Newsletter Nº289

Newsletter Nº289
News­let­ter Nº289

Faz hoje anos que nas­cia, em 1746, o mate­má­ti­co e inven­tor fran­cês Jac­ques Char­les. Quan­do Ben­ja­min Fran­klin visi­tou a Fran­ça em 1779, Char­les foi ins­pi­ra­do a estu­dar físi­ca. Ele tor­nou-se um ora­dor elo­quen­te para audi­ên­ci­as não cien­tí­fi­cas. As suas pales­tras e demons­tra­ções atraí­ram cli­en­tes notá­veis e aju­da­ram a popu­la­ri­zar a teo­ria da elec­tri­ci­da­de de Fran­klin e outros novos con­cei­tos cien­tí­fi­cos. Com Anne-Jean e Nico­las Robert, ele fez vári­as subi­das de balão, e foi o pri­mei­ro a usar hidro­gé­nio para a encher balões (1783). Char­les inven­tou a mai­o­ria dos equi­pa­men­tos que ain­da são usa­dos nos balões de hoje. Por vol­ta de 1787 ele desen­vol­veu a lei de Char­les sobre a expan­são tér­mi­ca de gases que, para um gás em pres­são cons­tan­te, o seu volu­me é direc­ta­men­te pro­por­ci­o­nal à sua tem­pe­ra­tu­ra absoluta.

Faz tam­bém hoje anos que nas­cia, em 1842, o cien­tis­ta físi­co inglês John Wil­li­am Strutt, 3rd Baron Ray­leigh. Ele fez des­co­ber­tas fun­da­men­tais nos cam­pos da acús­ti­ca e ópti­ca que são fun­da­men­tais para a teo­ria da pro­pa­ga­ção de ondas em flui­dos. Ele rece­beu o Pré­mio Nobel de Físi­ca em 1904 pelas suas inves­ti­ga­ções sobre as den­si­da­des dos gases mais impor­tan­tes e o iso­la­men­to bem suce­di­do de árgon, um gás atmos­fé­ri­co inerte.

Nes­ta sema­na que pas­sou a Apple anun­ci­ou o chip mais pode­ro­so que já cri­ou e o pri­mei­ro chip pro­jec­ta­do espe­ci­fi­ca­men­te para o Mac. O M1 é opti­mi­za­do para sis­te­mas Mac nos quais o tama­nho peque­no e a efi­ci­ên­cia ener­gé­ti­ca são extre­ma­men­te impor­tan­tes. Como um sis­te­ma num chip (SoC), o M1 com­bi­na inú­me­ras tec­no­lo­gi­as pode­ro­sas num úni­co chip, e pos­sui uma arqui­tec­tu­ra de memó­ria uni­fi­ca­da para melhor desem­pe­nho e efi­ci­ên­cia dra­ma­ti­ca­men­te melho­ra­dos. O M1 é o pri­mei­ro chip de com­pu­ta­dor pes­so­al cons­truí­do usan­do tec­no­lo­gia de 5 nm e tem no seu inte­ri­or uma quan­ti­da­de sur­pre­en­den­te de 16 mil milhões de tran­sís­to­res, o máxi­mo que a Apple já colo­cou num chip. Ele tem o CPU core mais rápi­do do mun­do em silí­cio de bai­xa potên­cia, o melhor desem­pe­nho de CPU por watt do mun­do, os grá­fi­cos inte­gra­dos mais rápi­dos do mun­do num com­pu­ta­dor pes­so­al e um desem­pe­nho ino­va­dor de machi­ne lear­ning com o Apple Neu­ral Engi­ne. Como resul­ta­do, o M1 ofe­re­ce desem­pe­nho de CPU até 3,5x mais rápi­do, desem­pe­nho de GPU até 6x mais rápi­do e machi­ne lear­ning até 15x mais rápi­do, tudo isto per­mi­tin­do a vida útil da bate­ria até 2x mais lon­ga que os Macs da gera­ção ante­ri­or. Com seu pro­fun­do aumen­to de desem­pe­nho e efi­ci­ên­cia, o M1 dá o mai­or sal­to de todos os tem­pos para o Mac.

Na News­let­ter des­ta sema­na apre­sen­ta­mos diver­sas noti­ci­as, arti­gos cien­tí­fi­cos assim como pro­je­tos de maker. É apre­sen­ta­da a revis­ta newe­lec­tro­nics de 10 de Novembro.

Esta News­let­ter encon­tra-se mais uma vez dis­po­ní­vel no sis­te­ma docu­men­ta do altLab. Todas as News­let­ters encon­tram-se inde­xa­das no link.