raman é apli­ca­do na aná­li­se quí­mi­ca espec­tro-grá­fi­ca e na deter­mi­na­ção da estru­tu­ra molecular.

Nes­ta sema­na que pas­sou ficá­mos a saber que a mai­or tur­bi­na eóli­ca flu­tu­an­te do mun­do, uma tur­bi­na eóli­ca offsho­re clas­si­fi­ca­da em ABS de 8,4 megawatt (MW), está pres­tes a ser ins­ta­la­da. É a pri­mei­ra de três uni­da­des do tipo sub­mer­sí­vel SEMI, clas­si­fi­ca­das em ABS, pro­jec­ta­das pela Prin­ci­ple Power que abri­ga tur­bi­nas MHI Ves­tas que con­ju­ga­das têm a capa­ci­da­de total de 25 MWs de ener­gia eóli­ca offsho­re flu­tu­an­te. Este é o pri­mei­ro par­que eóli­co flu­tu­an­te de gran­de esca­la da Euro­pa con­ti­nen­tal, a 20 qui­ló­me­tros da cos­ta de Via­na do Cas­te­lo em Por­tu­gal. O pro­jec­to é desen­vol­vi­do pelo con­sór­cio Wind­plus, que é de pro­pri­e­da­de con­jun­ta da EDP Reno­vá­veis, ENGIE, Rep­sol e Prin­ci­ple Power Inc., e está calen­da­ri­za­do para entrar em ope­ra­ção no final de 2019.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker. É apre­sen­ta­do tam­bém o livro “Rasp­ber­ry Pi Beginner’s Gui­de v3”.

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Newsletter Nº235

Newsletter Nº235
News­let­ter Nº235

Faz hoje anos que nas­cia, em 1802 — Benoît Four­ney­ron. Este enge­nhei­ro fran­cês ficou conhe­ci­do por ter inven­ta­do a tur­bi­na de água. Em 1827, aos 25 anos, Four­ney­ron, intro­du­ziu uma tur­bi­na de reac­ção que cana­li­za­va água atra­vés de uma câma­ra fecha­da, equi­pa­da com um anel inter­no de lâmi­nas-guia fixas. Estas lâmi­nas-guia des­vi­am a água para fora con­tra as palhe­tas em movi­men­to de um “cor­re­dor”. As palhe­tas des­se cor­re­dor exter­no eram cur­va­das na direc­ção opos­ta às lâmi­nas-guia inter­nas fixas, rever­ten­do a direc­ção do flu­xo de água den­tro do dis­po­si­ti­vo e cri­an­do uma for­ça reac­ti­va. A paten­te de Four­ney­ron des­cre­veu sua inven­ção como “uma roda de pres­são uni­ver­sal e con­tí­nua ou tur­bi­na hidráu­li­ca”. Ele mor­reu em Paris e ficou conhe­ci­do como “pai da turbina”

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1815, Karl Wei­ers­trass. Este mate­má­ti­co ale­mão ficou conhe­ci­do como o “pai da aná­li­se moder­na”, pois seu rigor na aná­li­se levou à moder­na teo­ria das fun­ções e foi con­si­de­ra­do um dos mai­o­res pro­fes­so­res de mate­má­ti­ca de todos os tem­pos. Ele esta­va a fazer pes­qui­sas mate­má­ti­cas enquan­to pro­fes­sor do ensi­no médio, quan­do em 1854 publi­cou um arti­go sobre fun­ções abe­li­a­nas no famo­so Crel­le Jour­nal. O arti­go impres­si­o­nou tan­to a comu­ni­da­de mate­má­ti­ca que ele rece­beu um dou­to­ra­do hono­rá­rio e, em 1856, ele tinha um com­pro­mis­so na Uni­ver­si­da­de de Ber­lim. Em 1871, ele demons­trou que exis­tem fun­ções con­tí­nu­as num inter­va­lo que não têm deri­va­das nes­se intervalo.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1828, Joseph Swan. Este cien­tis­ta, quí­mi­co, físi­co e inven­tor inglês, nas­ci­do em Sun­der­land, Yorkshi­re, pro­du­ziu uma lâm­pa­da incan­des­cen­te eléc­tri­ca. Ele ini­ci­ou estes tes­tes na déca­da de 1840 e obte­ve uma paten­te no Rei­no Uni­do cobrin­do um vácuo par­ci­al, lâm­pa­da incan­des­cen­te de fila­men­to de car­bo­no em 1860. As lâm­pa­das ini­ci­ais de Swan pro­por­ci­o­na­vam bai­xa emis­são de luz, tinham vida cur­ta e eram ope­ra­das a par­tir de célu­las de bate­ria. A ope­ra­ção de bai­xa ten­são exi­gia uma cor­ren­te de fila­men­to rela­ti­va­men­te alta que exi­gia que a fon­te de ener­gia fos­se co-loca­li­za­da per­to da lâm­pa­da Swan. Ele tam­bém abor­dou o pro­ble­ma do des­bo­ta­men­to da impres­são foto­grá­fi­ca e, em mea­dos da déca­da de 1850, alguns come­ça­ram a expe­ri­men­tar uma solu­ção usan­do car­bo­no, aper­fei­ço­an­do e paten­te­an­do o pro­ces­so em 1864. Assim, Swan inven­tou a cha­pa foto­grá­fi­ca seca, uma impor­tan­te melho­ria na fotografia.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1835,Adolf von Baeyer. Este quí­mi­co ale­mão sin­te­ti­zou o índi­go (1880) e for­mu­lou sua estru­tu­ra (1883). Ele rece­beu o Pré­mio Nobel de Quí­mi­ca em 1905 “em reco­nhe­ci­men­to aos seus ser­vi­ços no avan­ço da quí­mi­ca orgâ­ni­ca e da indús­tria quí­mi­ca, atra­vés do seu tra­ba­lho em coran­tes orgâ­ni­cos e com­pos­tos hidro-aro­má­ti­cos”. Baeyer tam­bém tra­ba­lhou em ace­ti­le­no e poli-ace­ti­le­no, e daí deri­vou a famo­sa teo­ria das defor­ma­ções dos anéis de car­bo­no de Baeyer. Ele estu­dou ben­ze­no e ter­pe­no cícli­co. Nes­se con­tex­to, foi des­co­ber­ta a oxi­da­ção de ceto­nas de Baeyer-Vil­li­ger por meio de áci­dos. O seu tra­ba­lho sobre peró­xi­dos orgâ­ni­cos e com­pos­tos de ozó­nio e sobre a cone­xão entre cons­ti­tui­ção e cor des­per­tou inte­res­se especial.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1847, Gali­leo Fer­ra­ris. Este Físi­co ita­li­a­no estu­dou ópti­ca, acús­ti­ca e vári­os cam­pos da elec­tro­téc­ni­ca, mas sua des­co­ber­ta mais impor­tan­te foi o cam­po mag­né­ti­co rota­ti­vo. Ele pro­du­ziu o cam­po com dois elec­troí­ma­nes em pla­nos per­pen­di­cu­la­res, e cada um deles for­ne­ceu uma cor­ren­te que esta­va 90º fora de fase. Isto pode­ria indu­zir uma cor­ren­te num rotor de cobre incor­po­ra­do, pro­du­zin­do um motor ali­men­ta­do por cor­ren­te alter­na. Ele pro­du­ziu o seu pri­mei­ro motor de indu­ção (com 4 pólos) em 1885. Os seus prin­cí­pi­os ago­ra são apli­ca­dos na mai­o­ria dos moto­res AC de hoje, no entan­to ele recu­sou-se a paten­te­ar a sua inven­ção e pre­fe­riu colo­cá-la ao ser­vi­ço de todos.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1925, John Pople. Este mate­má­ti­co e quí­mi­co bri­tâ­ni­co par­ti­lhou (com Wal­ter Kohn) o Pré­mio Nobel de Quí­mi­ca de 1998 pelo seu tra­ba­lho em meto­do­lo­gia com­pu­ta­ci­o­nal para estu­dar a mecâ­ni­ca quân­ti­ca de molé­cu­las, as suas pro­pri­e­da­des e como elas agem jun­tas em reac­ções quí­mi­cas. Usan­do as leis fun­da­men­tais da mecâ­ni­ca quân­ti­ca de Schrö­din­ger, ele desen­vol­veu um pro­gra­ma de com­pu­ta­dor que, quan­do for­ne­ci­do com deta­lhes de uma molé­cu­la ou reac­ção quí­mi­ca, pro­duz uma des­cri­ção das pro­pri­e­da­des des­sa molé­cu­la ou como uma reac­ção quí­mi­ca pode ocor­rer — fre­quen­te­men­te usa­da para ilus­trar ou expli­car os resul­ta­dos de dife­ren­tes tipos de expe­ri­ên­ci­as. Pople for­ne­ceu o seu pro­gra­ma de com­pu­ta­dor GAUSSIAN para inves­ti­ga­do­res (publi­ca­do pela pri­mei­ra vez em 1970). Mais desen­vol­vi­do, ago­ra é usa­do por milha­res de quí­mi­cos em todo o mundo.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1926, Narin­der Singh Kapany. Este físi­co índio-ame­ri­ca­no é ampla­men­te reco­nhe­ci­do como o pai da fibra ópti­ca. Ele usou o ter­mo fibra ópti­ca para a tec­no­lo­gia que trans­mi­te luz atra­vés de finos fios de vidro em dis­po­si­ti­vos de endos­co­pia, linhas tele­fó­ni­cas de alta capa­ci­da­de que muda­ram os mun­dos médi­co, de comu­ni­ca­ções e de negó­ci­os. Enquan­to cres­cia em Deh­ra­dun, no nor­te da Índia, um pro­fes­sor o infor­mou que a luz via­ja­va ape­nas em linha rec­ta. Ele enca­rou isso como um desa­fio e fez do estu­do da luz a sua vida pro­fis­si­o­nal, ini­ci­al­men­te no Impe­ri­al Col­le­ge, em Lon­dres. Em 2 de Janei­ro de 1954, a Natu­re publi­cou o seu rela­tó­rio de trans­mis­são bem-suce­di­da de ima­gens atra­vés de paco­tes de fibra óptica.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1930, Micha­el Col­lins. Este astro­nau­ta dos EUA, nas­ci­do em Roma, Itá­lia, era o pilo­to do módu­lo de coman­do Apol­lo 11 em órbi­ta, enquan­to Neil Arms­trong e Edwin Aldrin cami­nha­vam na Lua. Selec­ci­o­na­do como astro­nau­ta da NASA em outu­bro de 1963, a pri­mei­ra mis­são de Col­lins foi como pilo­to reser­va da Gemi­ni VII. Como pilo­to da mis­são Gemi­ni X de três dias, lan­ça­da em 18 de Julho de 1966, ele atra­cou com o veí­cu­lo-alvo Age­na lan­ça­do sepa­ra­da­men­te e fez duas cami­nha­das espa­ci­ais, recu­pe­ran­do equi­pa­men­tos de detec­ção de micro­me­te­o­ri­tos da Age­na. Na pri­mei­ra mis­são de ater­ra­gem lunar da Apol­lo 11, lan­ça­da em 16 de Julho de 1969, ele per­ma­ne­ceu em órbi­ta enquan­to Arms­trong e Aldrin per­cor­ri­am a super­fí­cie da Lua. A sua habi­li­da­de, a recu­pe­rar a Eagle e devol­ver o orbi­ta­dor à Ter­ra, era vital para o suces­so da missão.

Nes­ta sema­na que pas­sou come­mo­ram-se os 50 anos des­de que foi fei­ta a pri­mei­ra liga­ção entre com­pu­ta­do­res na ARPANET, a rede per­cur­so­ra da Inter­net. A tro­ca de paco­tes da ARPANET foi base­a­da em pro­je­tos do cien­tis­ta bri­tâ­ni­co Donald Davi­es e Lawren­ce Roberts do Lin­coln Labo­ra­tory. Ini­ci­al­men­te, a ARPANET con­sis­tia em qua­tro pro­ces­sa­do­res de men­sa­gens de inter­fa­ce (IMPs) loca­li­za­dos na Uni­ver­si­da­de da Cali­fór­nia em Los Ange­les, o Aug­men­ta­ti­on Rese­ar­ch Cen­ter do Stan­ford Rese­ar­ch Ins­ti­tu­te, a Uni­ver­si­da­de da Cali­fór­nia em San­ta Bar­ba­ra e no Depar­ta­men­to de Ciên­cia da Com­pu­ta­ção da Uni­ver­si­da­de de Utah.
A pri­mei­ra men­sa­gem na ARPANET foi envi­a­da pelo pro­gra­ma­dor da UCLA Char­les S Kli­ne às 22:30 do dia 29 de Outu­bro, do Boel­ter Hall do cam­pus para o com­pu­ta­dor SDS 940 do Stan­ford Rese­ar­ch Institute.

Tam­bém nes­ta sema­na que pas­sou foi lan­ça­da a nova ver­são da Dis­tri­bui­ção Fedo­ra. O Fedo­ra 31 este­ve em desen­vol­vi­men­to nos últi­mos seis meses e, após um atra­so de uma sema­na, final­men­te che­gou com alguns dos mais recen­tes e melho­res softwa­res de códi­go aber­to e tec­no­lo­gi­as GNU / Linux, incluin­do o ambi­en­te de desk­top GNOME 3.34, o Ker­nel Linux 5.3 , Glibc 2.30, Python 3 e Node.js 12. Adi­ci­o­nal­men­te esta é a pri­mei­ra ver­são que não inclui supor­te para equi­pa­men­tos de 32-bits.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker. É apre­sen­ta­da a revis­ta Mag­PI Nº87 de Novem­bro e o livro “Get Star­ted with Rasp­ber­ry Pi”.

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Newsletter Nº234

Newsletter Nº234
News­let­ter Nº234

Faz hoje anos que nas­cia, em 1804, Wilhelm Edu­ard Weber. Este Físi­co ale­mão inves­ti­gou o mag­ne­tis­mo ter­res­tre. Duran­te seis anos, Weber tra­ba­lhou em estrei­ta cola­bo­ra­ção com Carl Gauss. Weber desen­vol­veu mag­ne­tó­me­tros sen­sí­veis, um telé­gra­fo elec­tro­mag­né­ti­co (1833) e outros ins­tru­men­tos mag­né­ti­cos duran­te esse perío­do. O seu tra­ba­lho pos­te­ri­or sobre a razão entre as uni­da­des de car­ga elec­tro­di­nâ­mi­cas e elec­tros­tá­ti­cas mos­trou-se extre­ma­men­te impor­tan­te e foi cru­ci­al para James Clerk Maxwell na sua teo­ria elec­tro­mag­né­ti­ca da luz. (Weber des­co­briu que a pro­por­ção era de 3,1074 x 108 m / s, mas não notou o fac­to de estar pró­xi­ma da velo­ci­da­de da luz.) Os últi­mos anos de Weber foram dedi­ca­dos ao tra­ba­lho em elec­tro­di­nâ­mi­ca e na estru­tu­ra eléc­tri­ca da maté­ria. A uni­da­de mag­né­ti­ca, Weber, rece­beu o nome dele.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1854, Hen­drik Wil­lem Bakhuis-Roo­ze­bo­om. Este Físi­co holan­dês divul­gou a regra da fase de Gibbs por toda a Euro­pa. Ten­do ori­gi­nal­men­te ouvi­do falar de Van der Waals, Bakhuis-Roo­ze­bo­om con­ver­teu a teo­ria de Gibbs em prá­ti­ca. Enquan­to Gibbs rara­men­te expe­ri­men­ta­ra, Bakhuis-Roo­ze­bo­om fazia todos os tipos de medi­ções que ser­vi­am para pro­var a vali­da­de da regra de fase e, além dis­so, ela­bo­rou os deta­lhes da sua apli­ca­ção a mui­tos casos indi­vi­du­ais. A quí­mi­ca moder­na das ligas bene­fi­cia mui­to com a ampli­fi­ca­ção do enten­di­men­to da regra das fases.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1873, Edmund Tay­lor Whit­ta­ker. Este Mate­má­ti­co inglês fez con­tri­bui­ções pio­nei­ras para a área de fun­ções espe­ci­ais, que é de par­ti­cu­lar inte­res­se na físi­ca mate­má­ti­ca. Whit­ta­ker mais conhe­ci­do pelo seu tra­ba­lho em aná­li­se, em par­ti­cu­lar aná­li­se numé­ri­ca, mas ele tam­bém tra­ba­lhou na mecâ­ni­ca celes­te e na his­tó­ria da mate­má­ti­ca apli­ca­da e da físi­ca. Ele escre­veu arti­gos sobre fun­ções algé­bri­cas e fun­ções auto­mór­fi­cas. Os seus resul­ta­dos em equa­ções dife­ren­ci­ais par­ci­ais incluí­ram uma solu­ção geral da equa­ção de Lapla­ce em três dimen­sões numa for­ma espe­cí­fi­ca e a solu­ção da equa­ção de onda. No lado apli­ca­do da mate­má­ti­ca, ele esta­va inte­res­sa­do na teo­ria da rela­ti­vi­da­de e tam­bém tra­ba­lhou em teo­ria electromagnética.

Faz tam­bém anos hoje que nas­cia, em 1906, Alek­san­dr Osi­po­vi­ch Gel­fond. Este Mate­má­ti­co rus­so cri­ou téc­ni­cas bási­cas no estu­do de núme­ros trans­cen­den­tais (núme­ros que não podem ser expres­sos como raiz ou solu­ção de uma equa­ção algé­bri­ca com coe­fi­ci­en­tes raci­o­nais). Ele avan­çou pro­fun­da­men­te na teo­ria dos núme­ros trans­cen­den­tais e na teo­ria da inter­po­la­ção e apro­xi­ma­ção de fun­ções variá­veis com­ple­xas. Ele esta­be­le­ceu o carác­ter trans­cen­den­tal de qual­quer núme­ro da for­ma ab, onde a é um núme­ro algé­bri­co dife­ren­te de 0 ou 1 e b é qual­quer núme­ro algé­bri­co irra­ci­o­nal, que ago­ra é conhe­ci­do como teo­re­ma de Gel­fond. Esta decla­ra­ção resol­veu sete dos 23 pro­ble­mas famo­sos que tinham sido colo­ca­dos pelo mate­má­ti­co ale­mão David Hil­bert em 1900.

Faz igual­men­te anos hoje que nas­cia, em 1911 — Natha­ni­el Wyeth. Este Quí­mi­co e inven­tor nor­te-ame­ri­ca­no cri­ou a gar­ra­fa de plás­ti­co PET. A sua paten­te foi atri­buí­da a Du Pont e des­cre­veu essas gar­ra­fas como “úteis para engar­ra­far líqui­dos sob pres­são, como bebi­das gasei­fi­ca­das” que tinham “exce­len­tes pro­pri­e­da­des de resis­tên­cia, são resis­ten­tes ao impac­to, e são capa­zes de reter líqui­dos sob pres­sões de até 100 psig ”(US No. 3.733.309, publi­ca­do em 15 de maio de 1973). Foi o pri­mei­ro plás­ti­co ade­qua­do para arma­ze­nar bebi­das gasei­fi­ca­das que era segu­ro o sufi­ci­en­te para aten­der aos requi­si­tos de segu­ran­ça ali­men­tar. As suas outras con­tri­bui­ções inclu­em o desen­vol­vi­men­to de equi­pa­men­tos de pro­ces­sa­men­to de polí­me­ros, fibras têx­teis sin­té­ti­cas e outros pro­du­tos plásticos.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1932, Pier­re-Gil­les de Gen­nes. Este físi­co fran­cês rece­beu o Pré­mio Nobel de Físi­ca de 1991 por “des­co­brir que méto­dos desen­vol­vi­dos para estu­dar fenó­me­nos de ordem em sis­te­mas sim­ples podem ser gene­ra­li­za­dos para for­mas mais com­ple­xas de maté­ria, em par­ti­cu­lar cris­tais e polí­me­ros líqui­dos”. Ele des­cre­veu mate­ma­ti­ca­men­te como, por exem­plo, dipo­los mag­né­ti­cos, molé­cu­las lon­gas ou cadei­as de molé­cu­las podem, sob cer­tas con­di­ções, for­mar esta­dos orde­na­dos e o que acon­te­ce quan­do eles pas­sam de um esta­do orde­na­do para um esta­do desor­de­na­do. Tais mudan­ças de ordem ocor­rem quan­do, por exem­plo, um íman aque­ci­do muda de um esta­do no qual todos os peque­nos ímans ató­mi­cos são ali­nha­dos em para­le­lo a um esta­do desor­de­na­do no qual os ímans são ori­en­ta­dos aleatoriamente.

Nes­ta sema­na que pas­sou a NASA anun­ci­ou que ain­da não con­se­guiu avis­tar a son­da Indi­a­na que se terá des­pe­nha­do na super­fí­cie da Lua. O Lunar Recon­nais­san­ce Orbi­ter da NASA pas­sou pelo local de pou­so da nave Vikram pela segun­da vez e nova­men­te foi inca­paz de detec­tar o veí­cu­lo. Este fazia par­te da mis­são Chan­draya­an 2 da Índia e, em 6 de Setem­bro, deve­ria ater­rar sua­ve­men­te na super­fí­cie da lua e ini­ci­ar duas sema­nas de inves­ti­ga­ções cien­tí­fi­cas, incluin­do a ins­ta­la­ção de um veí­cu­lo espa­ci­al. Mas no final des­se pro­ces­so, a nave ficou em silên­cio. A agên­cia espa­ci­al da Índia dis­se que avis­tou a son­da logo após o supos­to aci­den­te, mas não for­ne­ceu mais detalhes.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sos pro­je­tos de maker assim como um mode­lo 3D que pode­rá ser útil. São apre­sen­ta­das as revis­tas Hacks­pa­ce Maga­zi­ne nº 24 de Novem­bro e a newe­lec­tro­nics de 10 de Outu­bro de 2019.

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