Newsletter Nº268

Newsletter Nº268
News­let­ter Nº268

Faz hoje anos que nas­cia, em 1799 o astró­no­mo inglês Wil­li­am Las­sell. Ele cons­truiu seu pró­prio teles­có­pio de 24″ de diâ­me­tro e cri­ou equi­pa­men­tos movi­dos a vapor para polir o espe­lho de metal de espe­cu­lo. Este teles­có­pio foi o pri­mei­ro do seu tama­nho a ser mon­ta­do “equi­ta­ti­va­men­te” para faci­li­tar a obser­va­ção das estre­las. Ele des­co­briu Tri­ton, uma lua de Nep­tu­no, e Ari­el e Umbri­el, saté­li­tes de Úra­no. Mais tar­de, Las­sell cons­truiu um teles­có­pio de 48″ de diâ­me­tro com o mes­mo design e transportou‑o para Mal­ta para obser­va­ções com céu mais claro.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1918 o quí­mi­co ame­ri­ca­no Jero­me Kar­le. Ele par­ti­lhou o pré­mio Nobel de quí­mi­ca em 1985 (com Her­bert A. Haupt­man) pelas “suas rea­li­za­ções notá­veis no desen­vol­vi­men­to de méto­dos direc­tos para a deter­mi­na­ção de estru­tu­ras cris­ta­li­nas”. O seu tra­ba­lho pos­si­bi­li­tou a deter­mi­na­ção de estru­tu­ras de cris­tal 3D, como molé­cu­las de hor­mó­ni­os, vita­mi­nas e anti­bió­ti­cos. Ele come­çou a sua car­rei­ra com um bre­ve perío­do em Chi­ca­go, no iní­cio da déca­da de 1940, a tra­ba­lhar para o Pro­jec­to Manhat­tan, desen­vol­ven­do a bom­ba ató­mi­ca, e então jun­tou-se à equi­pa do Labo­ra­tó­rio de Pes­qui­sa Naval em 1946. Ele tor­nou-se o cien­tis­ta che­fe do Labo­ra­tó­rio de Estru­tu­ra da Maté­ria. em 1968.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1926 o astró­no­mo ame­ri­ca­no Allan San­da­ge. Jun­ta­men­te com Tho­mas A. Matthews des­co­briu, em 1960, a pri­mei­ra iden­ti­fi­ca­ção ópti­ca de uma fon­te de rádio qua­se-este­lar (qua­sar), um objec­to seme­lhan­te a uma estre­la que é um for­te emis­sor de ondas de rádio. Embo­ra fos­se uma fon­te estra­nha de emis­são de rádio, sob luz visí­vel, pare­cia uma estre­la fra­ca. No entan­to, este objec­to emi­tia ondas de rádio e radi­a­ção ultra­vi­o­le­ta mais inten­sas do que uma estre­la típica.

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1932, o quí­mi­co ame­ri­ca­no Dudley R. Hers­ch­ba­ch. Ele foi pio­nei­ro no uso de fei­xes mole­cu­la­res para elu­ci­dar os pro­ces­sos de reac­ções quí­mi­cas. Este estu­do da dinâ­mi­ca da reac­ção deta­lha a sequên­cia de even­tos e esta­dos de ener­gia dos áto­mos e molé­cu­las. Pelos seus tra­ba­lhos rece­beu o Pré­mio Nobel da quí­mi­ca em 1986 (Jun­ta­men­te com Yuan T. Lee e John C. Polanyi).

Nes­ta sema­na que pas­sou foi lan­ça­da a ver­são 1.8.13 do Ardui­no IDE. De entre as inú­me­ras cor­rec­ções de erros, esta ver­são intro­duz uma melho­ria sig­ni­fi­ca­ti­va na orga­ni­za­ção do menu de pla­cas lis­ta­das no Menu “Tools”.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos assim como pro­je­tos de maker.

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Newsletter Nº267

Newsletter Nº267
News­let­ter Nº267

Faz hoje anos que nas­cia, em 1842 o quí­mi­co, enge­nhei­ro e inven­tor ale­mão Carl von Lin­de. Foi ele que inven­tou a refri­ge­ra­ção mecâ­ni­ca. O seu pri­mei­ro equi­pa­men­to de refri­ge­ra­ção foi tes­ta­do numa cer­ve­ja­ria de Muni­que. Fabri­car cer­ve­ja de boa qua­li­da­de reque­ria tem­pe­ra­tu­ras bai­xas, limi­tan­do a fabri­ca­ção ao inver­no ou em porões pro­fun­dos com o uso de gran­des quan­ti­da­des de gelo em blo­co. Com a inven­ção da refri­ge­ra­ção por Lin­de, a fabri­ca­ção de cer­ve­ja tor­nou-se sazo­nal­men­te inde­pen­den­te. Lin­de tam­bém inven­tou um pro­ces­so con­tí­nuo de lique­fa­ção de gases em gran­des quan­ti­da­des, o que pro­por­ci­o­nou ímpe­to e mei­os para a rea­li­za­ção de pes­qui­sas cien­tí­fi­cas a bai­xas tem­pe­ra­tu­ras e vácuo mui­to alto.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1967, o físi­co fran­cês Char­les Fabry. Ele era espe­ci­a­li­za­do em ópti­ca, desen­vol­ven­do méto­dos para a medi­ção pre­ci­sa dos efei­tos de inter­fe­rên­cia. Ele tra­ba­lhou com Alfred Pérot, duran­te 1896–1906, no dese­nho e uso de um dis­po­si­ti­vo conhe­ci­do como inter­fe­ro­me­tro Fabry-Pérot, espe­ci­fi­ca­men­te para espec­tros­co­pia de alta reso­lu­ção, com­pos­to por duas pla­cas de vidro fina­men­te pra­te­a­das colo­ca­das em para­le­lo, pro­du­zin­do inter­fe­rên­cia devi­do a múl­ti­plas refle­xões. Em 1913, Fabry demons­trou que o ozó­nio é abun­dan­te na atmos­fe­ra supe­ri­or e é res­pon­sá­vel por fil­trar a radi­a­ção ultra­vi­o­le­ta do Sol, pro­te­gen­do a vida na super­fí­cie da Ter­ra da mai­o­ria de seus efei­tos nocivos.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1910, o oce­a­nó­gra­fo, bió­lo­go mari­nho e explo­ra­dor oceâ­ni­co Jac­ques Cous­te­au. Ele ficou conhe­ci­do pelas suas exten­sas inves­ti­ga­ções nos oce­a­nos. Foi co-inven­tor do aqua­lung que tor­nou pos­sí­vel o mer­gu­lho autó­no­mo (1943). Cous­te­au desen­vol­veu a série Conshelf de habi­tats tri­pu­la­dos, o Diving Sau­cer, um pro­ces­so de tele­vi­são subaquá­ti­ca e vári­as outras pla­ta­for­mas e ins­tru­men­tos espe­ci­a­li­za­dos da ciên­cia do oce­a­no. Em 1945, ele fun­dou o Gru­po de Pes­qui­sa Sub­ma­ri­na da Mari­nha Fran­ce­sa. Ele modi­fi­cou um caça-minas de madei­ra da Segun­da Guer­ra Mun­di­al no navio de pes­qui­sa Calyp­so, em 1950. Veri­fi­cou-se que uma cúpu­la de obser­va­ção adi­ci­o­na­da ao pé do arco de Calyp­so aumen­ta­va a esta­bi­li­da­de, a velo­ci­da­de e a efi­ci­ên­cia de com­bus­tí­vel do navio.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1937, o Mate­má­ti­co ame­ri­ca­no David Mum­ford. Ele rece­beu a Meda­lha Fields em 1974 pelo seu tra­ba­lho em geo­me­tria algé­bri­ca. Nos anos 80, ele vol­tou-se para a mate­má­ti­ca apli­ca­da com a per­gun­ta “Exis­te uma abor­da­gem mate­má­ti­ca para enten­der o pen­sa­men­to e o cére­bro?” Isso faz par­te da “Teo­ria dos Padrões”, apre­sen­ta­da por Ulf Gre­nan­der nos anos 70, para for­ne­cer um cená­rio teó­ri­co para um gran­de núme­ro de idei­as, téc­ni­cas e resul­ta­dos rela­ci­o­na­dos a cam­pos como visão com­pu­ta­ci­o­nal, reco­nhe­ci­men­to de fala, pro­ces­sa­men­to de ima­gem e sinal acús­ti­co, padrão reco­nhe­ci­men­to e seu lado esta­tís­ti­co, redes neu­ro­nais e par­tes da inte­li­gên­cia artificial.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1945, o enge­nhei­ro e inven­tor fran­cês Roland More­no. Ficou conhe­ci­do por ter inven­ta­do o smart card usa­do por ban­cos, super­mer­ca­dos, pos­tos de gaso­li­na, car­tões SIM de tele­fo­nes celu­la­res, cabi­nes tele­fó­ni­cas públi­cas, docu­men­tos de iden­ti­da­de e car­tas de condução.

Nes­ta sema­na que pas­sou foi anun­ci­a­da a nova PS5. A nova con­so­la da Sony virá ini­ci­al­men­te em bran­co, com por­me­no­res pre­tos e azul, e vai ter duas ver­sões: uma com supor­te para for­ma­to físi­co Ultra HD Blu-ray e outra para for­ma­to digital.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos assim como pro­je­tos de maker. É apre­sen­ta­da a revis­ta new­se­lec­tro­nics de 9 de Junho.

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Newsletter Nº266

Newsletter Nº266
News­let­ter Nº266

Faz hoje anos que nas­cia, em 1756 o quí­mi­co fran­cês Jean-Antoi­ne Chap­tal. Ele foi o autor do pri­mei­ro livro sobre quí­mi­ca indus­tri­al. Foi tam­bém ele que deu o nome “nitro­gé­nio”. A sua acti­vi­da­de téc­ni­ca abran­geu um amplo cam­po, como melho­ri­as na fabri­ca­ção de áci­do sul­fú­ri­co, sali­tre para pól­vo­ra, açú­car de raiz de beter­ra­ba, vinho, tin­gi­men­to, bran­que­a­men­to entre outras coi­sas. Ele foi o pri­mei­ro a pro­du­zir comer­ci­al­men­te áci­do sul­fú­ri­co na Fran­ça na sua fábri­ca em Mont­pel­li­er. A sua car­rei­ra abran­geu o perío­do tem­pes­tu­o­so da Revo­lu­ção Fran­ce­sa. Ele foi pre­so, mas teve mais sor­te do que o bri­lhan­te Antoi­ne Lavoi­si­er (que foi gui­lho­ti­na­do) e depois liber­ta­do para gerir as obras de sali­tre em Gre­nel­le. Ele tam­bém aju­dou a orga­ni­zar a intro­du­ção do sis­te­ma métrico.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1877, o quí­mi­co ale­mão Hein­ri­ch Otto Wie­land. Ele ganhou do Pré­mio Nobel de Quí­mi­ca de 1927 pelos seus estu­dos de quí­mi­ca de este­rói­des, nos quais deter­mi­nou a estru­tu­ra mole­cu­lar dos áci­dos bili­a­res. Ele tam­bém é conhe­ci­do por estu­dar a con­ver­são de ali­men­tos em ener­gia. Em 1912, ele come­çou a tra­ba­lhar em áci­dos bili­a­res, secre­ções do fíga­do conhe­ci­das há qua­se um sécu­lo por con­sis­ti­rem num gran­de núme­ro de subs­tân­ci­as. Ele estu­dou três deles: áci­do cóli­co, áci­do deso­xi­có­li­co e áci­do lito­có­li­co, des­co­brin­do que todos eram este­rói­des, mui­to seme­lhan­tes entre si, e todos con­ver­tí­veis em áci­do colâ­ni­co. Depois de 1921, ele estu­dou alguns alca­lói­des curi­o­sos, incluin­do toxi­fe­ri­na (ingre­di­en­te acti­vo do cura­re), bufo­ta­li­na (no vene­no de sapos) e faloi­di­na e ama­ti­na (ingre­di­en­tes vene­no­sos no mor­tí­fe­ro cogu­me­lo amanita).

Por fim, faz anos hoje que nas­cia, em 1910, o inven­tor inglês Chris­topher Coc­ke­rell. Ele é res­pon­sá­vel pela inven­ção do hover­craft. Ele era enge­nhei­ro elec­tro­téc­ni­co na Mar­co­ni Com­pany (1935–50), onde tra­ba­lhou em equi­pa­men­tos de nave­ga­ção aérea e radar. Pos­te­ri­or­men­te ele cri­ou um negó­cio de alu­guer de bar­cos. Con­si­de­ran­do o arras­to da água no cas­co de um bar­co, ele teve a ideia de ele­var o bar­co numa almo­fa­da de ar. Em 1954, ele rea­li­zou um tes­te cru­ci­al usan­do balan­ças de cozi­nha, latas e um aspi­ra­dor de pó para mos­trar que uma cor­ren­te de ar pode­ria pro­du­zir a ele­va­ção neces­sá­ria. No ano seguin­te, ele cons­truiu um mode­lo de madei­ra bal­sa em fun­ci­o­na­men­to com um motor de aero­na­ve. O pri­mei­ro pro­tó­ti­po em esca­la real, o SR-N1, pesa­va 7 tone­la­das e era capaz de 60 nós. Atra­ves­sou o Canal da Man­cha em 1959 (com Coc­ke­rell a bor­do). O Hover­craft entrou em ser­vi­ço regu­lar entre canais em 1968.

Nes­ta sema­na que pas­sou, e após um adi­a­men­to de dias, foi final­men­te lan­ça­do o fogue­tão da Spa­ceX, com dois astro­nau­tas a bor­do, em direc­ção à esta­ção espa­ci­al inter­na­ci­o­nal. No dia 30 cum­priu-se mais um pas­so his­tó­ri­co na con­quis­ta espa­ci­al quan­do astro­nau­tas nor­te-ame­ri­ca­nos foram lan­ça­dos den­tro de um fogue­tão comer­ci­al. A nave Crew Dra­gon trans­por­tou Robert Behn­ken e Dou­glas Hur­ley, sen­do a pri­mei­ra mis­são de tes­te com tri­pu­lan­tes huma­nos. Deno­mi­na­da de Spa­ceX Demo‑2 esta mis­são tem como objec­ti­vo tes­tar o voo do ini­cio ao fim para vali­dar a capa­ci­da­de de trans­por­te de tri­pu­la­ção, duran­te o lan­ça­men­to, em órbi­ta, na aco­pla­gem e na aterragem.

Tam­bém nes­ta sema­na que pas­sou foi lan­ça­do o Ker­nel 5.7 do Linux. Depois de sete RC foi dado o “sign-off” para a pri­mei­ra ver­são ofi­ci­al des­ta fami­li­ar de Ker­nels. As prin­ci­pais novi­da­des são melho­ri­as diver­sas na arqui­tec­tu­ra ARM de 64-bits, melho­ria do supor­te de HDR/OLED nome­a­da­men­te o con­tro­lo do Bac­klight, foram tam­bém intro­du­zi­das melho­ri­as diver­sas no sis­te­ma de I/O, novo dri­ver de filesys­tem exFAT, actu­a­li­za­ções dos filesys­tems F2FS, XFS e Btrfs, supor­te para o Apple USB Fast Char­ge, supor­te para novos dis­po­si­ti­vos de hard­ware de som, assim como mui­tas outras melhorias.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos assim como pro­je­tos de maker.

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Newsletter Nº265

Newsletter Nº265
News­let­ter Nº265

Faz hoje anos que nas­cia, em 1895, o astró­no­mo ale­mão Rudolph Min­kows­ki. Ele estu­dou espec­tros, dis­tri­bui­ções e movi­men­tos de nebu­lo­sas pla­ne­tá­ri­as e mais que dupli­cou o núme­ro conhe­ci­do. Ele inves­ti­gou novas e super-novas e seus rema­nes­cen­tes, espe­ci­al­men­te a físi­ca e a expan­são da Nebu­lo­sa de Cân­cer (um rema­nes­cen­te pul­sar). Com Wal­ter Baa­de, Min­kows­ki divi­diu as super-novas nos tipos I e II com base nas carac­te­rís­ti­cas espec­trais e iden­ti­fi­ca­ram con­tra-par­tes ópti­cas de mui­tas das pri­mei­ras fon­tes de rádio, incluin­do Cyg­nus A, Vir­go A (M87), Per­seus A (NGC 1275) e Cen­tau­rus A (NGC 5128). Pou­co antes de se refor­mar, ele encon­trou o que foi duran­te anos o mai­or des­vio para o ver­me­lho conhe­ci­do numa galá­xia. Ele foi pre­mi­a­do com a Meda­lha Bru­ce em 1961 por ser­vi­ços dis­tin­tos à astronomia.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1911, o físi­co ame­ri­ca­no Alfred O. C. Nier. Ele refi­nou o pro­ces­so espec­tro­mé­tri­co de mas­sa para dis­tin­guir isó­to­pos. Em 1934, com Lyman T. Aldri­ch, ele apli­cou o decai­men­to do potás­sio-40 ao árgon-40 para medir a ida­de dos mate­ri­ais geo­ló­gi­cos. Ele des­co­briu (1936–38) uma série de novos isó­to­pos de tão bai­xa abun­dân­cia que não tinham sido detec­ta­dos ante­ri­or­men­te, incluin­do S36, Ca46, Ca48 e Os186. Nier mos­trou como a pro­por­ção de isó­to­pos radi­o­ac­ti­vos de urâ­nio e seus pro­du­tos de decom­po­si­ção era um segun­do méto­do para esti­mar a ida­de das rochas. Duran­te a Segun­da Guer­ra Mun­di­al, com outros, ele mos­trou (1940) que o urâ­nio-235 mais raro sofre fis­são, o que não é comum no U‑238.

Faz igual­men­te hoje anos que nas­cia, em 1917, o inven­tor e escri­tor ame­ri­ca­no Edgar Vill­chur. Ele ficou conhe­ci­do pela sua inven­ção em 1954 do alti­fa­lan­te de sus­pen­são acús­ti­ca que revo­lu­ci­o­nou o cam­po de equi­pa­men­tos de alta fidelidade.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1930, o astró­no­mo ame­ri­ca­no Frank Dra­ke. Ele for­mu­lou a Equa­ção com o seu nome para esti­mar o núme­ro de civi­li­za­ções tec­no­ló­gi­cas que podem exis­tir na galá­xia Via Lác­tea, N = R * × fp × ne × fl × fi × fc × L. Usan­do supo­si­ções plau­sí­veis para os parâ­me­tros, Dra­ke con­cluiu que tal­vez 10 pla­ne­tas na nos­sa galá­xia pos­sam ter sinais detec­tá­veis ori­gi­ná­ri­os da vida. Em 1960, Dra­ke lide­rou a pri­mei­ra pes­qui­sa, o Pro­jec­to Ozma, de dois meses, para escu­tar padrões em ondas de rádio com um padrão com­ple­xo e orde­na­do, que se supõe repre­sen­tar men­sa­gens de algu­ma inte­li­gên­cia extra­ter­res­tre. Carl Sagan e Dra­ke pro­jec­ta­ram as pla­cas do Pio­ne­er 10 e Pio­ne­er 11 com o objec­ti­vo de cum­pri­men­tar e infor­mar qual­quer vida extra­ter­res­tre que pudes­se encon­trar os vasos depois que eles dei­xas­sem o sis­te­ma solar. Foi tam­bém fun­da­dor da ini­ci­a­ti­va SETI (sear­ch for extra­ter­res­tri­al intelligence).

Nes­ta sema­na que pas­sou a fun­da­ção Rasp­ber­ry Pi anun­ci­ou uma nova ver­são da sua pla­ca Rasp­ber­ry Pi 4. Ten­do o Rasp­ber­ry Pi 4 qua­se um ano e ten­do ven­das de cer­ta de 3 milhões de uni­da­des ven­di­das foi apre­sen­ta­da mais uma vari­an­te des­te mode­lo — uma pla­ca Rasp­ber­ry Pi 4 com 8GB de memó­ria. Isto foi pos­sí­vel, por­que o chip usa­do no Rasp­ber­ry Pi 4 per­mi­te ende­re­çar até 16GB de memó­ria. Para com­por­tar o neces­sá­rio aumen­to de con­su­mo ener­gé­ti­co foram tam­bém fei­tas alte­ra­ções no sis­te­ma de ali­men­ta­ção da placa.

Tam­bém nes­ta que pas­sou, abor­tou a ten­ta­ti­va de lan­çar pela pri­mei­ra vez para o espa­ço astro­nau­tas den­tro dum vei­cu­lo espa­ci­al cons­truí­do pela Spa­ceX. O Crew Dra­gon deve­ria ter sido lan­ça­do com os astro­nau­tas Bob Behn­ken e Doug Hur­ley esta quar­ta-fei­ra com des­ti­no à esta­ção espa­ci­al Inter­na­ci­o­nal mas as con­di­ções mete­o­ro­ló­gi­cas adver­sas impe­di­ram o lan­ça­men­to. Vai ser fei­to uma nova ten­ta­ti­va já nes­te sába­do 30 de Maio as 15:22 EST.

Por fim, nes­ta sema­na que pas­sou a ten­ta­ti­va de lan­ça­men­to do fogue­tão Laun­che­rO­ne da Vir­gin Orbit, a par­tir de um avião, falhou. Após o fogue­tão ter sido lar­ga­do do Boeing 747 — “Cos­mic Girl” — não seguiu com o pla­no de voo e aca­bou por cair. O fogue­tão deve­ria cair por alguns segun­dos antes que o pri­mei­ro de seus dois está­gi­os se infla­mas­se e o impul­si­o­nas­se pela cos­ta em direc­ção ao pólo sul para a inser­ção de sua car­ga de demons­tra­ção numa órbi­ta bai­xa da Terra.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos assim como pro­je­tos de maker. São apre­sen­ta­das as revis­tas Mag­PI Nº 94 de Junho e new­se­lec­tro­nics de 26 de Maio.

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Newsletter Nº264

Newsletter Nº264
News­let­ter Nº264

Faz hoje anos que nas­cia, em 1792, o enge­nhei­ro e mate­má­ti­co fran­cês Gus­ta­ve-Gas­pard Cori­o­lis. Foi ele que des­cre­veu a for­ça que tem o seu nome — Cori­o­lis, um efei­to de movi­men­to num cor­po em rota­ção, de suma impor­tân­cia para mete­o­ro­lo­gia, balís­ti­ca e oce­a­no­gra­fia. Enquan­to as dife­ren­ças de pres­são ten­dem a empur­rar ven­tos em cami­nhos rec­tos, os ven­tos seguem cami­nhos cur­vos pela Ter­ra. Em 1835, Cori­o­lis pri­mei­ro deu uma des­cri­ção mate­má­ti­ca do efei­to, dan­do seu nome à for­ça Cori­o­lis. Enquan­to o ar come­ça a fluir de alta para bai­xa pres­são, a Ter­ra gira sob ela, fazen­do com que o ven­to pare­ça seguir um cami­nho cur­vo. No Hemis­fé­rio Nor­te, o ven­to vira à direi­ta de sua direc­ção de movi­men­to. No hemis­fé­rio sul, vira à esquer­da. A for­ça de Cori­o­lis é zero no equador.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1850, o vul­ca­no­lo­gis­ta, sis­mó­lo­go e clé­ri­go ita­li­a­no Giu­sep­pe Mer­cal­li. Ele cri­ou a Esca­la de Inten­si­da­de Mer­cal­li (1902), como uma melho­ria da Esca­la de Ros­si-Forel. Foi orde­na­do sacer­do­te cató­li­co roma­no e mais tar­de tor­nou-se pro­fes­sor no semi­ná­rio de Milão. A inten­si­da­de na esca­la de Mer­cal­li é esti­ma­da com base nas obser­va­ções de pes­so­as que sofre­ram o ter­re­mo­to. Usan­do alga­ris­mos roma­nos, varia de I para agi­ta­ção imper­cep­tí­vel a XII para des­trui­ção catas­tró­fi­ca de estru­tu­ras. A revi­são pro­du­zi­da em 1931 pelos sis­mó­lo­gos ame­ri­ca­nos, Har­ry Wood e Frank Neu­mann, é conhe­ci­da como Esca­la de Inten­si­da­de Modi­fi­ca­da Mer­cal­li, ago­ra em uso. Enquan­to “mag­ni­tu­de”, como na Esca­la Rich­ter, clas­si­fi­ca um ter­re­mo­to pela ener­gia libe­ra­da na fon­te, “inten­si­da­de” des­cre­ve os efei­tos locais expe­ri­men­ta­dos pelos obser­va­do­res em qual­quer local do epicentro.

Por fim, faz hoje anos que nas­cia, em 1858, o mate­má­ti­co e teó­ri­co fran­cês Édou­ard Gour­sat. Ele con­tri­buiu para a teo­ria das fun­ções, pseu­do-inte­grais e inte­grais hipe­re­líp­ti­cas e equa­ções dife­ren­ci­ais influ­en­ci­a­ram a esco­la fran­ce­sa de mate­má­ti­ca. O teo­re­ma de Cau­chy-Gour­sat defi­ne que a inte­gral de uma fun­ção em tor­no de um con­tor­no fecha­do sim­ples é zero se a fun­ção for ana­lí­ti­ca den­tro do con­tor­no. Cau­chy tinha esta­be­le­ci­do o teo­re­ma com a con­di­ção adi­ci­o­nal de que a deri­va­da da fun­ção era con­tí­nua. Em 1891, ele escre­veu Leçons sur l’in­té­gra­ti­on des équa­ti­ons aux déri­vées par­ti­el­les du pre­mi­er ordre. O tra­ba­lho mais conhe­ci­do de Gour­sat é o Cours d’a­naly­se mathé­ma­ti­que (1900–10), que intro­du­ziu mui­tos novos con­cei­tos de análise.

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